NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL E DE COMPORTAMENTO

Autores

  • Tércio Apolinário de Souza Especialista em Exercício Físico Aplicado à Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais da Universidade Gama Filho – UGF; Licenciado em Educação Física pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC

Palavras-chave:

atividade física, transtorno mental e de comportamento

Resumo

Introdução: Os Transtornos Mentais são a quarta causa de incapacitação no mundo inteiro, sendo caracterizados por uma combinação de ideais, emoções, comportamentos e relacionamentos anormais com outras pessoas. O sedentarismo vem aumentando nas últimas décadas em decorrência do novo panorama social, o que faz com que aumente o número de doenças a ele associadas. Pessoas com Transtornos Mentais e de Comportamento (TMC) mostram baixa prevalência de atividade física de lazer; a Atividade Física (AF) mostrase importante porque leva à melhora das habilidades sociais e dos mecanismos de enfrentamento e a menores taxas de depressão. Objetivo: Verificar o nível de atividade física de pessoas portadoras de TMC que frequentam a Associação Loucos por Você, na cidade de Ipatinga-MG. Metodologia: Para realização do trabalho, foi aplicado o IPAQ em indivíduos com TMC que frequentam a Associação Loucos por Você. Resultado: Foram analisados17 indivíduos, sendo 11 do gênero masculino e 6 do gênero feminino, com idade média de 42 anos. Os dados coletados mostram que 35% (n=6) são classificados em seu nível de AF baixo; 47% (n=8), moderado; e 18% (n= 3), alto. Discussão: Este estudo tem fundamental importância para se montar um perfil de pacientes com TMC, destacando o papel do profissional de Educação Física em uma equipe multidisciplinar. Conclusão: Conclui-se que o nível de AF dos indivíduos com TMC que frequentam a Associação Loucos por Você é classificado como moderado.

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Publicado

2013-10-30

Como Citar

Souza, T. A. de . (2013). NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL E DE COMPORTAMENTO. Revista Mineira De Educação Física, 21(3), 80–86. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/revminef/article/view/10122