HÁBITOS DE SONO E STATUS NUTRICIONAL DE ESCOLARES COM IDADE ENTRE 10 E 14 ANOS DE UMA CIDADE SERRANA DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Raquel Velho Acadêmica do Curso de Educação Física – Universidade de Caxias do Sul
  • Roges Ghidini Dias Professor do Curso de Educação Física – Universidade de Caxias do Sul

Palavras-chave:

qualidade do sono, sonolência, excesso de peso, escolares

Resumo

O objetivo deste estudo de base escolar foi identificar a prevalência de excesso de peso e hábitos de sono em escolares com idade entre 10 e 14 anos da cidade de Caxias do Sul - RS, além de elucidar as possíveis associações entre a qualidade do sono e o estado nutricional deles. Foram entrevistados e avaliados 370 escolares, utilizando-se um questionário sociodemográfico desenvolvido para este estudo. Na mensuração da qualidade do sono foi empregado o Miniquestionário do Sono de Gorenstein (1983). A sonolência diurna dos escolares foi avaliada por meio da Escala de Sonolência Pediátrica de Drake (2003), traduzida e validada para a língua portuguesa por Moreno (2012). Para classificação do estado nutricional dos escolares, foram empregados os pontos de corte de Conde e Monteiro (2006). Os valores médios para idade (12,5 ± 1,15 anos), massa corporal (52,7 ± 15,2 kg), estatura (1,53 ± 0,10 m), IMC (22 ± 4 kg/m2), qualidade do sono (26,3 ± 11) e sonolência diurna (13 ± 5) revelaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) apenas para as variáveis massa corporal e estatura, quando comparados os escolares entre seus gêneros. Constatou-se não haver associação entre o estado nutricional e os hábitos de sono dos escolares. Sugerem-se novas pesquisas com maior contingente amostral, na tentativa de poder evidenciar maiores relações entre as variáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRANTES, M. M.; LAMMOUNLER, J. A.; COLOSIMO, E. A. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste. J. Pediatria, v. 78, n. 4, 2002.

ALVES, U. S. Não ao sedentarismo, sim à saúde: contribuições da Educação Física escolar e dos esportes. O Mundo da Saúde, v. 3, p. 464-469, 2007.

ARGOT et al. Características biológicas, familiares y metabólicas de lá obesidade infantil y juvenil. Revista Médica do Chile, v. 129, n. 10, p. 1155-1162, 2001.

BERGER, B. G.; OWEN, D. R.; MOTL, R. W; PARKS, L. Relationship between expectancy. Psychology, v. 29, p. 1-16, 1998. CDC - Centers of Disease Control and Prevention. 2009. Disponível em: <http://apps.nccd.cdc.gov/brfss/education.asp?Cat=Pa&yr=2007&qkey=4418&state=US>. Acesso em: 14 maio 2015.

BARROS, R. Obesidade infantil y juvenil: consequências sobre lá saluda y lá cálida de vida futura. Rev. Chil. Nutr., 2000.

CERQUEIRA, M. T. A construção da rede latino-americana de escolas promotoras de saúde. In: ______. BRASIL. Ministério da Saúde. Escolas promotoras de saúde: experiências no Brasil. Brasília, 2007. Parte 1, p. 35-39.

CHEN, H.; JACKSON, T. Prevalence and sociodemographic correlates off Keating discorde endorsements Amon adolescentes and Young adultas form. China. Eur. Aet. Discordes Rev. 2008.

DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

DRAKE, C.; NICKEL, C.; BURDUVAL, E; ROTH, T.; JEFFERSON, C.; BADIA, P. The Pediátrica Daime Sleepiness escale (PDSS): Sele habitas and. Sacholo out comes in Middle-scholl chilrem-. Sele 2003; 26 (4): 455-458.

ERLICHMAN, J.; KERBEY, A. L.; JAMES, W. P. T. Physical activity and its impact on health outcomes. Prevention of unhealthy weight gain and obesity by physical activity: ananalysis of the evidence. Obesity Reviews, v. 3, p. 273-287, 2002.

