QUEM FISCALIZA O TRANSPORTE NA AMAZÔNIA? Um estudo sobre competências socioemocionais de reguladores do transporte aquaviário
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v16i1.15798Resumo
Objetivo da pesquisa: O artigo tem por objetivo compreender como as competências socioemocionais são utilizadas no exercício das atividades de reguladores aquaviários.
Enquadramento teórico: O estudo é conduzido com base no modelo competências socioemocionais de Mâcedo e Silva (2020), que as classifica em Consciência emocional”, “Regulação emocional”, “Consciência social”, “Autocontrole emocional” e “Criatividade emocional”.
Metodologia: Esta pesquisa é caracterizada como qualitativa, descritiva e exploratória realizada mediante entrevistas semiestruturadas com 21 servidores, analisadas por meio de análise de conteúdo.
Resultados: Os resultados demonstram que os reguladores sentem o dever de serem servidores. O trabalho acontece em duplas, o que fortalece o sentimento de parceria. Verificou-se um sentimento de empatia pelas condições do usuário do serviço e pelos regulados, e a sede do órgão pouco conhece a realidade vivenciada no norte do país. O estudo conclui que os servidores demonstraram emoções positivas em relação ao trabalho e da conscientização realidade precária do transporte da Amazônia. Observou-se a necessidade de um maior efetivo, e os servidores trabalham sob condições difíceis, como risco à vida.
Originalidade: As pesquisas realizadas até então sobre o constructo das competências socioemocionais são de caráter quantitativo. Assim, este estudo trata de uma pesquisa qualitativa, a qual busca uma intensa aproximação com os participantes, de modo à melhor compreender o significado que o grupo de indivíduos analisados atribuem às questões sociais e humanas que enfrentam na regulação do transporte aquaviário.
Contribuições teóricas e práticas: Como contribuições gerenciais e políticas, o estudo observou que há uma necessidade de uma ampliação dos recursos materiais e que os servidores trabalham sob condições difíceis, como risco à vida. Além disso, observou-se que a falta de apoio institucional, dificultou a realização das atividades inerentes à fiscalização. Ademais, observou-se a necessidade de um maior efetivo.
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