https://periodicos.ufv.br/RCH/issue/feed Revista de Ciências Humanas 2024-10-14T00:00:00-03:00 Odemir Vieira Baêta odemirbaeta@ufv.br Open Journal Systems <p>A<strong> Revista de Ciências Humanas</strong>, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, editada desde 2001, é publicação semestral, com ênfase multidisciplinar. Tem como objetivo publicar trabalhos teóricos, práticos e de pesquisas desenvolvidos nas áreas de ciências humanas e sociais. Seu público são estudantes, professores, pesquisadores dessas áreas e o público em geral que se interesse pelas temáticas de sua cobertura. </p> https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19232 “Não sou eu uma professora?” 2024-07-04T09:21:46-03:00 Maria Simone Euclides maria.euclides@ufv.br Joselina da Silva joselinajo@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">Em uma discussão análoga ao discurso “Não sou eu uma mulher” de Sojourner Truth, o&nbsp; presente artigo tem por objetivo analisar e entender as tessituras realizadas por mulheres&nbsp; negras, doutoras e que hoje atuam como professoras universitárias e efetivas em&nbsp; instituições de Ensino Superior na região nordeste do Brasil, no Estado de Fortaleza. O&nbsp; mesmo trata-se de um recorte da pesquisa de doutorado intitulada “Mulheres negras,&nbsp; doutoras e professoras universitárias: trajetórias e conquistas”, defendida em 2017, pelo&nbsp; Programa de Pós Graduação em Educação, da Universidade Federal do Ceará – UFC.&nbsp;&nbsp;</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19247 Doutoras negras na academia 2024-07-04T11:27:44-03:00 Ana Cristina Conceição Santos ana.santos1@delmiro.ufal.br Maria Aparecida Silva marici_ufc@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo versa sobre o protagonismo de mulheres doutoras negras no espaço acadêmico, local hegemonicamente consagrado por um conhecimento eurocêntrico, masculino e elitista; entretanto, na atualidade, diante das conquistas do movimento social feminista, em particular do movimento de mulheres negras, esse cenário na academia vem sendo reconstituído por novos paradigmas. Nosso intuito é visibilizar a produção intelectual de quatro doutoras negras de diferentes áreas de produção do conhecimento, professoras universitárias, a partir da análise do currículo lattes e da breve trajetória do autorreconhecimento enquanto mulheres negras. Consideramos os estudos desenvolvidos numa perspectiva interseccional de modo a evidenciar que gênero, raça e classe, dentre outros, se constituem como categorias de análise para a elaboração e ressignificação dos conhecimentos.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19239 La interseccionalidad 2024-07-04T10:31:08-03:00 Lubi Granada Angulo lubigra@yahoo.com <p><span style="font-weight: 400;">El asunto central de este documento corresponde a la interseccionalidad, una teoría, que surge con el </span><em><span style="font-weight: 400;">black feminism</span></em><span style="font-weight: 400;"> o feminismo negro y se robustece con otros feminismos críticos.&nbsp; El universo construido alrededor de esta teoría, permite orientar el análisis a través de la perspectiva de diferentes autoras que dan luces en la configuración de la interseccionalidad como eje teórico que permite la comprensión de realidades sociales, cruzadas por múltiples categorías&nbsp; en distintos niveles de relación al interior del sistema educativo colombiano.&nbsp;</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19237 Doutora negra maranhense 2024-07-04T10:23:34-03:00 Raimunda Nonata da Silva Machado rainsmachado@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa modos de subjetivação (no sentido de tornar-se agente), a partir da noção de agenciamento de Molefi Asante (2009). É uma forma singular de problematizar e refletir sobre nossas próprias experiências como exercício político, pedagógico e epistemológico – como modo de conhecer a si mesmo. Reivindica produção de atividades intelectuais de denúncia às opressões e interessadas no desenvolvimento da capacidade de agir e criar condições de liberdade humana. Intersecciona estudos de gênero e raça, visando compreender as condições de existência das mulheres negras na sociedade brasileira e suas maneiras de apropriação dos espaços de prestígio social. Analisa as experiências acadêmicas de uma doutora nordestina, oriunda da zona rural da capital ludovicense, destacando um labirinto de possibilidades de produção de conhecimentos afrocentrados, enredando, pelo menos, duas trilhas: da formação e da intervenção/aprendizagem. O resultado, desse estudo, apresenta um labirinto que simboliza desafios, lutas, encontros e desencontros em travessias que organizam formas de intervenção socioeducacional como práticas de transgressão, resiliência, resistência e desobediência epistêmica.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19233 Azoilda Loretto da Trindade 2024-07-04T09:25:47-03:00 Gisele Rose da Silva rose.gisele@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Azoilda Loretto da Trindade foi uma intelectual, militante e educadora que com maestria conseguiu viver de forma plena e pujante essa tríade de ações. Pensar sobre a trajetória de Azo é compreender sua atuação no que tange a estruturação de uma sociedade que seja de fato antirracista, ressaltando sua trajetória de lutas no movimento negro e suas publicações de textos e livros que são atuais e necessários para as reflexões sobre o racismo no Brasil.