Revista de Ciências Humanas
https://periodicos.ufv.br/RCH
<p>A<strong> Revista de Ciências Humanas</strong>, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, editada desde 2001, é publicação semestral, com ênfase multidisciplinar. Tem como objetivo publicar trabalhos teóricos, práticos e de pesquisas desenvolvidos nas áreas de ciências humanas e sociais. Seu público são estudantes, professores, pesquisadores dessas áreas e o público em geral que se interesse pelas temáticas de sua cobertura. </p>pt-BRRevista de Ciências Humanas1519-1974Editorial
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15011
Andréa Bergallo SnizekLaura PronsatoSayonara Sousa Pereira
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222O Ser Geógrafo
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14651
<p>Resenha do livro o que é ser geógrafo, de Aziz Ab´Sáber, resultado de uma série de entrevistas em mais de 20 horas de gravação concedidas à jornalista Cynara Menezes, representa uma espécie de autobiografia pessoal e profissional, pois revela as proezas e adversidades de seu comportamento íntegro e sensível às diversas inquietações da controvertida organização espacial brasileira. </p>Athila Kzam
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Prática artística como pesquisa no Brasil
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14230
<p>A Prática como Pesquisa, mesmo não sendo nomeada enquanto tal, acontece no Brasil desde a década de 1990, estando relacionada aos cursos de pós-graduação, grupos de pesquisa e ao trabalho de artistas-pesquisadores locais. Apesar de já existir desde a última década do século passado enquanto epistemologia de pesquisa, o cenário ainda é pouco nítido, pois o termo – Prática como Pesquisa – é importado (de <em>Practice as Research</em>) e só chegou no país e passou a ser usado na produção acadêmica nacional na segunda década do século XXI. Esse artigo tem o intuito de traçar um panorama sobre a Prática como Pesquisa no Brasil, considerando o histórico de pesquisa em artes cênicas, as associações metodológicas recorrentes e buscando as particularidades e exemplos de como ela vem se materializando nas pesquisas brasileiras.</p>Melina ScialomCiane Fernandes
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Implicações do uso da experiência e da prática como recurso metodológico na dança
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14715
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">Neste texto, analiso as implicações do uso da experi</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">ê</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">ncia e da pr</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">á</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">tica como recurso metodol</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="en-US">ó</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">gico na arte, assim como as questões que emergem desta postura, tais como a posição do pesquisador artista e sua subjetividade no processo de pesquisa, a relação do artista com as instituições as quais fomentam a pesquisa, as implicações da formataçã</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">o da obra na mí</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">dia original, a capacidade de migrá-la para outra m</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">í</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">dia como a escrita, e o potencial da pr</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">á</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">tica em informar sobre procedimentos e estrat</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="fr-FR">é</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">gias nos processos art</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">í</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">sticos. Para realizar esta reflexã</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">,</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="it-IT"> usarei discuss</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">ões apresentadas por pesquisadores vinculados </span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">à</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">s Pesquisas-Guiadas-Pela-Pr</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">á</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">tica. O que não significa que este texto seja uma escrita voltada exclusivamente para esta aboragem, mas, que o foco, são elementos como a pr</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">á</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">tica, a experi</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">ê</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">ncia, a subjetividade, al</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="fr-FR">é</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">m da atenção a procedimentos e estrat</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="fr-FR">é</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">gias encampados pelos artistas e que emergem destas relações. </span></span></span></p>Vanilto Alves de Freitas
