Estudo longitudinal sobre o status de bem-estar, recuperação e carga interna em atletas de futebol profissional: comparação entre semanas normais e congestionadas

Artigo Original

Autores

  • Tarlyson Regioli de Angelis UFV
  • Edirley Guimarães de Souza

Palavras-chave:

Recuperação, Fadiga, Fisiologia, Atletas, Bem-estar psicológico

Resumo

Introdução: O bem-estar dos atletas afeta seu desempenho e resultados competitivos. Escalas psicométricas são empregadas para avaliar a recuperação e a fadiga, crucial em calendários apertados, em que a falta de tempo de recuperação pode intensificar fadiga e dor.

Objetivo: Avaliar alterações na percepção de bem-estar, recuperação e carga interna em atletas de futebol profissional que competiram em semanas normais e congestionadas.

Metodologia: Foram avaliados 15 atletas(20,8±3 anos), com exceção dos goleiros, de futebol profissional da categoria masculina adulta, pertencentes a uma equipe de futebol profissional que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense.O estudo teve delineamento observacional longitudinal retrospectivo. Foram 14 semanas em duas temporadas, incluindo 19 jogos oficiais e 75 sessões de treino. Foi feita a coleta diária do Índice de Hooper, escala PSR e PSE.A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para dados com distribuição normal, utilizou-se média e desvio padrão; para dados não paramétricos, mediana e intervalo interquartil. As diferenças entre semanas foram analisadas com teste t de Student ou teste U de Mann-Whitney.

Resultados: Dois jogos semanais aumentaram a percepção de bem-estar (p < 0,05). Apenas a fadiga foi significativamente (p<0,0001) superior em semanas congestionadas. Ainda, a PSE foi menor em semanas com um jogo (p < 0,001).

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Publicado

2025-02-24

Como Citar

Regioli de Angelis, T., & Guimarães de Souza , E. (2025). Estudo longitudinal sobre o status de bem-estar, recuperação e carga interna em atletas de futebol profissional: comparação entre semanas normais e congestionadas: Artigo Original. Revista Brasileira De Futebol, 17(3), 20–34. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/rbf/article/view/19651