https://periodicos.ufv.br/RPV/issue/feed Revista Ponto de Vista 2025-05-12T22:14:36-03:00 Prof. Dr. Leo Tiradentes pontodevistacoluni@ufv.br Open Journal Systems <p align="justify">A Revista Ponto de Vista (ISSN 1983-2656) surgiu como um espaço para a expressão daqueles, que não só veem a educação como um instrumento para o desenvolvimento do país, mas também a concebem como um processo contínuo de estudos, descobertas e criações que devem ser compartilhadas. Com uma periodicidade semestral, propõe-se preferencialmente subsidiar o trabalho, a formação e a atualização dos profissionais de ensino, promovendo a interlocução e a reflexão nas diversas áreas do saber. Esse é o compromisso da revista PONTO DE VISTA que convida educadores e ou outros profissionais de diferentes áreas e níveis de ensino, a enviarem para publicação, artigos, resenhas, relatos de experiências entre outros.</p> <p align="justify"><strong>PARCERIAS</strong>:</p> <p>PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA – UFV (Mestrado Profissional)</p> <p>PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – UFV</p> <p> </p> https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21292 Fotografia & Geometria: 2025-01-27T21:24:56-03:00 Diogo Alves de Faria Reis diogofaria.ufmg@gmail.com Ana Luiza Barbosa Rego anabarbosa_r@outlook.com <p>Este artigo investiga a utilização da Fotoeducação Matemática como ferramenta pedagógica para o ensino de Geometria no Ensino Fundamental II. A proposta, baseada nas diretrizes da BNCC (Brasil, 2018) e nos estudos de Makiewicz (2014a, 2014b), utiliza a fotografia para integrar conceitos geométricos ao cotidiano dos estudantes, tornando o aprendizado mais concreto e significativo para os alunos. A sequência didática foi aplicada em duas escolas e se estrutura em momentos de leitura, análise e produção de fotografias, contemplando as fases de interiorização e exteriorização. Durante as atividades, os educandos identificaram, interpretaram e produziram imagens que representavam figuras geométricas, o que favoreceu a compreensão dos conceitos trabalhados. Os resultados indicam que o uso da fotografia proporcionou uma abordagem mais prática e visual da Geometria, oportunizou uma interação mais significativa entre teoria e prática e, sobretudo, provocou maior engajamento dos estudantes. Neste contexto, a pesquisa permite considerar que a Fotoeducação Matemática oferece uma abordagem prática e diferenciada, capaz de integrar teoria e prática no ensino de Geometria, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento geométrico dos estudantes. Essa abordagem pode ser adequada a diferentes contextos educacionais, abrindo novas perspectivas para a educação matemática.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/20659 As incidências da agenda global na Educação Infantil: 2024-11-23T22:17:09-03:00 Luciana Pimentel Rhodes Gonçalves Soares lucianaprgs@gmail.com Alessandra Martins Constantino Cypriano cymcale@gmail.com <p>Diante do contexto da reforma do Estado brasileiro, e da própria educação a partir dos anos 1990, este trabalho tem o objetivo de demonstrar as incidências da agenda global na Educação Infantil e os impactos negativos à educação das crianças pequenas a partir do documento do Banco Mundial denominado “Educação Infantil: programas para a geração mais importante do Brasil”, e do documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “Ajudando os mais novos a aprender e a crescer: políticas para a aprendizagem precoce”. Apoia-se no conjunto de estudos e pesquisas fundamentados na pedagogia histórico-crítica, tributária do materialismo histórico-dialético, e considera o referencial analítico de políticas denominado agenda globalmente estruturada. Apresenta, portanto, as indicações dos documentos do Banco Mundial e da OCDE à Educação Infantil e as relações entre as influências internacionais e a fragilização da Educação Infantil como direito social a partir das políticas focalizadas dos novos tempos. Na sequência, destaca as incidências pedagógicas da agenda global capitalista nessa etapa da educação básica. Conclui que há nas políticas educacionais voltadas à Educação Infantil elementos que as articulam a velhas prerrogativas capitalistas, que se fazem atuais na agenda global do século XXI, as quais precisam ser identificadas para que seja possível promover resistência.