Bourdieu, Capital Escolar e a Mobilidade Social: A Percepção de Estudantes Africanos do Curso de Administração Pública da UNILAB

Autores

  • Henrique Muzzio UFPE

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v6i4.4578

Resumo

Este trabalho objetiva analisar as expectativas de mobilidade social de jovens alunos africanos que migram para o Brasil para fazer um curso de administração pública. Decorrência da ampliação de intercâmbio acadêmico entre países do hemisfério Sul, esse exemplo contempla uma prática difundida de transformação social com a educação. Bourdieu (2007) analisa a distinção social e defende uma limitação do capital escolar em promover a mobilidade social, sendo mais importante o capital familiar. A partir de um estudo qualitativo, com o uso de entrevistas e análise de discurso, investigamos as expectativas de mobilidade social dos respondentes. Os resultados mostram uma expectativa de mobilidade social e uma busca por uma transformação social. Uma condição diferenciada para os países africanos pode contrapor a teoria de Bourdieu, focada na sociedade francesa, dotada de uma inflação de diploma diferente dos países desses estudantes.

Palavras-chave: Capital escolar; Bourdieu; Intercâmbio acadêmico; Estudantes africanos.

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Biografia do Autor

Henrique Muzzio, UFPE

Doutor em Administração pela EAESP (FGV). Professor Adjunto da UFPE (DCA / PROPAD)

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Publicado

2014-07-31

Como Citar

Muzzio, H. (2014). Bourdieu, Capital Escolar e a Mobilidade Social: A Percepção de Estudantes Africanos do Curso de Administração Pública da UNILAB. Administração Pública E Gestão Social, 6(4), 187–194. https://doi.org/10.21118/apgs.v6i4.4578

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