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19245 Some notes on being a black woman in the academy in the United States 2024-07-04T11:15:41-03:00 Rosetta E. Ross rross@spelman.edu <p><span style="font-weight: 400;">I came of age during the watershed of changes in access to higher education that emerged during and after the U.S. Civil Rights Movement (CRM). These changes yielded broad financial support of higher education for previously excluded populations. </span><span style="font-weight: 400;">Mid-twentieth CRM gains opened the way for Black people from all social class settings to take advantage of educational opportunities at a rate unprecedented by any prior time in the nation’s history. </span><span style="font-weight: 400;">During the generation of my youth, in my community – as was true in many Black communities across the United States – education was lauded as the most certain way to improve one’s chances and station in life, despite realities of anti-Black racial discrimination. </span><span style="font-weight: 400;">My community’s affirmation of education and the post-CRM educational opportunities intersected to open the academy as a vocational context for me. </span><span style="font-weight: 400;">My journey to becoming a Black woman in the academy in the United States derived significantly from these two realities.</span><span style="font-weight: 400;"> In addition to shaping my vocation, the Black community of my youth and the Civil Rights Movement also shaped my world view. The civic commitments of my parents and the justice orientation of the CRM, inform my interpretations and imaginings of the world, orient my teaching, and enliven my scholarly work. What follows are some notes on interpretations of my journey as a Black woman in the academy that emerge from my world view.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19242 Pode uma professora negra pesquisar? 2024-07-04T11:06:25-03:00 Angela Ernestina Cardoso de Brito angelafro@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">Neste trabalho, por meio da autoetnografia, compartilho experiências de professora negra no interior de uma instituição universitária, não somente como possibilidade de dividir um conhecimento pessoal por meio da reflexão, mas sobretudo como componente político que objetiva requalificar a relação entre sujeito e observador, mostrando a importância da relação da experiência pessoal do pesquisador como forma de construir o conhecimento.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19238 El legado de Carlota 2024-07-04T10:27:24-03:00 Rosa Campoalegre Septien rosacips@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Bajo la inspiración de Carlota, uno de los símbolos de la resistencia afrocubana, me propuse desafiar el Decenio Internacional de los pueblos afrodescendientes, en lo adelante el Decenio, que auspiciado por Naciones Unidas transcurre desde el año 2015 y hasta el 2024. Él esperanzador en sus inicios, al colocar una oportunidad de justicia y derechos, ha resultado cauteloso e imperceptible en sus efectos para la mayoría de nuestros pueblos.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19236 Como las piezas fundamentales en un rompecabezas siempre cambiante 2024-07-04T10:14:42-03:00 Mariela Noles Cotito mi.nolesc@up.edu.pe <p><span style="font-weight: 400;">Habitar un cuerpo negro no es fácil. Esto es algo que compartimos todos los países de la diáspora africana. Habitarlo siendo además mujer, amplifica los desafíos. En el caso del Peru, la existencia de las mujeres nunca ha sido fácil. Desde el inicio de la república, las normas de carácter civil han servido para fundamentar institucionalmente una ciudadanía restringida, limitada y, en muchos casos, accesoria a la del varón. Como ejemplo, tenemos la regulación del código civil que exigía que las mujeres casadas que quisieran trabajar fuera de caso podían hacerlo únicamente con el permiso de su cónyuge, o las que indicaban que las mujeres debían tomar el apellido familiar del esposo en cuanto fueran desposadas. Igualmente, las normas constitucionales que exigían que el voto (sufragio) solo pudiera ser ejercido por personas con propiedades (en un momento en que las normas civiles prohibían a las mujeres sostener propiedades a su nombre) y las que restringían el voto para las personas analfabetas, que en el Peru, siempre han sido mas mujeres. Lo cierto es que los derechos de los que gozan hoy las mujeres peruanas, aun si todavía insuficientes, se han ganado a pulso y luego de muchas luchas lideradas por el movimiento feminista nacional.&nbsp;</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/19243 Professora doutora negra 2024-07-04T11:09:53-03:00 Cristiane Sousa da Silva cristiane.silva@ifce.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">Conheci a professora Dawn Alexis Duke no X Artefatos da Cultura Negra, que aconteceu em Setembro de 2019, na cidade do Crato-Ce, ela foi uma das docentes convidadas e participou de vários momentos do encontro, sua fala sempre muito potente e com palavras cirúrgicas no que tange às questões raciais no Brasil e na América Latina nos espaços de intervenção durante o referido evento.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A convite da professora Joselina da Silva, que desde já, agradeço a confiança, incumbiu-me de entrevistar a professora Dawn Alexis Duke, a conversa aconteceu em dezembro de 2019, via WhatsApp. A entrevistada aceitou prontamente o convite para compor este livro e&nbsp; muito solicita e atenciosa nos concedeu essa entrevista.</span></p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024