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21371 Hortas e jardins escolares como ferramenta de ensino: 2025-01-31T17:56:57-03:00 Ana Carolina Abrão Neri ana.neri@ufma.br Ione Marly Arouche- Lima ione.marly@ufma.br <p><span style="font-weight: 400;">Os Colégios de Aplicação (CAPs) são instituições de ensino vinculadas a universidades ou centros de pesquisa, criadas com o propósito de servir como espaços de experimentação pedagógica e formação de professores. Os CAPs atuam como verdadeiros laboratórios de inovação, onde práticas educativas são constantemente testadas. Entre as diversas práticas pedagógicas possíveis, o uso de jardins e hortas escolares tem sido considerado um importante mediador no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir as contribuições de hortas e jardins escolares para a integração curricular nos CAPs, à luz das orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo foi dividido em duas partes: na primeira, foram mapeados e analisados trabalhos científicos que abordaram o tema nos últimos dez anos; na segunda parte, foi apresentado um relato de experiência realizado no Jardim Agroecológico do Colégio Universitário. Nossas análises indicam que o uso de hortas e jardins escolares são ferramentas centrais para o trabalho interdisciplinar, pois contempla objetivos e abordagens diversas que podem ser aplicadas desde as primeiras etapas do ensino fundamental até a educação de jovens e adultos. Além disso, contribuem significativamente para o maior engajamento e desenvolvimento do pensamento crítico dos estudantes, ampliam as possibilidades de socialização e cooperação, oferecem oportunidades para a formação científica de estudantes e cooperam para a formação continuada de docentes, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, hortas e jardins escolares não apenas atendem às demandas da BNCC para a integração curricular, como também, frequentemente, superam as expectativas ao oferecerem amplas possibilidades de atuação.</span></p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21347 Uma experiência de leitura: os videopoemas do projeto O verbo tornado carne 2025-01-30T20:13:18-03:00 Thais Seabra Leite thaiseabra@gmail.com Gabriella Mikaloski Pinto da Silva gabriellamikaloski@gmail.com Aline de Almeia Rodrigues alinedarodrigues@gmail.com Andréia da Silva Souza reiasouza@letras.ufrj.br Clara Nogueira clararibeiro@letras.ufrj.br Millena Lourenço millenalopes@letras.ufrj.br <p>O projeto de ensino e pesquisa<em> O verbo tornado carne</em>, vinculado à unidade de Escola Básica e de formação docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ), estuda a formação leitora e a imaginação literária nos termos de Antonio Candido e Gaston Bachelard. Tendo como pressuposto que são os professores-leitores que formam estudantes-leitores, o objetivo do projeto é promover experiências de leitura para alunos da Educação Básica e futuros docentes, além de divulgar a literatura tanto no espaço escolar quanto no espaço virtual. Assim, este estudo apresenta videopoemas elaborados pelas bolsistas, docentes em formação, a partir das leituras literárias do projeto. Os videopoemas materializam a palavra numa experiência audiovisual e divulgam a vivência poética com o texto por meio da ferramenta <em>reels</em> do Instagram.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21291 O jogo “Odisseia Matemática” como ferramenta pedagógica para o desenvolvimento do Pensamento Algébrico no Ensino Fundamental 2025-01-27T21:06:16-03:00 Diogo Alves de Faria Reis diogofaria.ufmg@gmail.com André Sousa Braz de Araújo andresbaraujo@outlook.com <p>Este artigo apresenta dados de uma pesquisa de mestrado em curso, cujo objetivo é investigar as potencialidades do jogo “Odisseia Matemática”, no desenvolvimento do Pensamento Algébrico de estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental. A pesquisa examina como o jogo pode contribuir para a compreensão das estruturas e estratégias algébricas, focando na representação de valores desconhecidos e na generalização de padrões. Os dados foram coletados por meio de gravações de áudio e vídeo, além da resolução de problemas baseados em situações do jogo. Este artigo concentra-se nas interações de um estudante, analisando suas respostas e reflexões durante as atividades. As conclusões preliminares sugerem que o jogo pode oferecer suporte teórico e metodológico para docentes que buscam novas abordagens no ensino de álgebra.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21247 Os Discursos sobre a língua portuguesa nas redes sociais: 2025-01-23T13:22:15-03:00 Adriana Letícia Torres da Rosa adriana.trosa@ufpe.br Yasmim Camily de Freitas Bandeira ycfb@capufpe.com José Batista de Barros josebatista.40@gmail.com Beatriz Sampaio Araújo Rego Melo bsar@capufpe.com <p>Esta pesquisa fundamenta-se nos estudos sociointeracionistas de linguagem (BAGNO, 1999; BAKHTIN, 2003; BRANDÃO, 1989; ILARI &amp; BASSO, 2012; MARCHUSCHI, 2008; SARMENTO, 2012; VOLOCHÍNOV, 2017). Observa-se uma lacuna no entendimento da correlação entre variação linguística e linguagem figurada nas redes sociais. Objetiva-se investigar os discursos sobre a língua portuguesa nesses ambientes, analisando a relação entre variações linguísticas e figuras de