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Da unidade dança-pensamento e seus corpos
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14296
<p>O fio condutor da teia de pensamento aqui desenvolvida é a unidade dançar-pensar, suas manifestações e as formas como nos dá notícias de corpo, de arte, de humanidade e do ser. A partir de duas provocações feitas por pensadores do corpo, Angel Vianna e Friederich Nietzsche, desencadeia-se um diálogo sobre questões originárias do corpo para além de sujeito ou objeto, do corpo como unidade sentir-ver-perceber e como lugar de eclosão de dança, de arte e, simultânea e diretamente ligado, de pensamento. Os pensamentos de Martin Heidegger e Gilvan Fogel aparecem como balizadores e tensores às provocações do corpo como grande filósofo e do corpo como grande razão. Nesta teia, vão sendo evidenciadas corporeidades, desaprendizagens e inscrições que as cenas de dança, advindas como encontros, oferecem como oportunidade à elaboração. A unidade dança-pensamento será tanto mais instaurada e presente quanto mais corpo se perfizer e se mostrar isto que é.</p>Dinis Zanotto
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Contato improvisação e Viewpoints
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14624
<p class="western" align="justify"><span lang="pt-BR">Este artigo propõe um dialogo entre o Contato Improvisação (PAXTON, 1993; KEOGH, s.d.) e os princípios dos </span><span lang="pt-BR"><em>Viewpoints </em></span><span lang="pt-BR">(BOGART, LANDAU, 2005), guiado pelas abordagens dos registros de Martin Keogh, e dos resultados da pesquisa pós doutoral da autora. Ambos os métodos apresentam pensamentos similares de não hierarquia, escuta corporal, organização do pensamento em rede conectiva, caráter de jogo e por emergirem do mesmo celeiro vanguardista da </span><span lang="pt-BR"><em>Judson Church Theatre</em></span><span lang="pt-BR">. São propostas distintas, mas proporcionam experiências criativas que, como num jogo de quebra-cabeças, vão se articulando e aguçando a criatividade dos dançarinos nos movimentos improvisados. O processo de construção do trabalho artístico ganha complexidade à medida que novas relações vão sendo estabelecidas (SALLES, 2008). Assim, a criação em dança é vista como uma rede de conexões cognitivas e sensoriais. A improvisação é a poderosa ferramenta que envolve os artistas, suas relações com a cultura e a ampla troca de informações no seu entorno.</span></p>Fatima Wachowicz
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222A pesquisa em Dança
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14176
<p>Este artigo discute as principais caraterísticas dos estudos da corporalidade (<em>embodiment</em>) no âmbito de pesquisas em dança focadas em metodologias etnográficas. Baseada na pesquisa qualitativa a qual se guia pela interpretação, exploração e descrição trago experiencia de dez anos como pesquisadora da corporalidade e realização de etnografias no campo da dança. Varias fontes de informação: documentos existentes (pesquisas sobre corporalidade publicadas em forma de tese, dissertação, artigos, e capítulo de livro) e entrevistas com pesquisadoras especialistas no tema da corporalidade serviram como base para esta pesquisa. O resultado desta trajetória em pesquisa qualitativa em dança focada na corporalidade se caracteriza pelas etapas de planejar, interagir com os participantes, estar em campo, e analisar os registros. Sugiro que pesquisadores que privilegiem abordagens metodológicas de cunho etnográficos para estudar a corporalidade perpassem cuidadosamente pela execução destas etapas valorizando os participantes e suas interpretações de forma colaborativa.</p>Doris Dornelles de Almeida
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222...labirintos intermitentes...
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14622
<p align="justify"><span style="color: #0f0f0f;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A presente exposição deseja compartilhar reflexões em torno da relação entre o ambiente, espaços cotidianos, práticas de treinamento, criação e teoria como disparadores em um </span></span></span><span style="color: #0f0f0f;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>inter-fluxo</em></span></span></span><span style="color: #0f0f0f;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> de processos dança e pesquisa. Para tanto compartilhamos estratégias corporais que contribuem para a lapidação do corpo em movimento, pesquisa e criação; o ambiente que se revela como disparador criativo inspirando através de paisagens e ações do cotidiano, em uma investigação de um vídeo-cenário; neste trajeto também nos deparamos com a dança moderna revisitada por meio do método somático denominado </span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">GYROKIN</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">ESIS®</span></span><span style="color: #0f0f0f;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, práticas corporais que guiaram o processo de criação da dança ...</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Labirintos Intermitentes..., </em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">2017 da qual discorreremos sobre seu processo de criação e os possíveis deslocamentos presentes nas grafias desta pesquisa de/em movimento. </span></span></p>Luiza Banov
