https://periodicos.ufv.br/rea/issue/feedRevista de Economia e Agronegócio2022-02-22T00:00:00-03:00Revista de Economia e Agronegóciorea@ufv.brOpen Journal Systems<p>A Revista de Economia e Agronegócio (REA) é uma publicação quadrimestral do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Seu primeiro número foi editado no início de 2003 e, até 2007, sua periodicidade foi trimestral. A partir de 2008, sua periodicidade foi mudada para quadrimestral. A REA aceita artigos e editorais (em inglês, espanhol ou português) que apresentem contribuições originais nas áreas de economia e, ou, agronegócio. </p>https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/11456PREÇOS DA PECUÁRIA E INFLAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS2021-11-21T10:31:56-03:00Larissa Lima Silvalimmalarissa03@gmail.comAniela Fagundes Carraraanielacarrara@gmail.com<p>O estudo considera a relevância que a pecuária tem para a questão alimentar e para economia brasileira, e tem como motivação a elevação, iniciada em meados de 2019, dos preços de alguns produtos que compõem tal setor, por conta principalmente do aumento da demanda externa. Assim, o objetivo do presente trabalho é entender e quantificar o impacto dos preços da pecuária no grupo alimentação e bebidas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, de modo a identificar sua durabilidade e sua relevância para tal segmento, que compõe o índice de preços oficial do país. Visando cumprir tal objetivo, é estruturado um modelo baseado na curva de Phillips, cuja estimação é implementada por meio de Vetores Autorregressivos com Correção da Erros, na modalidade estrutural. Os resultados obtidos apontam que os preços da pecuária têm efeito positivo, significativo e de montante considerável sobre a inflação do grupo alimentação e bebidas e que contribuíram para que esta se elevasse nos anos de 2019 e 2020.</p>2022-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/10309O SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL E NO PARANÁ2021-06-17T12:07:50-03:00Natália Greche do Nascimentonataliagreche@gmail.comAntonio Carlos de Camposaccampos@uem.br<p>Em decorrência do destaque brasileiro no mercado internacional de papel e celulose e do crescimento na exportação deste produto pelo Paraná, este artigo investiga sua inserção externa e a concentração das exportações entre os estados, de 2000 a 2019, como parte de um processo da dinâmica das cadeias globais de valor. Os índices CR e Hirschman-Herfindall (HH), apontaram a redução da concentração da exportação de celulose, enquanto no mercado de papel, os quatro principais estados exportadores permaneceram os mesmos no período, revelando maior concentração. Os coeficientes de comércio exterior mostraram redução na dependência de bens importados no setor e crescimento da parcela exportada da produção, o que indica crescimento na produção nacional e abastecimento do mercado doméstico. Além disso, o estudo revelou que mais unidades da federação, a exemplo do Paraná e de Mato Grosso do Sul, ampliaram sua importância relativa enquanto elos das cadeias globais de valor, notadamente no segmento de celulose.</p>2022-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/10964TRANSBORDAMENTOS ESPACIAIS DAS AGROINDÚSTRIAS NO NORDESTE DO BRASIL2022-01-14T17:32:53-03:00Denis Fernandes Alvesdenis_fernandes@outlook.comWellington Ribeiro Justojustowr@yahoo.com.br<p>Este estudo verifica o padrão de aglomeração espacial, as características globais e locais da agroindustrialização e seus impactos na região Nordeste. Por meio da Análise Exploratória de Dados Espaciais, identificou-se que a existência de estabelecimentos agroindustriais de maior porte tem efeito global, favorecendo a formação de clusters. Outra conclusão é que as agroindústrias da região se concentram principalmente nas capitais e regiões metropolitanas próximas ao litoral, repercutindo em efeitos locais. Há reflexos positivos no semiárido, os efeitos spillover das agroindústrias geram aumento de emprego e dinamismo no interior do Nordeste, com razoável quantidade de clusters nos municípios pertencentes à região do MATOPIBA. Na estimação do modelo, o problema da heterogeneidade foi tratado e o SAR foi estimado com um estimador espacial de mínimos quadrados de dois estágios (S2SLS), os resultados evidenciam a relação positiva e significativa das variáveis: VAB agrícola e industrial, renda per capita e população. Observou-se que os impactos diretos destas variáveis sobre as agroindústrias são maiores do que o efeito feedback (indireto) sobre as agroindústrias no município vizinho.