O conceito de gestão social e a democracia regressiva no Brasil após 2016

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v13i2.10767

Resumo

Desde a Constituição de 1988 que o postulado da democracia representativa no Brasil não era o mote exclusivo para uma participação cidadã que ocorreria a cada período eleitoral, a fim de eleger representantes nas diferentes instâncias legislativas de governo – federal, estadual e municipal. Embora a partir de então a soberania popular pudesse ser exercida de forma direta e/ou participativa em interação com as diferentes instâncias legislativas e executivas e os órgãos do aparato burocrático nos diversos níveis de governo, em 2016 o contexto institucional brasileiro foi alterado sob uma perspectiva que faz dormitar os preceitos constitucionais de 1988, deixando em suspenso a possibilidade de práticas gerenciais democráticas. O presente texto, apesar de sincrônico, tem como objetivo central contextualizar o surgimento do conceito de gestão social no Brasil e verificar até que ponto o momento brasileiro pode apoiar ou impedir a prática de uma gestão comprometida com a sociedade.

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Biografia do Autor

Fernando Guilherme Tenorio, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV

Professor colaborador nas seguintes instituições de ensino superior: Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); e professor permanente da Universidade Federal de Tocantins (UFT).

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Publicado

2021-04-01

Como Citar

Guilherme Tenorio, F., & Teixeira, M. A. C. (2021). O conceito de gestão social e a democracia regressiva no Brasil após 2016. Administração Pública E Gestão Social, 13(2). https://doi.org/10.21118/apgs.v13i2.10767

Edição

Seção

Artigos