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Habitar territórios existenciais em dança
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14621
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O artigo pretende abordar a prática como pesquisa da </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Cia 22:22 de teatro e dança</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> a partir das noções revisitadas de treinamento enquanto </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>território existencial</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> e suas consequências nas potencialidades de memória e imaginação do corpo artista, o que acaba por traçar caminhos na direção da criação de um projeto poético da companhia.</span></span></p>Ana Clara Amaral
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Bacupari
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14796
<p class="western" align="justify"><span style="color: #222222;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Neste texto, buscam-se reflexões a partir de uma pesquisa em dança brasileira contemporânea</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> com foco no fazer/pensar arte/dança impregnado de ideias e processos cênicos que me atravessaram durante e depois de um processo de criação corporal-espacial-coreográfica. Metodologicamente, baseia-se na “prática como pesquisa” e na “investiCreacion artística”. Para tal, parto das experiências durante uma composição em dança intitulada “Bacupari” com a qual, destaca-se um processo de criação imbricada na cultura popular afro-amenrindia-brasileira e latina no qual as noções de caos, imprevisibilidade, (des)construção dos corpos em cena fornecem um olhar para uma arte cênica decolonial. </span></span></p>Laura Pronsato
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Práticas como pesquisas, afetos que se corporificam
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14623
<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Neste texto apresentaremos fragmentos das experiências e criações realizadas juntamente com integrantes do LAPETT e suas reverberações nos últimos onze anos. Seus gestos, seus movimentos, suas palavras e seus afetos, parecem se corporificar, nas pesquisas desenvolvidas. No decorrer das investigações, e criações, realizadas com os integrantes do LAPETT, fomos tecendo diálogos com alguns autores e artistas, que nos inspiram como: Caio Fernando Abreu, Cecilia Salles, Claudia Jeschke, Christine Brunel, Hans Züllig, Kurt Jooss, Pina Bausch, Rudolf von Laban, Susanne Linke, entre outros e dessa forma a afinidade foi surgindo através de suas palavras, seus sons, seus conceitos, seus ensinamentos, indicações ou simplesmente recordações. Trazemos à tona também no texto dois exemplos de pesquisas acadêmicas orientadas por nós, que resultaram em dois doutorados MACEDO (2016), e BANOV (2020), com informações originais, e que se utilizam da ideia de </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>pratica como pesquisa</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">. </span></span></p>Sayonara Pereira
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Programas Performativos Pandêmicos como registro e continuidade dos processos de criação em dança durante a pandemia
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14339
<p>Como artista da dança, diretor do T.F. Cia de Dança<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a>, este texto surge a partir das experiências artísticas desenvolvidas pelo núcleo desde 2002 e que, nos últimos anos, desdobrou-se no aprofundamento da pesquisa corpo-cidade, na investigação da transformação de estados corporais, e de outras possibilidades de mediação obra-público, com destaque para a experiência dos <em>Programas Performativos Pandêmicos (PPPs)</em><sup> <a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a></sup><em>, </em>realizados durante o isolamento social da COVID-19. Neste artigo, compartilho como e por que o grupo decidiu pela realização dos PPPs, inspirados pela artista e pesquisadora Eleonora Fabião, como registro e continuidade dos processos de criação em dança da companhia durante a pandemia.</p> <p> Em 2020, com a interrupção das ações presenciais, o núcleo teve de encontrar outras formas de continuar a pesquisa em andamento, dividindo suas ações entre grupo de estudos, vivências práticas pela tela e realização de programas performativos<a href="#_ftn3" name="_ftnref3"><sup>[3]</sup></a>, com objetivo de reforçar os ELOs<a href="#_ftn4" name="_ftnref4"><sup>[4]</sup></a> à distância. Se, por um lado, o isolamento social impediu que os artistas continuassem a pesquisa de corpo a corpo, abriu possibilidades de investigação de outras relações com o espaço: o espaço-casa e o espaço-tela. E a pesquisa de corpo em 360º encontrou outros desafios nas telas bidimensionais.