linguagem. A metodologia adotou abordagem qualitativa, com análise de 20 postagens relacionadas à língua portuguesa, coletadas entre novembro de 2023 e agosto de 2024. As postagens foram examinadas quanto à presença de variações linguísticas e figuras de linguagem. A categorização focou nos aspectos linguísticos mais mencionados e nas características comunicativas dos textos. Os resultados revelam uma predominância das variações linguísticas sociais e regionais nos discursos sobre a língua portuguesa. Observou-se uma tendência à valorização da diversidade linguística, especialmente nos falares regionais, como uma forma de afirmação das diferenças culturais e identitárias. Por outro lado, comentários sobre variedades socioeducacionais frequentemente revelam estigmatização negativa de registros que não seguem a norma culta, especialmente em textos que divergem da gramática tradicional. Quanto às figuras de linguagem, metáforas, antíteses, sinestesias e personificações foram amplamente empregadas para expressar as variações idiomáticas e regionais. Conclui-se que a importância da linguagem no contexto social, com a valorização das variações regionais serve como afirmação identitária, enquanto a estigmatização de variedades não normativas reflete tensões sociolinguísticas. Além disso, o uso de figuras de linguagem reforça a expressividade dessas variações, apoiando teorias que vinculam o contexto sociocultural à construção dos sentidos.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21374 Políticas de ações afirmativas na educação básica: 2025-01-31T18:59:36-03:00 Fernanda Lopes Rodrigues fernanda.lr@ufma.br Maria do Carmo Alves da Cruz maria.cac@ufma.br Carlos Benedito Rodrigues da Silva cbr.silva@ufma.br Ana Carolina Abrão Neri ana.neri@ufma.br <p><span style="font-weight: 400;">A política de cotas representa o reconhecimento das profundas desigualdades de oportunidades ao &nbsp;estabelecer que a competição deve acontecer entre sujeitos com igualdade de condições. Com isso, espera-se garantir essa igualdade com equidade, afastando-se de um processo de acesso restrito à mediação da eficiência dos diferentes sistemas escolares: o público - precarizado, e o privado - altamente mercantilizado. Em um contexto em que se preza pela equidade, as cotas representam uma estratégia para a reparação de injustiças históricas e ascensão social de grupos desfavorecidos. Sua implementação na Educação Básica carece de reflexões acerca dos desafios da aplicabilidade, como também da discussão e proposição de metodologia própria. Na intenção de contribuir nesse processo, nesta escrita inicial, tecemos uma breve retrospectiva histórica das ações afirmativas, discutindo a potencialidade dessas políticas no enfrentamento às desigualdades na educação. Em seguida, centramo-nos no caso específico do COLUN-UFMA, particularmente na sua adoção de reserva de vagas de cotas para negros na educação básica. Ao final, apresentamos a experiência de validação das matrículas de estudantes aprovados nas cotas étnico-raciais com a participação da Comissão de Heteroidentificação. Reforçamos que o relato que segue se baseia na experiência dos autores enquanto membros/as da Comissão de Heteroidentificação, com detalhamento de atuação.</span></p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21268 Formação inicial de professores na Licenciatura em Matemática: 2025-01-26T16:18:34-03:00 Teresa Raquel Dalta de Carvalho teresa.carvalho@cefet-rj.br Raul Milagres de Macedo raul.macedo@aluno.cefet-rj.br <p>Este trabalho objetiva apresentar reflexões baseadas na disciplina Prática Docente IV da Licenciatura em Matemática do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, a qual incluiu o estágio supervisionado em uma escola estadual, com atividade de regência em turma de 1° ano do ensino médio. Pretende-se discutir a importância do planejamento e da flexibilidade em sua execução, da clareza metodológica e do uso didático dos recursos disponíveis. Ao longo dos processos de observação e regência no estágio supervisionado, foi possível vivenciar os desafios da prática docente, registrados em um diário de campo pelo licenciando-estagiário e discutidos com a professora orientadora e outros estudantes da licenciatura, em formação inicial. A aplicação da aula revelou as vantagens do trabalho em grupo, do acolhimento de ideias, do uso de perguntas e do diálogo para o engajamento dos estudantes em aulas de matemática. Ao final, a experiência ratificou a necessidade da articulação entre teoria e prática, bem como a interdependência entre estudos acadêmicos e prática docente na educação básica na formação de futuros professores.