Oikos: Família e Sociedade em Debate https://periodicos.ufv.br/oikos <p>A Oikos: Família e Sociedade em Debate, <span style="font-size: medium;"><strong>avaliada como A2 no Qualis Capes</strong>, </span> está vinculada ao Departamento de Serviço Social, da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Destina-se à publicação de produções científicas da área de conhecimento das Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Os artigos são voltados para o estudo da família e do ser humano como ser social, econômico e político, buscando refletir sobre as diversas realidades humanas e as consequências de viver em sociedade.</p> <p>Áreas de interesse: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Serviço Social, Ética, Ciência Política, Políticas Públicas, Saúde. </p> Universidade Federal de Viçosa pt-BR Oikos: Família e Sociedade em Debate 2236-8493 <p align="justify"><span style="font-size: medium;">A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size: medium;">Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença <a title="Licença" href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0</a>. 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O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98</span></p> Notas sobre o processo de autocriação permanente do neoliberalismo: do projeto econômico à nova racionalidade destrutiva https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/19126 <p>Neste artigo, propomos uma análise do neoliberalismo a partir do princípio da totalidade, de tal forma que possamos transitar entre aspectos políticos, econômicos, sociais e subjetivos, endossando a tese de Dardot e Laval (2016), de que se trata de uma nova racionalidade que se estrutura na ação dos governantes e na própria forma de ser e viver dos governados. Para o seu desenvolvimento, recorremos ao materialismo histórico-dialético como perspectiva teórico-metodológica, e ao estudo de obras nacionais e internacionais que têm apreendido criticamente a atual conjuntura sócio-histórica como totalidade contraditória. Os resultados apontam para um processo de autocriação permanente do neoliberalismo, que se espraia sobre a totalidade das relações sociais, fragiliza e disciplina corpos e mentes por meio da captura das subjetividades e desejos, como ferramenta de controle. Na conclusão, abordamos quatro elementos a serem considerados em eventuais pesquisas sobre o tema.</p> Carlos Antonio de Souza Moraes Kellen Magalhaes da Silveira Thaís Siqueira Gomes Barreto Alessandra Genú Pacheco Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-21 2025-01-21 35 3 10.31423/oikos.v35i3.19126 Inteligência artificial, teoria social de Marx e o “Trabalhador Fantasma” https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18984 <p>O artigo que aqui se materializa, no contexto de pesquisa sobre questão social e teoria do valor, tem o intuito de tecer reflexões iniciais sobre as Tecnologias Digitais (TDs), que são estruturadas por vários tipos de Inteligências Artificiais (IAs). Tal pesquisa se fundamenta na necessidade de analisar o mundo do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo. Dado o caráter de inovação dessas tecnologias o texto apresenta uma sistematização de suas conceituações e estabelece um diálogo com a teoria social crítica de Marx. Em sua estrutura de exposição recupera formulações teóricas sobre forças produtivas e estranhamento, para, então problematizar as relações entre as tecnologias digitais, o fetiche da mercadoria, a mistificação do capital e a noção de “trabalhador fantasma”, evidenciando, contudo, a necessidade da força de trabalho para o funcionamento das IAs. Conclui-se que, apesar de mecanismos de invisibilidade e ocultamento, o trabalho humano continua, visto a natureza do modo de produção capitalista, sendo imprescindível para o processo de acumulação do capital.</p> Antonio Reguete Monteiro de Souza María Fernanda Escurra Ziza Dourado Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-27 2025-01-27 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18984 Indústria 4.0 no Brasil: corrosão dos direitos e precarização do trabalho https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/21180 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Este texto analisa o</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> panorama da indústria 4.0 no Brasil a partir da coleta e análise de textos publicados pelo jornal Folha de São Paulo, no período de 2015 a 2020. Evidencia-se que os atuais avanços tecnológicos exigem ampla participação do Estado na formulação de políticas e investimentos para a infraestrutura da era digital; ao mesmo tempo, promove a agenda de restrição nas legislações do trabalho e socioambiental. Assim, o contexto contemporâneo é marcado pelo paradoxo entre os avanços da tecnociência e o aprofundamento da precarização do trabalho.