</p> <p>Durante o período de isolamento social, foram muitas as incertezas para nós artistas da cena. Como cultivar a presença mediada pela tela? Ainda era possível realizar as “artes vivas” em meio a tantas mortes? Como manter os ELOs e a pesquisa em dança durante o período de isolamento? Como os Programas Performativos Pandêmicos se tornaram experiência de registro e continuidade dos processos de criação do T.F. Cia de Dança durante a pandemia?</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Programas Performativos. Protocolos de criação. Pesquisa em dança. Pandemia.</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a> Mais informações sobre o núcleo artístico em: <a href="http://www.tfstyle.com.br">www.tfstyle.com.br</a></p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2"><sup>[2]</sup></a> Visite: <a href="https://tfstyleciadedanca.blogspot.com/">https://tfstyleciadedanca.blogspot.com/</a></p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3"><sup>[3]</sup></a> FABIÃO, Eleonora. Programa Performativo: O corpo-em-experiência. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Revista do Lume, n. 4, 2013. </p> <p><a href="#_ftnref4" name="_ftn4"><sup>[4]</sup></a> ELO é a mais recente obra do núcleo artístico, estreada em novembro de 2019. Trata-se de uma proposição poética para espaços alternativos que recebeu o Prêmio APCA de Melhor estreia de dança em 2019.</p>Igor Gasparini
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222(Des) organizações corporais e artes da cena
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14831
<p><span style="font-weight: 400;">Este texto é instigado pela problemática sobre de que modo afetos e subjetividades foram mobilizados em práticas de criação e na (des)organização de corpos da cena durante o período de pandemia de covid-19 no Brasil e do necessário período de distanciamento físico. O artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o corpo e sobre as esferas que artistas mobilizaram para continuar a dançar e a criar, à distância, durante (e após) a pandemia utilizando recursos mediados por tecnologia. Iniciamos o texto apresentando o projeto Neparc (Núcleo de Estudos e Práticas Artístico-Corporais), da UFV. Em seguida, refletimos sobre as práticas de dança e finalmente discutimos os corpos criadores-intérpretes como lugar da prática. O foco recai sobre os projetos </span><em><span style="font-weight: 400;">Residências On_line</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">Planta Baixa na Nuvem</span></em><span style="font-weight: 400;"> desenvolvidos pelo Neparc, em 2020.</span></p>Andréa Bergallo SnizekDenise da Costa Oliveira Siqueira
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222A identidade cultural representada na arte em murais de Jade Rivera
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/13488
<p>O presente estudo tem como objetivo fazer a análise de uma obra do artista muralista peruano Jade Rivera sob a perspectiva de identidade cultural do sociólogo britânico-jamaicano Stuart Hall. Busca contribuir para o alargamento da pesquisa sobre arte latino-americana na pós-modernidade. Proporciona o entendimento sobre as origens do artista, a forma como produz arte, sua expressão artística, bem como seu contexto social latino-americano. Além disso, analisa aspectos da influência da identidade cultural constituída a partir do contexto em que está inserido. Discorre sobre a inserção do artista no nicho da arte contemporânea e a complexidade de ser um artista latino-americano.</p>Ana Luísa Ferreira LacerdaLuciana Costa LoureiroJoelsom da RosaMichelle Coelho Salort
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Direção de arte
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14635
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">O presente trabalho trata da variedade de nomenclaturas para a função de direção de arte, assim como das funções e habilidades de profissionais dessa área, que variam de acordo com a necessidade do trabalho exercido, mesmo não havendo formação específica ou significativa para tal. O objetivo deste trabalho é compreender o imbróglio que permeia essa função. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica em artigos científicos, livros, teses e dissertações, além vídeos de palestras e mesas de debate disponíveis na internet. A ausência de um delineamento claro acerca das nomenclaturas e funções utilizadas para profissionais das artes de cena em uma produção audiovisual confunde e dificulta a relação entre os profissionais no set, principalmente se houver a presença de profissionais advindos do exterior. Esse imbróglio inicia-se nas academias, uma vez que grande parte dos cursos relacionados ao audiovisual oferece baixa carga horária para o a temática da direção de arte, mesmo sabendo que uma produção audiovisual resulta, geralmente, de uma coautoria entre direção, fotografia e direção de arte. A dificuldade em encontrar conteúdo que se debruce especificamente sobre esse tema também é observada nesse trabalho.</span></span></p>Rafael Borges Martins
