https://periodicos.ufv.br/oikos/issue/feedOikos: Família e Sociedade em Debate2025-01-15T17:25:17-03:00Profa. Dra. Rita de Cássia Pereira Fariasrcfarias@ufv.brOpen Journal Systems<p>A Oikos: Família e Sociedade em Debate, <span style="font-size: medium;"><strong>avaliada como A2 no Qualis Capes</strong>, </span> está vinculada ao Departamento de Serviço Social, da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Destina-se à publicação de produções científicas da área de conhecimento das Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Os artigos são voltados para o estudo da família e do ser humano como ser social, econômico e político, buscando refletir sobre as diversas realidades humanas e as consequências de viver em sociedade.</p> <p>Áreas de interesse: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Serviço Social, Ética, Ciência Política, Políticas Públicas, Saúde. </p>https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/19126Notas sobre o processo de autocriação permanente do neoliberalismo: do projeto econômico à nova racionalidade destrutiva2025-01-14T20:17:35-03:00Carlos Antonio de Souza Moraesas.carlosmoraes@gmail.comKellen Magalhaes da Silveirakellensilveirapsi@gmail.comThaís Siqueira Gomes Barretothais_uff@yahoo.com.brAlessandra Genú Pachecoalessandragenu@id.uff.br<p>Neste artigo, propomos uma análise do neoliberalismo a partir do princípio da totalidade, de tal forma que possamos transitar entre aspectos políticos, econômicos, sociais e subjetivos, endossando a tese de Dardot e Laval (2016), de que se trata de uma nova racionalidade que se estrutura na ação dos governantes e na própria forma de ser e viver dos governados. Para o seu desenvolvimento, recorremos ao materialismo histórico-dialético como perspectiva teórico-metodológica, e ao estudo de obras nacionais e internacionais que têm apreendido criticamente a atual conjuntura sócio-histórica como totalidade contraditória. Os resultados apontam para um processo de autocriação permanente do neoliberalismo, que se espraia sobre a totalidade das relações sociais, fragiliza e disciplina corpos e mentes por meio da captura das subjetividades e desejos, como ferramenta de controle. Na conclusão, abordamos quatro elementos a serem considerados em eventuais pesquisas sobre o tema.</p>2025-01-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18984Inteligência artificial, teoria social de Marx e o “Trabalhador Fantasma”2024-12-20T15:43:18-03:00Antonio Reguete Monteiro de Souzatonimonteiro.sesouerj@gmail.comMaría Fernanda Escurramfescurra@gmail.comZiza Douradozizadourado@gmail.com<p>O artigo que aqui se materializa, no contexto de pesquisa sobre questão social e teoria do valor, tem o intuito de tecer reflexões iniciais sobre as Tecnologias Digitais (TDs), que são estruturadas por vários tipos de Inteligências Artificiais (IAs). Tal pesquisa se fundamenta na necessidade de analisar o mundo do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo. Dado o caráter de inovação dessas tecnologias o texto apresenta uma sistematização de suas conceituações e estabelece um diálogo com a teoria social crítica de Marx. Em sua estrutura de exposição recupera formulações teóricas sobre forças produtivas e estranhamento, para, então problematizar as relações entre as tecnologias digitais, o fetiche da mercadoria, a mistificação do capital e a noção de “trabalhador fantasma”, evidenciando, contudo, a necessidade da força de trabalho para o funcionamento das IAs. Conclui-se que, apesar de mecanismos de invisibilidade e ocultamento, o trabalho humano continua, visto a natureza do modo de produção capitalista, sendo imprescindível para o processo de acumulação do capital.</p>2025-01-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/21180 Indústria 4.0 no Brasil: corrosão dos direitos e precarização do trabalho2025-01-14T21:07:29-03:00Edvânia Ângela de Souzaedvania.angela@unesp.brMaria Liduina de Oliveira e Silvaliduoliveira90@gmail.comRoberto Coelho do Carmo roberto.carmo@ufop.edu.brManuel Felipe Ansaldo Roloffmanuel.ansaldo@posgrad.ufsc.brVinicius Figueira Boimvboim@prefeitura.sp.gov.br<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Este texto analisa o</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> panorama da indústria 4.0 no Brasil a partir da coleta e análise de textos publicados pelo jornal Folha de São Paulo, no período de 2015 a 2020. Evidencia-se que os atuais avanços tecnológicos exigem ampla participação do Estado na formulação de políticas e investimentos para a infraestrutura da era digital; ao mesmo tempo, promove a agenda de restrição nas legislações do trabalho e socioambiental. Assim, o contexto contemporâneo é marcado pelo paradoxo entre os avanços da tecnociência e o aprofundamento da precarização do trabalho.