</span></span></p> Edvânia Ângela de Souza Maria Liduina de Oliveira e Silva Roberto Coelho do Carmo Manuel Felipe Ansaldo Roloff Vinicius Figueira Boim Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-27 2025-01-27 35 3 10.31423/oikos.v35i3.21180 Competências técnicas digitais e comportamentais no contexto do envelhecimento e carreira https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/15192 <p style="font-weight: 400;">A nova revolução tecnológica e os processos de digitalização empreendidos pelas empresas e organizações têm afetado as demandas em termos de competências técnicas e comportamentais nos ambientes de trabalho e trazem novos desafios à empregabilidade, especialmente para profissionais seniores. Este artigo investiga a percepção de gestores sobre as competências técnicas e comportamentais requeridas aos profissionais mais velhos, com 45 anos ou mais, que atuam no mercado financeiro em bancos privados no Brasil. Foram realizadas entrevistas com executivos de instituições financeiras, sendo que os resultados da pesquisa &nbsp;indicam que os executivos compreendem que o desenvolvimento de competências comportamentais se torna mais relevante em relação às competências técnicas. As competências mais requeridas são flexibilidade cognitiva (adaptabilidade), aprendizado contínuo, alfabetização tecnológica, comunicação e gestão de pessoas.</p> Marcelo Augusto Vieira Graglia Roberto Carlos de Oliveira Patricia Giannoccaro von Huelsen Alcely Strutz Barroso Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.15192 Quarta revolução industrial: um novo marco para as análises do mundo do trabalho https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/21184 <p>Este volume 35 da Revista Oikos: Família e Sociedade em debate objetiva aquecer o debate crítico sobre a atualidade do capitalismo no cenário de mudanças e avanços das forças produtivas, bem como as transformações em curso no Estado, na sociedade e na cultura em contexto da Quarta Revolução Industrial.<br>As discussões que se apresentam aqui orbitam o debate da luta de classes e consciência de classe no capitalismo financeirizado mediado por novas tecnologias; do processo de acumulação capitalista. Estudos teóricos de importância fundamental para organização e debate sobre as formas de resistência da classe trabalhadora e de orientação para a formação profissional crítica e antenada com as mudanças do mundo do trabalho.<br>Apresenta-se também uma potente análise conjuntural com um balanço no Brasil e no Chile do processo de implementação de novas tecnologias no trabalho no período de 2015 a 2020. A particularidade da plataformização do trabalho e da Seguridade Social e a atualidade dos racismos face à implementação das novas tecnologias. Temas candentes que ganham espaço de interlocução.&nbsp;Confiram.</p> Roberto Coelho do Carmo Edvânia Ângela de Souza Mariana Costa Carvalho Copyright (c) 2025 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-16 2025-01-16 35 3 10.31423/oikos.v35i3.21184 Lutas de classes no atual estágio do capitalismo financeiro neoliberal https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/19087 <p>O objetivo do artigo é apresentar um panorama atualizado das lutas de classes no atual estágio do capitalismo financeiro neoliberal, e problematizar a aparência de que as novas tecnologias do mundo produtivo são revolucionárias, motores da história, inovação e modernização constantes, camuflando sua utilização para fragmentar a classe trabalhadora, superexplorar, jogar parte desta no excedente e retirá-los da condição de sujeitos da história. Trata-se de um estudo teórico, de base bibliográfica, com metodologia qualitativa e escolha internacional de literatura para atender ao objetivo. Conclui-se que na contemporaneidade as formas de expropriação e produção do valor foram renovadas com o uso das novas tecnologias, impactando socialmente como a superexploração, a informalidade, a uberização, a pejotização, dentre outros fenômenos que invadem também o capitalismo central, não sendo mais sinônimo de periferia, se expandindo para todo o globo, restando ao trabalho se reconfigurar enquanto classe e superar as reificações atuais criadas pelo capital</p> GLÊNIA ROUSE COSTA Solange Maria Teixeira Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.19087 Tecnologias de subjetivação no mundo do trabalho https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18985 <p>Vivenciamos um cenário de implementação da “Indústria 4.0”, que é caracterizada pela intensificação de processos de automação, algoritmização e plataformização do trabalho. Associada intimamente a uma conjuntura de exacerbação do projeto neoliberal de sociedade, enfrentamos um cenário catastrófico no que diz respeito às precarizações e condições de exploração de trabalhadores no contexto de atuação junto às plataformas digitais. Metodologicamente, este ensaio teórico está amparado na leitura científica e tem por objetivo tecer críticas, problematizações e reflexões sobre as tecnologias de subjetivação no mundo do trabalho, destacando singularidades da indústria 4.0 e possibilidades de resistências dos(as) trabalhadores(as). Por fim, é possível reconhecermos um cenário de intensificação da exploração do trabalho humano em termos que remetem a protoforma do capitalismo, podendo ser nomeada como uma escravidão digital. Apontamos caminhos para resistências, reflexões e críticas frente ao enfraquecimento das mobilizações coletivas e dos direitos trabalhistas e aos prejuízos políticos e psicossociais dos(as) trabalhadores(as).