ESCRIVÃO, M. A. M. S.; OLIVEIRA, F. L. C.; TADDEI, J. A. A. C.; LOPEZ, F. A. Obesidade exógena na infância e na adolescência. J. Pediatria, v. 76, Supl. 3, 2000.

FELDMANN, L. R. A.; MATTOS, A. P.; HALEN, R.; RECHA, R. R.; BONÉ, C. C.; ARAÚJO, M. B. Implicações psicossociais da obesidade infantil em escolares de 7 a 12 anos de uma cidade serrana do sul do Brasil. Rev. Bras. Obes. Nutr. Emagrecimento, 2009.

GANIA, A.; ESQUINE, M.; HAMANISHI, S.; CHEN, X.; WANG, H.; AMAGAM, T.; KAGAMIMORI, S. Daime sleepiness and. Associa-te fator in Japonese sacholo chilrem. J. Pediatra, v. 151, p. 518-22, 2007.

GORENSTEIN, C.; TAVARES, S.; ALOÉ, F. Questionários de autoavaliação de sono. In: GORENSTEIN, C.; ANDRADE, L. H. S. G.; SUADI, W. Escalas de avaliação clínica em psiquiatria e psicofarmacologia. [S.l.]: Lemos Editorial, 2000. p. 423-34.

GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Esforços físicos nos programas de educação física escolar. Revista de Educação Física, v. 15, p. 33-44, 2001.

HALLAL, P. C. A Educação Física escolar na cidade de Pelotas, RS: contexto das aulas e conteúdos. Revista Educação Física/UEM, v. 23, n. 1, p. 69-78, 2012.
Disponível em: http://dx.doi.org/10. 1590/S0004-27302003000200007.
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302003000200007&script=sci_arttext>.

KNUTSON, K. L. Sex diferences in lhe associativo betem sele and. Bode mas index in adolescentes. J. Pediatra, v. 147, p. 830-4, 2005.

LOUZADA, F.M.; MENNA-BARRETO, L. O sono na sala de aula: tempo escolar e tempo biológico. Rio de Janeiro: Vieira & Lente, 2007. 144 p.

LOUZADA, F. M. Atrasados e sonolentos. Revista Mente e Cérebro, São Paulo, p. 50-57, 2007.

MORENO, T. Estudo da sonolência diurna e hábitos de sono numa população escolar dos 11-15 anos. 2012. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Sono) – Universidade de Lisboa, 2012.

Nutricional status in Brasiliana chilrem and. Adolescentes. Jornal de Pediatria, v. 82, n. 4, p. 266-72, 2006.

PALA, M. J.; HIRAM, L. C.; DUDA, J. L.; ADA, P. Brody imagem, bode dissentis- faciona and. Wright status in South asiana chilrem: a cross-sectional stud. BMC Public. Health. 2011.

TALUDO, A. C.; PELEGRINI, A.; CRESPAM, F.; SCHUBERT, C.A.; SATURNO, M. A.; SE- RESSELO JUNIOR, H. Insatisfação com a imagem corporal em adolescentes: prevalência e associação com estado nutricional. Consciente- tia Saúde. 2011.

HOPKINS, B. M.; DAKO, C. M. The obesity epidêmica si a world ide fenômeno. Nutr. Rev., v. 56, n. 6, p. 106-14, 1998.

Prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes de uma escola da rede privada de Recife. J. Pediatria, 77:96-100,2001 COLE T J;
SOUZA JUNIOR, S. L. P. A importância da atividade física na promoção da saúde da população infanto-juvenil. Revista Digital Efe deportes, Buenos Aires, v. 13, n. 119, 2008.
VIEIRA, V.C.R.; PRIORE, S.E.; FISBERG, M. A atividade física na adolescência. Adolescência Latino-Americana, v. 3, n. 1, 2002.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora, 1982. Disponível em: <www.portaldocoracao.com.br>.

Downloads

Publicado

2016-10-30

Como Citar

Velho, R. ., & Dias, R. G. . (2016). HÁBITOS DE SONO E STATUS NUTRICIONAL DE ESCOLARES COM IDADE ENTRE 10 E 14 ANOS DE UMA CIDADE SERRANA DO RIO GRANDE DO SUL. Revista Mineira De Educação Física, 24(3), 135–147. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/revminef/article/view/9925