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Educação como direito social
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14415
<p>Este artigo pauta-se em conceitos comuns a área do Direito e da Educação (direito fundamental, direito social e cidadania); analisa como as legislações educacionais brasileiras abordam a temática, especificamente, a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Plano Nacional de Educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio; e estabelece conexões entre estes saberes e a consolidação da Educação Cidadã. O referencial teórico centra-se em Bobbio (1992), Cury (2002) e Duarte (2007). É uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em Minas Gerais e cujos resultados são interpretados a partir da Análise de Conteúdo. A inferência elementar é que a “ausência de engajamento” mostra-se como substancial empecilho para o pleno exercício da cidadania e gozo das garantias constitucionais, sem, contudo, secundarizar possíveis dificuldades provocadas pelo desconhecimento de textos legais e noções gerais sobre a organização e funcionamento do sistema jurídico.</p>Carla Christina Imenes de Morais
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Entre a criminologia midiática e o racismo de Estado
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14262
<p>Em 2019, o DJ Rennan da Penha foi preso sob acusação de associação ao tráfico de drogas no Complexo do Alemão. Este trabalho tem como objetivo analisar a reverberação da cobertura midiática que envolveu a prisão do DJ. Os materiais dessa pesquisa concentram-se em sites de notícias de mídias corporativas e alternativas e foram submetidos à análise de discurso foucaultiana. As mídias corporativas estabelecem uma criminologia midiática a partir de rótulos e etiquetas que reforçam estereótipos sobre indivíduos pretos e pobres no Brasil. As mídias alternativas ampliam a reflexão e problematizam aquilo que julgam ser o verdadeiro problema da estrutura social brasileira: o racismo. O estudo da reverberação midiática do caso mostrou de que não se trata de um fato isolado, pois o fenômeno da seletividade atinge diariamente milhares de jovens negros e pobres que são rotulados pela cor da pele, por suas condições materiais e/ou linguagens periféricas, favorecendo, assim, o encarceramento em massa e o genocídio do povo preto.</p>Lays Matias Mazoti CorrêaJoão Paulo de Oliveira Mendes
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Percepções e recepções do programa Ciência sem Fronteiras
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/13397
<p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="color: windowtext;">Este artigo analisa a implementação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) no âmbito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O objetivo da pesquisa foi compreender a percepção e avaliação dos egressos sobre a inserção no programa, além do impacto em suas trajetórias acadêmicas e experiências adquiridas; considerou-se ainda a fala dos gestores do Programa CsF na universidade a respeito do processo de implementação da política. A metodologia foi centrada na natureza compreensiva, buscando interpretar os sentidos que atores atribuíram às suas vivencias no programa CsF. Constatou-se a partir dos resultados com os egressos que para 76% o CsF contribuiu na vida acadêmico-profissional; e em alguns casos o programa foi um diferencial na conquista de uma vaga profissional. Observamos que o CsF realizou algo inédito no país oportunizando bolsas de internacionalização para alunos de graduação, porém enquanto política pública malogrou em relação às ações de planejamento, monitoramento e acompanhamento da política.</span></p>Damaris de Oliveira SantosNalayne Mendonça Pinto
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222Implantação do Programa 5S no Departamento de Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Viçosa
https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14654
<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Em tempos, nos quais a alavancagem competitiva é imprescindível para a sobrevivência de uma organização, a adoção de uma ferramenta de qualidade torna-se necessária. Criado no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, o programa 5S tem como foco principal a mudança comportamental por meio da aplicação dos sensos de utilização, arrumação, limpeza, asseio e disciplina. Será relatada neste estudo, a partir de uma aborgadagem qualitativa a experiência com a implantação deste programa no Departamento de Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Viçosa. Os benefícios alcançados com o uso dessa ferramenta de gestão da qualidade foram o aumento da produtividade e a redução de custos, sendo possível exclusivamente devido ao engajamento dos colaboradores da organização em estudo. </span></span></p>Jansen Cardoso PereiraMirella Gonçalves Lopes PintoGabriela Tomázia RamosCássia Hellen Osório GodoiRafaela Pereira LessaCaio César Lemes
Copyright (c) 2022
2022-11-252022-11-25222