O que diz a imprensa pernambucana a respeito do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB)?

Autores

  • Alexandre Hochmann Béhar Universidade Federal de Pernambuco
  • André Luiz Maranhão de Souza Leão Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v1i2.4891

Palavras-chave:

Análise do discurso foucaultiana, imprensa, políticas públicas, mobilidade urbana

Resumo

A mobilidade urbana se apresenta como um problema de grande impacto social e interesse político e econômico nas principais metrópoles brasileiras. Assim, destaca-se o papel do Estado na formulação e implementação de políticas públicas voltadas a estas questões, e da imprensa, apresentando-se como um fiscal isento e capacitado a avaliar as ações dos governantes. É neste cenário que tal estudo tem como objeto interpretar como se apresenta o discurso da imprensa pernambucana a respeito do principal programa de mobilidade urbana do governo do estado de Pernambuco, o PROMOB. Para realização deste estudo documental, portanto de cunho qualitativo, foram coletadas matérias jornalísticas dos dois jornais locais de maior circulação, e analisadas por meio da análise do discurso foucaultiana. Os resultados indicam que, maior que a preocupação em informar a sociedade e fiscalizar os governantes, o discurso da imprensa estaria direcionado em reforçar uma pretensa atuação objetiva e imparcial.Ge

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Biografia do Autor

Alexandre Hochmann Béhar, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Administração da UFPE - PROPAD

Professor substituto do Departamento de Ciências Administrativas da UFPE

André Luiz Maranhão de Souza Leão, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Administrativas – Recife – Pernambuco, Brasil.

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Publicado

2016-04-27

Como Citar

Béhar, A. H., & Leão, A. L. M. de S. (2016). O que diz a imprensa pernambucana a respeito do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB)?. Administração Pública E Gestão Social, 1(2), 104–118. https://doi.org/10.21118/apgs.v1i2.4891

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