Uma experiência interdisciplinar entre Geografia e Matemática na Educação Básica

Autores

  • Elisângela de Azevedo Silva Rodrigues Universidade Federal de Uberlândia
  • André Luiz Sabino Universidade Federal de Uberlândia
  • Arianne Vellasco Gomes Instituto Federal de São Paulo - IFSP

DOI:

https://doi.org/10.47328/rpv.v14i1%20Ed.%20Especial.21369

Palavras-chave:

Educação básica;, Interdisciplinaridade;, Práticas pedagógicas

Resumo

Este relato refere-se às experiências vivenciadas pelos docentes das áreas de Geografia e Matemática e tem como objetivo analisar o desenvolvimento de uma atividade interdisciplinar que integrou diferentes áreas do conhecimento e proporcionou aprendizagens mais abrangentes e significativas para os/as educandos a partir da leitura do livro Geometria na Amazônia (Neto, 1991). Essa atividade ocorreu a partir da intersecção entre as disciplinas de Geografia e Matemática e foi aplicada no 6° (sexto) ano do ensino fundamental, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (Cap-UFU). Ao término das intervenções didáticas e pedagógicas, percebeu-se que a atividade interdisciplinar possibilitou aos estudantes vislumbrar a existência de vínculos entre as disciplinas envolvidas, além do reconhecimento de que certos objetos de estudos não são exclusivos de uma única disciplina, gerando ampliação dos conhecimentos geográficos e matemáticos de forma lúdica e relacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elisângela de Azevedo Silva Rodrigues, Universidade Federal de Uberlândia

Possui graduação (2005), Mestrado (2011), Doutorado (2017) em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Tem experiência nas áreas de Geografia Escolar, Formação Docente, Estágio Supervisionado; Metodologia do Ensino de Geografia, Elaboração de Material Didático, Didática em Geografia, Educação e Saúde ambiental e do Trabalhador. Atualmente participa do Grupo de Pesquisa em Ensino de Geografia na Perspectiva do Ser Humano Integral (GPEGPSHI) e atua como docente de Geografia no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

André Luiz Sabino, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo / USP (2013), mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo / USP (2007) e graduação em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (1992). Professor da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU) e Diretor da Escola de Educação Básica, Gestão 2016-2020. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: geografia, espaço, turismo e educação.

Arianne Vellasco Gomes, Instituto Federal de São Paulo - IFSP

Atualmente é docente efetiva do Instituto Federal de São Paulo, campus Registro. É membro do Corpo Editorial da Revista do Instituto GeoGebra Internacional do Rio Grande do Norte, ISSN: 2447-8318. É membro dos Grupos de Pesquisa "cf@fc - Cálculo Fracionário e Aplicações" da UNESP/SP e "Plataforma GeoGebra no ensino da Matemática e Tecnologias da Ufersa/RN. Fez parte do grupo PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, 2022 a 2024, que trabalha na unidade escolar de forma multi e interdisciplinar entre as disciplinas de Matemática e Física. Em 2022 e 2023 atuou como coordenadora da OBMEP no Colégio de Aplicação Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia - CAP ESEBA/UFU. Foi coordenadora da área de matemática EM 2021 e atuou no "Grupo de Estudos, Pesquisas e Inovações Tecnológicas" (GEPIT) do CAP ESEBA/UFU. Formação: Doutora em Ciência e Tecnologia de Materiais (Matemática Aplicada à Física Quântica), Unesp-Campus Bauru/SP, 2018; Mestre em Biometria (Matemática Aplicada nos sistemas biológicos), Unesp-Campus Botucatu/SP, 2014 e Graduada em Licenciatura em Matemática, UNESP-Campus Bauru/SP, 2011. Trabalhou na Escola Agrotécnica da Universidade Federal de Roraima - EAGRO/RR, campus Murupu, no ano de 2019, onde ministrou aulas de Cálculo para o curso Superior tecnológico em Agroecologia e de Matemática para o Ensino Médio e PROEJA. Trabalhou na Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC), Campus Bauru/SP, onde ministrou disciplinas de Fundamentos de Cálculo e Cálculo Diferencial e Integral I e II, no período de dois anos (2014 e 2015). Atuou no grupo de pesquisa em Psicologia da Educação Matemática, com ênfase na Resolução de problemas e a Matemática escolar.