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21337 Travessias no mediterrâneo: 2025-01-29T22:39:31-03:00 Adriana Angélica Ferreira adrianaruga@gmail.com <p>Este relato de experiência aborda uma prática educativa desenvolvida desde 2015 junto aos estudantes do oitavo ano do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais, focada nas questões humanitárias associadas às migrações ilegais no Mar Mediterrâneo. Metodologicamente, essa prática foi estruturada por meio de uma Sequência de Ensino (SE), uma estratégia pedagógica eficaz que visa auxiliar professores na organização e implementação de seus planejamentos didáticos. O principal objetivo dessa iniciativa foi fomentar a reflexão crítica sobre a importância de certos estreitos geográficos que, para além de suas características físicas, se configuram como passagens estratégicas globais, carregando implicações humanitárias significativas em suas travessias. A abordagem procurou enfatizar os desafios e as tragédias humanitárias que envolvem aqueles que arriscam suas vidas em busca de sobrevivência e melhores condições de existência — traduzida muitas vezes por melhores condições de moradia, de saúde, de liberdade, de culto, de educação, entre outros. Os resultados alcançados evidenciam a importância de práticas educativas que priorizem a sensibilização dos estudantes em relação às crises humanitárias contemporâneas. Ademais, reforçam a necessidade de se desenvolver uma consciência crítica e empática diante da dor dos outros, fundamental para a formação de cidadãos mais solidários e comprometidos com a justiça social.</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21356 De leitor a autor: 2025-01-31T09:54:30-03:00 Mirian Souza da Silva mirian.silva@ufac.br Eva Clementina Gomes irmaevasmr@gmail.com Evanilza Ferreira Silva evasilva.vip@hotmail.com Tavifa Smoly Araripe tavifa.araripe@ufac.br Adelia Aparecida de Melo adelia.melo@ufac.br <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Trata-se de um relato de experiência vivenciada em um projeto de ensino e extensão que foi desenvolvido no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre (Cap/Ufac) com os(as) alunos (as) da pré-escola (Pré II) e 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. O objetivo deste texto é descrever como ocorreu essa ação e de que forma contribuiu para desenvolver a leitura, escrita, autoestima e a expressão de sentimentos por meio da produção de livros e evento de autógrafos. Como fundamentação teórica, utilizaram-se os escritos de Kleiman (2010), Dolz, Gagnon, Decândio (2010), Passarelli (2012) e Geraldi (2013), que trazem análises sobre o processo da escrita na produção textual. Como resultado, foram publicados livros em parceria com a empresa “Estante Mágica” e se destaca o desenvolvimento do gosto e do prazer pela escrita autoral. Desta forma, afirma-se que a experiência contribuiu para o ensino da língua como prática social e não como mera atividade mecânica, por meio de produção de textos, em que cada criança foi protagonista de sua própria história.</span></span></p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/21340 Cultura, brinquedos e brincadeiras: 2025-01-31T00:38:21-03:00 Adriana Ribeiro dos Santos Quintanna adriana.santos.quintanna@ufac.br Arlete Pereira de Oliveira arlete.oliveira@ufac.br Francisca Karoline Rodrigues Braga Ramos francisca.ramos@ufac.br Mirian Souza da Silva mirian.silva@ufac.br Nagila Maria Silva Oliveira nagila.oliveira@ufac.br <p>Trata-se de relato de uma experiência ainda em andamento, proporcionada por meio de um projeto de ensino, cujo objetivo é ampliar repertórios culturais de forma significativa, partindo do ato de brincar como elemento apropriador de experiências que propiciem a imersão na diversidade étnico-cultural que compõem as culturas do Brasil e do mundo. O projeto tem como público-alvo alunos da Pré-escola (Pré II) e do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre. As concepções de ludicidade e brincadeira sustentam-se teoricamente em Cordazzo (2007); Oliveira (1993) e Kishimoto (2010) fundamentação teórica, bem como as discussões acerca de diversidade, cultura e didática intercultural ancoram-se em Candau (2008). A metodologia utilizada tem como base a Abordagem Triangular (Coelho, 2020). Embora o projeto ainda não tenha sido concluído, nas atividades já realizadas, observou-se que é possível, a partir de brinquedos e/ou brincadeiras, proporcionar o contato com outras culturas e promover o reconhecimento de si e do outro, da diversidade e a percepção do “cruzamento de culturas”, e, consequentemente propiciar uma formação mais respeitosa, que aprecia e valoriza as diferenças culturais e desenvolva a sensibilidade intercultural.&nbsp;</p> 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/22005 Editorial Ed. Especial XIII SICEA 2025-05-11T19:57:29-03:00 Leomar Tiradentes pontodevistacoluni@ufv.br 2025-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Ponto de Vista