A visão do analista de desempenho de futebol para uma atuação talentosa

Autores

  • Gabriel Melo de Oliveira Paraná Soccer Technical Center
  • Luiz Fernando Ramos-Silva Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave:

Futebol, Analista e Desempenho, Talento, Discurso do Sujeito Coletivo

Resumo

Objetivos: Investigar a opinião do analista de desempenho de futebol sobre a sua área de atuação e o que é necessário para ser um profissional talentoso, considerando o contexto atual e o futuro desse esporte.

Amostra: Foi composta por 12 analistas de desempenho de futebol com experiência em competições estaduais, nacionais e/ou internacionais. A média de idade dos participantes foi de 29,8 anos, e a média do tempo de atuação na função, de 4,5 anos.

Métodos: Os dados foram tratados por meio de uma técnica de pesquisa qualitativa denominada Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), o qual é redigido na primeira pessoa do singular, de modo a configurar o sujeito como portador de uma opinião.

Resultados e Conclusões: O analista de desempenho entende que a principal competência para exercer bem a função é o conhecimento de jogo, conseguindo extrair dele informações individuais e coletivas específicas para bem informar treinadores,devendo tambémter conhecimentos sobre a utilização de equipamentos tecnológicos, softwares e análise de dados, além de serbom gestor de pessoas, adaptável, resiliente e organizado para dar conta da difícil rotina de trabalho. Pensando no futuro, terá de estar mais bem preparado, visto que os clubes poderão estar mais organizados e estruturados, sendo uma área mais valorizada. A formação poderá ser feita por meio de cursos de graduação, licenças de treinador, workshops e networking, mas o que será vital para a preparação será a sensibilidade ao trabalho diário, objetivando o desenvolvimento de repertório.

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Melo de Oliveira, G., & Fernando Ramos-Silva, L. (2022). A visão do analista de desempenho de futebol para uma atuação talentosa. Revista Brasileira De Futebol, 15(5), 93–110. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/rbf/article/view/19077