</p> Robert Filipe dos Passos Ronaldo Gomes-Souza Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18985 Plataformização do Trabalho: pressupostos e tendências https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18987 <p>O presente artigo tangencia o fenômeno atual da plataformização do trabalho num contexto de acelerada incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Respaldado em pesquisa bibliográfica e documental demonstra, amparado no materialismo histórico-dialético, a origem e os determinantes históricos das tecnologias que incidiram no surgimento das plataformas digitais. Seguidamente, aborda as consequências para a classe trabalhadora corroboradas pelas modificações na legislação protetiva do trabalho. Demonstra ainda, no que concerne a relação dialética, a potência que o desenvolvimento das forças produtivas possui de diminuir o processo de produção ao passo do aumento de jornadas e intensificação do ritmo laboral, exatamente pela introdução de novos aparatos tecnológicos. Afirma-se que o tempo presente exponencia o paradoxo de avanços tecnológicos outrora inimagináveis, justapostos a brutal exploração e precarização do trabalho com a explosão da informalidade e do empreendedorismo.</p> <p>&nbsp;</p> Joselita Olivia da Silva Monteiro Albani de Barros Manuella Aragão Pinheiro Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18987 Acumulação capitalista e desigualdade social: o despotismo do capital https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18575 <p>Este artigo tem como objetivo analisar a política social de enfrentamento às mudanças ocorridas nas relações de trabalho no Brasil e as consequentes desigualdades sociais provocadas pela ofensiva do capital no atual estágios e acumulação. Trata-se de uma pesquisa documental com base em sites oficiais e não oficiais sobre&nbsp; as condições de trabalho, os números da pobreza, da concentração de renda etc. os dados obtidos nos permitem constatar que nos últimos decênios a propalada crise do capital tem garantido a concentração da renda em um pequeno número de capitalistas e expandido a miséria para contingentes cada vez maiores da população acentuando a pobreza e a desigualdade social.</p> Caio de Alcântara Gomes da Cruz Ednéia Alves de Oliveira Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18575 As tecnologias da informação e comunicação na seguridade social e as repercussões para o serviço social https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18965 <p>A crise econômica do capital associa-se à recente crise sanitária do <em>Corona Vírus Disease</em> (covid-19), que imprimiu a prerrogativa de distanciamento social para redução da disseminação do novo coronavírus, reorganizando processos de trabalho intermediados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Refletir sobre estes processos de trabalho intermediados pelo uso das TICs na Seguridade Social é o objetivo deste artigo. Em termos metodológicos o estudo qualitativo tem embasamento teórico na perspectiva materialista histórico-dialético e na pesquisa bibliográfica. Os resultados apontam que o contexto da pandemia acelerou a implementação de processos de trabalho intermediados por TICs na Seguridade Social e associado a onda longa de reestruturação produtiva conforma uma nova morfologia ao trabalho, a qual inserem-se assistentes sociais. Tais dilemas radicalizam-se devido às particularidades da formação sócio-histórica e à agenda governamental da extrema direita, situação que exige a organização coletiva e luta contra-hegemônica da classe trabalhadora.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Analú dos Santos Lopes Keli Regina Dal Prá Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18965 A precarização de porta em porta: o trabalho de entregadores de aplicativo https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18814 <p>Este artigo buscou identificar os principais fatores que evidenciam a precarização no trabalho de entregadores de aplicativo no segmento de alimentos, a partir de características do chamado trabalho uberizado. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada a partir de entrevistas com entregadores de aplicativo na cidade de Juiz de Fora – MG. Os dados foram examinados mediante análise de conteúdo, a partir das dimensões da precarização definidas por Franco, Druck e Seligmann-Silva, e evidenciaram: ínfimo suporte e auxílio das plataformas digitais; preconceito e discriminação por parte dos consumidores; transferências dos custos e dos riscos para a mão de obra; danos à saúde física e mental; e fragilização do reconhecimento social e individual dos trabalhadores.</p> Guilherme Teixeira Diego Costa Mendes Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18814 Reestruturação do racismo face à implementação das novas tecnologias nos espaços físicos e digitais https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/18981 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo produzido é resultado de uma pesquisa maior realizada em Iniciações Científicas e na Monografia de conclusão de curso, para bacharel em Serviço Social, que teve como temática, o racismo e as novas tecnologias digitais, tendo a hipótese de que as TDIC são usadas para reatualizar o racismo na sociedade contemporânea. Objetivou-se neste artigo contribuir com as análises que procuram identificar como o capital personificado aproveita-se da reprodução destas diferenças para explorar mais intensamente determinados grupos, a partir do materialismo histórico dialético. Para realização deste estudo, utilizou-se de dados quali-quantitativos oriundos de indicadores sociais, que tenham realizado o recorte de raça. Verificou-se e foi possível concluir, na realização desta pesquisa, a permanência e a reestruturação do racismo contra pessoas pretas e pardas no âmbito tecnológico, seja em um espaço físico ou em um meio digital.</span></p> Maria Alice Silva Santos Félix Copyright (c) 2024 Oikos: Família e Sociedade em Debate https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-20 2024-12-20 35 3 10.31423/oikos.v35i3.18981