</p>2022-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/11522DESERTIFICAÇÃO NA REGIÃO DOS INHAMUNS2021-10-27T16:13:14-03:00Francisco Aquiles de Oliveira Caetanoaquilescaetano@yahoo.com.brPatrícia Verônica Pinheiro Sales Limapvpslima@gmail.comAhmad Saeed Khansaeed@ufc.brCarlos Magno Mendescm.mendes@uol.com.br<p>No estado do Ceará, encontram-se definidos três núcleos de desertificação ou Áreas Susceptíveis à Desertificação – ASDs (Sertões de Irauçuba e Centro-Norte, Sertões dos Inhamuns e Sertões do Médio Jaguaribe). Essas áreas são foco de uma série de estratégias voltadas para combater o fenômeno, sendo a mais relevante a elaboração do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAE-CE. Diante disso, o objetivo do estudo é caracterizar a desertificação na região dos Inhamuns. Para tanto, foram utilizados dados primários obtidos por aplicação de formulários, em janeiro de 2018, junto a lideranças de comunidades rurais localizadas nos Municípios de Arneiroz, Independência e Tauá, inseridos na ASD. Como procedimentos metodológicos, inicialmente, foi adotada a metodologia PER (Pressão-Estado-Resposta) para descrever a situação da desertificação na região com suporte em um conjunto de indicadores. Os principais resultados mostraram que os indicadores de estado são os que mais determinam a desertificação na região. A maior parte das comunidades encontra-se em um nível intermediários de desertificação.</p>2022-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/12046MULHERES NEGRAS, QUALIDADE DAS OCUPAÇÕES E RENDIMENTOS2021-12-13T10:21:30-03:00Solange Cassia Inforzato de Souzasolangecassia@uol.com.brDaniela de Souza Rodriguesrodriguessouzadaniela@gmail.comVanessa Fortunato de Paivanepaiva@hotmail.comMagno Rogério Gomesprofmagnogomes@gmail.com.br<p>Esta pesquisa investigou a participação da mulher negra, segundo a qualidade das ocupações e os rendimentos, na dinâmica das regiões metropolitana e não metropolitana brasileiras. Os resultados indicaram a posição desvantajosa da mulher negra nas ocupações, com maiores chances de estar em profissões secundárias, caracterizadas por atividades técnicas e de prestação de serviços, informalizadas e de menores salários, em relação à mulher branca, nas duas regiões estudadas. Todavia, reconhece a influência das regiões estudadas em três aspectos: as regiões metropolitanas remuneram melhor as mulheres negras, comparadas às regiões não metropolitanas, mas há menores desigualdades salariais de cor de pele nas regiões não metropolitanas do país, independentemente da qualidade das ocupações; existe dificuldade no alcance de uma ocupação associada à liderança e gerência, mas o aumento na escolaridade da mulher negra promove rendimentos maiores e maior participação em uma ocupação superior, especialmente para mestres e doutoras, e nas regiões não metropolitanas do país; e as chances de absorção das mulheres negras nas regiões não metropolitanas são maiores, mas em ocupações secundárias e pioram para as que têm filhos menores.</p>2022-03-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 https://periodicos.ufv.br/rea/article/view/13172IMPACTOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 150 SOBRE O EMPREGO DE TRABALHADORAS DOMÉSTICAS2021-12-13T09:31:58-03:00Thamires Mendes Pereirathammendespereira@gmail.comElvanio Costa de Souzaelvanio.souza@ufv.br<p>A Lei Complementar nº 150, aprovada em 2015, trouxe vários novos benefícios aos trabalhadores domésticos. Para os empregadores, entretanto, os novos encargos trabalhistas implicaram um aumento nos custos de empregar um trabalhador doméstico formal. Assim, este estudo analisou se a nova Lei gerou, ainda que não fosse sua intenção, uma redução no emprego de trabalhadoras domésticas formais e um aumento na contratação de domésticas informais. Usando dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2012 a 2019 e um modelo logit multinomial, este estudo encontrou evidências de um aumento da informalidade, após 2015, que podem estar relacionados aos novos encargos trabalhistas.</p>2022-03-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022