Vigiar ou Educar: A Governança Ambiental como Experiência
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v13i2.10225Resumo
O presente artigo busca compreender como se desenvolvem as experiências dos sujeitos em organizações que atuam em ações de governança ambiental. Para tanto, analisamos os materiais de duas pesquisas de cunho etnográfico realizadas na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Nos dois casos, empregamos observação participante complementada com entrevistas semi-estruturadas. Argumentamos sobre a necessidade de problematizar as correntes teóricas fundadas na cisão entre cultura e natureza a fim de analisar organizações ligadas à governança ambiental. Observamos que os processos de governança estão fundamentados no conflito e dependentes das negociações acerca das expectativas normativas a respeito das finalidades e objetivos organizacionais. Ressaltamos também que as ações desenvolvidas pelos sujeitos são permeadas por uma tensão entre as finalidades de educação ambiental e de vigilância. Por fim, o posicionamento epistemológico pragmatista nos permitiu enxergar a governança ambiental como um processo que se relaciona com as perspectivas situacionais do território em questão.
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