EFEITOS DE CURTO PRAZO DE BIOSSÓLIDOS NO CARBONO ORGÂNICO DO SOLO E NA COBERTURA VEGETAL DE ÁREAS DEGRADADAS

Autores

  • Ricardo Bezerra Hoffmann Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre https://orcid.org/0000-0001-9097-1115
  • Karin da Costa Ribeiro Ferraz https://orcid.org/0000-0002-1704-3854
  • Moacir Caetano do Couto Junior Universidade Federal de Lavras
  • Tiago Pinto da Trindade Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
  • Eduardo de Sá Mendonça Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0003-3284-7129
  • Raphael Bragança Alves Fernandes Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v15i01.20979

Palavras-chave:

física do solo, cobertura vegetal, recuperação de áreas degradadas

Resumo

O crescimento da população e da urbanização tem sido acompanhado do aumento da geração de resíduos, dentre os quais destacam-se aqueles que são produtos do tratamento de esgotos sanitários. Este estudo objetivou avaliar o efeito do uso de biossólidos na recuperação de solos de áreas degradadas. As unidades experimentais em campo receberam doses crescentes (0, 50, 100, 200 e 400 t ha-1) desse resíduo orgânico. Aos 30, 90, 180, 270 e 360 dias foram avaliadas características e propriedades associadas à qualidade física do solo (densidade do solo e de partículas, porosidade, estabilidade de agregados, argila dispersa em água, condutividade hidráulica em meio saturado), teor de carbono orgânico e a regeneração da cobertura vegetal. Os resultados obtidos indicaram que, no geral, as doses de biossólido não proporcionaram alterações expressivas na qualidade física do solo, o que foi atribuído ao curto período de avaliação. Por outro lado, incrementos consideráveis nos teores de carbono orgânico foram observados em todos os momentos de avaliação e em todas as doses aplicadas. Ganhos em termos de cobertura vegetal com a aplicação do lodo de esgoto foram evidentes após 90 dias de avaliação. Depois deste tempo da aplicação, a maior dose aplicada já garantiu cobertura de 100 % do solo. O efeito positivo da aplicação de biossólido no incremento dos teores de carbono orgânico do solo e na taxa de regeneração e desenvolvimento da vegetação da área degradada evidenciam a relevância do seu uso como uma alternativa para sua disposição final e como um driver de projetos de recuperação de áreas degradadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Moacir Caetano do Couto Junior, Universidade Federal de Lavras

Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, Brasil. moacir.junior@estudante.ufla.br

Eduardo de Sá Mendonça, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Agronomia. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Alegre-ES, https://orcid.org/0000-0003-3284-7129. eduardo.
mendonca@ufes.br

Raphael Bragança Alves Fernandes, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Solos (DPS), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8611-1355. raphael@
ufv.br

Downloads

Publicado

2025-03-30

Como Citar

Bezerra Hoffmann, R., da Costa Ribeiro Ferraz, K., Caetano do Couto Junior, M., Pinto da Trindade, T., de Sá Mendonça, E., & Bragança Alves Fernandes, R. (2025). EFEITOS DE CURTO PRAZO DE BIOSSÓLIDOS NO CARBONO ORGÂNICO DO SOLO E NA COBERTURA VEGETAL DE ÁREAS DEGRADADAS. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 15(01), 10–19. https://doi.org/10.21206/rbas.v15i01.20979