</span></span></p>2025-01-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/15192Competências técnicas digitais e comportamentais no contexto do envelhecimento e carreira2024-08-15T19:33:05-03:00Marcelo Augusto Vieira Gragliamarcelograglia@me.comRoberto Carlos de Oliveiraroberto.c.oliveira16@gmail.comPatricia Giannoccaro von Huelsenpatriciahuelsen@me.comAlcely Strutz Barrosoalcelysb@gmail.com<p style="font-weight: 400;">A nova revolução tecnológica e os processos de digitalização empreendidos pelas empresas e organizações têm afetado as demandas em termos de competências técnicas e comportamentais nos ambientes de trabalho e trazem novos desafios à empregabilidade, especialmente para profissionais seniores. Este artigo investiga a percepção de gestores sobre as competências técnicas e comportamentais requeridas aos profissionais mais velhos, com 45 anos ou mais, que atuam no mercado financeiro em bancos privados no Brasil. Foram realizadas entrevistas com executivos de instituições financeiras, sendo que os resultados da pesquisa indicam que os executivos compreendem que o desenvolvimento de competências comportamentais se torna mais relevante em relação às competências técnicas. As competências mais requeridas são flexibilidade cognitiva (adaptabilidade), aprendizado contínuo, alfabetização tecnológica, comunicação e gestão de pessoas.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/21184Quarta revolução industrial: um novo marco para as análises do mundo do trabalho2025-01-15T17:25:17-03:00Roberto Coelho do Carmoroberto.carmo@ufop.edu.brEdvânia Ângela de Souzaedvania.angela@unesp.brMariana Costa Carvalhomarianaccarvalho@ufv.br<p>Este volume 35 da Revista Oikos: Família e Sociedade em debate objetiva aquecer o debate crítico sobre a atualidade do capitalismo no cenário de mudanças e avanços das forças produtivas, bem como as transformações em curso no Estado, na sociedade e na cultura em contexto da Quarta Revolução Industrial.<br>As discussões que se apresentam aqui orbitam o debate da luta de classes e consciência de classe no capitalismo financeirizado mediado por novas tecnologias; do processo de acumulação capitalista. Estudos teóricos de importância fundamental para organização e debate sobre as formas de resistência da classe trabalhadora e de orientação para a formação profissional crítica e antenada com as mudanças do mundo do trabalho.<br>Apresenta-se também uma potente análise conjuntural com um balanço no Brasil e no Chile do processo de implementação de novas tecnologias no trabalho no período de 2015 a 2020. A particularidade da plataformização do trabalho e da Seguridade Social e a atualidade dos racismos face à implementação das novas tecnologias. Temas candentes que ganham espaço de interlocução. Confiram.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/19087 Lutas de classes no atual estágio do capitalismo financeiro neoliberal2024-08-09T21:28:43-03:00GLÊNIA ROUSE COSTArouseglenia@gmail.comSolange Maria Teixeirasolangeufpi@gmail.com<p>O objetivo do artigo é apresentar um panorama atualizado das lutas de classes no atual estágio do capitalismo financeiro neoliberal, e problematizar a aparência de que as novas tecnologias do mundo produtivo são revolucionárias, motores da história, inovação e modernização constantes, camuflando sua utilização para fragmentar a classe trabalhadora, superexplorar, jogar parte desta no excedente e retirá-los da condição de sujeitos da história. Trata-se de um estudo teórico, de base bibliográfica, com metodologia qualitativa e escolha internacional de literatura para atender ao objetivo. Conclui-se que na contemporaneidade as formas de expropriação e produção do valor foram renovadas com o uso das novas tecnologias, impactando socialmente como a superexploração, a informalidade, a uberização, a pejotização, dentre outros fenômenos que invadem também o capitalismo central, não sendo mais sinônimo de periferia, se expandindo para todo o globo, restando ao trabalho se reconfigurar enquanto classe e superar as reificações atuais criadas pelo capital</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18985Tecnologias de subjetivação no mundo do trabalho2024-07-20T12:05:12-03:00Robert Filipe dos Passosrobert.passos@ufam.edu.brRonaldo Gomes-Souzaronaldopsicologo@ufam.edu.br<p>Vivenciamos um cenário de implementação da “Indústria 4.0”, que é caracterizada pela intensificação de processos de automação, algoritmização e plataformização do trabalho. Associada intimamente a uma conjuntura de exacerbação do projeto neoliberal de sociedade, enfrentamos um cenário catastrófico no que diz respeito às precarizações e condições de exploração de trabalhadores no contexto de atuação junto às plataformas digitais. Metodologicamente, este ensaio teórico está amparado na leitura científica e tem por objetivo tecer críticas, problematizações e reflexões sobre as tecnologias de subjetivação no mundo do trabalho, destacando singularidades da indústria 4.0 e possibilidades de resistências dos(as) trabalhadores(as). Por fim, é possível reconhecermos um cenário de intensificação da exploração do trabalho humano em termos que remetem a protoforma do capitalismo, podendo ser nomeada como uma escravidão digital. Apontamos caminhos para resistências, reflexões e críticas frente ao enfraquecimento das mobilizações coletivas e dos direitos trabalhistas e aos prejuízos políticos e psicossociais dos(as) trabalhadores(as).