Referências

ALBARRACIN, E. S.; SILVA, S. C. R.; SCHIRLO, A. C. Interdisciplinaridade: saberes e práticas rumo à inovação educativa. Interciência, Caracas, v. 40, n. 1, p. 63-67, jan. 2015. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?Id=33933115010. Acesso em: 24 jul. 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a base. Brasília. 2018a. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf. Acesso em: 24 jul. 2024.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quartos ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEB, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf . Acesso em: 24 jul. 2024.

BRITO, J. L.S.; LIMA, E. F. Atlas Escolar de Uberlândia: [recurso eletrônico]. 3. ed. Uberlândia: EDUFU, 2020. ISBN 978-85-7078-489-6. Disponível em: https://edufu.ufu.br/sites/edufu.ufu.br/files/edufu_atlas_escolar_e-book_3ed_2020_10mb.pdf/. Acesso em: 24 jul. 2024.

CARDOSO, L. A. Interdisciplinaridade entre Geografia e História. Revista do Laboratório de Ensino de História e Geografia da UESC, v. 3, n. 3, p. 50-66, 2023.

CARVALHO, M.; LIMA, Y. F.; GRANDO, R. C. Interdisciplinaridade entre Geografia e Matemática em pesquisas e práticas escolares: uma revisão sistemática de artigos brasileiros no portal de periódicos da Capes. Revista Nova Paideia-Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, p. 45-61, 2022. Disponível em: Https://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/137. Acesso em: 24 jul. 2024.

DE CASTRO PITANO, S.; NOAL, R. E. O ensino da Geografia a partir da compreensão do contexto local e suas relações com a totalidade. Geografia ensino & pesquisa, p. 67-78, 2015. Disponível em: file:///D:/Users/elisa/Downloads/robertob,+5%20(2).pdf. Acesso em: 24 jul. 2024.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. 1ª Edição. Local de Publicação: Imago, 1976.

NETO, E. R. Geometria na Amazônia. 4ª Edição. Local de Publicação: Ática, 1991.

OLIVEIRA, M. Cartografia: Aprenda coordenadas geográficas jogando batalha naval e terrestre. Tudo Geo, 2019. Disponível em: https://www.tudogeo.com.br/2019/03/30/aprenda-coordenadas-geograficas-jogando-batalha-naval-e-terrestre/#:~:text=O%20jogo%20foi%20elaborado%20em,indi

cado%20na%20folha%20do%20jogo. Acesso em: 23 ago. 2024.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4ª Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

VALE, J. M. F.; MAGNONI JÚNIOR, L. Geografia e Matemática: possíveis aproximações. Ciência Geográfica, Bauru, v. 23, n. 2, p. 833-846, dez. 2019. Disponível em: https://www.agbbauru.org.br/publicacoes/revista/anoXXIII_2/agb_xxiii_2_web/agb_xxiii_2-36.pdf. Acesso em: 24 jul. 2024.

Downloads

Publicado

10-06-2025

Como Citar

RODRIGUES, E. de A. S.; SABINO, A. L.; GOMES, A. V. Uma experiência interdisciplinar entre Geografia e Matemática na Educação Básica . Revista Ponto de Vista, [S. l.], v. 14, n. 1 Ed. Especial, p. 01–17, 2025. DOI: 10.47328/rpv.v14i1 Ed. Especial.21369. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21369. Acesso em: 22 jun. 2025.

Edição

v. 14 n. 1 Ed. Especial (2025): XIII SICEA

Seção

Artigos Científicos

Licença

Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

POLITICA DE ACESSO LIVRE

A revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o principio de disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público e proporcionar a democratização do conhecimento.

A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.