</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18987Plataformização do Trabalho: pressupostos e tendências2024-09-23T19:14:41-03:00Joselita Olivia da Silva Monteirojoselita.monteiro@palmeira.ufal.brAlbani de Barrosalbanibrr@hotmail.comManuella Aragão Pinheiromanuella.pinheiro@fsso.ufal.br<p>O presente artigo tangencia o fenômeno atual da plataformização do trabalho num contexto de acelerada incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Respaldado em pesquisa bibliográfica e documental demonstra, amparado no materialismo histórico-dialético, a origem e os determinantes históricos das tecnologias que incidiram no surgimento das plataformas digitais. Seguidamente, aborda as consequências para a classe trabalhadora corroboradas pelas modificações na legislação protetiva do trabalho. Demonstra ainda, no que concerne a relação dialética, a potência que o desenvolvimento das forças produtivas possui de diminuir o processo de produção ao passo do aumento de jornadas e intensificação do ritmo laboral, exatamente pela introdução de novos aparatos tecnológicos. Afirma-se que o tempo presente exponencia o paradoxo de avanços tecnológicos outrora inimagináveis, justapostos a brutal exploração e precarização do trabalho com a explosão da informalidade e do empreendedorismo.</p> <p> </p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18575Acumulação capitalista e desigualdade social: o despotismo do capital2024-12-15T18:01:18-03:00Caio de Alcântara Gomes da Cruzcaioagcruz@gmail.comEdnéia Alves de Oliveiraoliveiraedneia21@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como objetivo analisar a política social de enfrentamento às mudanças ocorridas nas relações de trabalho no Brasil e as consequentes desigualdades sociais provocadas pela ofensiva do capital no atual estágios e acumulação. Trata-se de uma pesquisa documental com base em sites oficiais e não oficiais sobre as condições de trabalho, os números da pobreza, da concentração de renda etc. os dados obtidos nos permitem constatar que nos últimos decênios a propalada crise do capital tem garantido a concentração da renda em um pequeno número de capitalistas e expandido a miséria para contingentes cada vez maiores da população acentuando a pobreza e a desigualdade social.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18965As tecnologias da informação e comunicação na seguridade social e as repercussões para o serviço social 2024-10-12T19:43:44-03:00Analú dos Santos Lopesanalu.ep@gmail.comKeli Regina Dal Prákeli.regina@ufsc.br<p>A crise econômica do capital associa-se à recente crise sanitária do <em>Corona Vírus Disease</em> (covid-19), que imprimiu a prerrogativa de distanciamento social para redução da disseminação do novo coronavírus, reorganizando processos de trabalho intermediados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Refletir sobre estes processos de trabalho intermediados pelo uso das TICs na Seguridade Social é o objetivo deste artigo. Em termos metodológicos o estudo qualitativo tem embasamento teórico na perspectiva materialista histórico-dialético e na pesquisa bibliográfica. Os resultados apontam que o contexto da pandemia acelerou a implementação de processos de trabalho intermediados por TICs na Seguridade Social e associado a onda longa de reestruturação produtiva conforma uma nova morfologia ao trabalho, a qual inserem-se assistentes sociais. Tais dilemas radicalizam-se devido às particularidades da formação sócio-histórica e à agenda governamental da extrema direita, situação que exige a organização coletiva e luta contra-hegemônica da classe trabalhadora.</p> <p><strong> </strong></p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18814A precarização de porta em porta: o trabalho de entregadores de aplicativo2024-07-11T19:08:10-03:00Guilherme Teixeiraguilherme.o.teixeira@ufv.brDiego Costa Mendesdiegocostape@gmail.com<p>Este artigo buscou identificar os principais fatores que evidenciam a precarização no trabalho de entregadores de aplicativo no segmento de alimentos, a partir de características do chamado trabalho uberizado. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada a partir de entrevistas com entregadores de aplicativo na cidade de Juiz de Fora – MG. Os dados foram examinados mediante análise de conteúdo, a partir das dimensões da precarização definidas por Franco, Druck e Seligmann-Silva, e evidenciaram: ínfimo suporte e auxílio das plataformas digitais; preconceito e discriminação por parte dos consumidores; transferências dos custos e dos riscos para a mão de obra; danos à saúde física e mental; e fragilização do reconhecimento social e individual dos trabalhadores.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debatehttps://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18981Reestruturação do racismo face à implementação das novas tecnologias nos espaços físicos e digitais2024-12-10T15:38:14-03:00Maria Alice Silva Santos Félixmaria.a.felix@ufv.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo produzido é resultado de uma pesquisa maior realizada em Iniciações Científicas e na Monografia de conclusão de curso, para bacharel em Serviço Social, que teve como temática, o racismo e as novas tecnologias digitais, tendo a hipótese de que as TDIC são usadas para reatualizar o racismo na sociedade contemporânea. Objetivou-se neste artigo contribuir com as análises que procuram identificar como o capital personificado aproveita-se da reprodução destas diferenças para explorar mais intensamente determinados grupos, a partir do materialismo histórico dialético. Para realização deste estudo, utilizou-se de dados quali-quantitativos oriundos de indicadores sociais, que tenham realizado o recorte de raça. Verificou-se e foi possível concluir, na realização desta pesquisa, a permanência e a reestruturação do racismo contra pessoas pretas e pardas no âmbito tecnológico, seja em um espaço físico ou em um meio digital.</span></p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate