Governança e rating de crédito em municípios brasileiros

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v12i3.8037

Keywords:

Governança Corporativa, Governança Pública, Rating de Crédito

Abstract

O estudo tem como objetivo analisar a relação entre governança e classificação do rating de crédito nos municípios brasileiros. Os aspectos metodológicos centram-se na coleta de dados nas bases do Conselho Federal de Administração e Secretaria do Tesouro Nacional, utilizando a regressão ordinal múltipla para a sua operacionalização. Conclui-se que existe uma influência positiva entre governança e classificação do rating de crédito nos municípios brasileiros, portanto, quanto maior o escore de governança do município melhor será a qualidade do crédito municipal. O trabalho corrobora com os achados encontrados no âmbito corporativo privado e contribui no desenvolvimento da administração pública, por meio da produção de conhecimento sobre governança pública relacionado a classificação do rating de crédito municipal.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Celso da Rosa Filho, Universidade Federal do Paraná

Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Contabilidade da Universidade Federal do Paraná

Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná

 

Marcos Wagner da Fonseca, Universidade Federal do Paraná

Doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná

Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná

Rodrigo Oliveira Soares, Universidade Federal do Paraná

Doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná

References

Aman, H., & Nguyen, P. (2013). Does good governance matter to debtholders? Evidence from the credit ratings of Japanese firms. Research in International Business and Finance, 29, 14-34.

Ashbaugh-Skaife, H., Collins, D. W., & LaFond, R. (2006). The effects of corporate governance on firms’ credit ratings. Journal of accounting and economics, 42(1), 203-243.

Berthelot, S., Morris, T., & Morrill, C. (2010). Corporate governance rating and financial performance: a Canadian study. Corporate Governance: The international journal of business in society, 10(5), 635-646.

Bessis, J. (2011). Risk management in banking. John Wiley & Sons. London.

Bhojraj, S., & Sengupta, P. (2003). Effect of corporate governance on bond ratings and yields: The role of institutional investors and outside directors. The Journal of Business, 76(3), 455-475.

Brito, G., & Pimentel, R. C. (2012). Risco nas operações de renda fixa. LIMA, G. ASF; LIMA, IS; PIMENTEL, 183-197.

Brito, G. A. S. & Neto, A. A. (2008). Modelo de classificação de risco de crédito de empresas. Revista Contabilidade & Finanças, 19(46), 18-29.

CFA – Conselho Federal de Administração (2015). Índice CFA de Governança Municipal. Recuperado em 15 de junho de 2017, de http://cgp.cfa.org.br/indice-cfa-de-governanca-municipal-igm-cfa/.

Ezzamel, M., & Reed, M. (2008). Governance: A code of multiple colours. Human Relations, 61(5), 597-615.

Fávero, L. P., Belfiore, P., Silva, F. L., & Chan, B. L. (2009). Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier.

Gujarati, D. N. (2009). Basic econometrics. Tata McGraw-Hill Education.

Hölmstrom, B. (1979). Moral hazard and observability. The Bell journal of economics, 74-91.

IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Governança corporativa. Recuperado em 10 de junho de 2017, de http://www.ibgc.org.br.

IFAC - International Federation of Accountants. (2001). Study 13 - Corporate governance in the public sector: a governing body perspective. Recuperado em 21 de outubro de 2016 de www.ifac.org.

Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, 3(4), 305-360.

Kitagawa, C. H., Godoy, C. R., de Albuquerque, A. A., & de Carvalho, F. L. (2007). Estudo empírico sobre o comportamento do custo de capital próprio das empresas listadas nos níveis 1 e 2 de governança corporativa da Bovespa. Rio de Janeiro: Encontro da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.

Lee, S. C., & Lin, C. T. (2010). An accounting-based valuation approach to valuing corporate governance in Taiwan. Journal of Contemporary Accounting & Economics, 6(2), 47-60.

Leftwich, A. (1994). Governance, the State and the Politics of Development. Development and change, 25(2), 363-386.

Matias-Pereira, J. (2010). A governança corporativa aplicada no setor público brasileiro. Administração Pública e Gestão Social, 2(1), 109-134.

Murcia, F. C. S. (2012). Rating de Crédito no Brasil: fatores determinantes e impacto de anúncios nos preços das ações. Tese de Doutorado em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Pellegrini, J. A., & Barros, G. L. D. (2017). Metodologias para a avaliação da capacidade de pagamento dos Estados. Estudo Especial. Instituição Fiscal Independente. (2), 1-48.

Pereira, L. H. M., & Martins, O. S. (2015). Rating de crédito, governança corporativa e desempenho das empresas listadas na BM&FBOVESPA. Revista de Gestão, 22(2), 205-221.

Portaria n. 501, de 23 de novembro de 2017. (2017). Confere a Secretaria do Tesouro Nacional a atribuição de calcular a capacidade de pagamento dos Estados, Municípios e do Distrito Federal que pleitearem a concessão de garantia ou aval da União às suas operações de crédito. Brasília. 2017. Recuperado em 16 de janeiro de 2018, de http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/portarias-ministerial/2017/portaria-ndeg-501-de-24-de-novembro-de-2017

Rhodes, R. A. W. (1996). The new governance: governing without government. Political studies, 44(4), 652-667.

Secchi, L. (2009). Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, 43(2), 347-369.

Secretaria do Tesouro Nacional. (2017). Nova Metodologia de Capacidade de Pagamento: apresentação completa sobre a nova metodologia/Tesouro Nacional. Brasília: STN, Secretaria do Tesouro Nacional. Recuperado em 15 de agosto de 2017, de http://www.tesouro.fazenda.gov.br/sistemagarantiauniao.

Silva, E. S., dos Santos, J. F., & Almeida, M. A. (2012). Os efeitos dos mecanismos de Governança Corporativa sobre os ratings de crédito das debêntures. Revista de Negócios, 17(3), 80-93.

Soares, G. D. O. G., Coutinho, E. S., & de Camargos, M. A. (2012). Determinantes do rating de crédito de companhias brasileiras. Contabilidade Vista & Revista, 23(3), 109-143.

Suzart, J. A. S. (2014). As informações contábeis governamentais e as agências de classificação de risco de crédito. Revista Contabilidade e Controladoria, 6(3).

Suzart, J. A. S. (2014). As informações contábeis governamentais e as agências de classificação de risco de crédito. Revista de Contabilidade & Controladoria, 6(3), 108-126.

Tribunal de Contas da União. (2014). Governança Pública: referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria/Tribunal de Contas da União. Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Recuperado em 10 de junho de 2016, de http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2666622.PDF.

Torrezan, R. G. A. (2017). Federalismo Fiscal e a desconstrução dos estados: uma análise sob a perspectiva do endividamento público. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Araraquara, SP, Brasil.

Published

2020-06-10

How to Cite

Rosa Filho, C. da, da Fonseca, M. W., & Soares, R. O. (2020). Governança e rating de crédito em municípios brasileiros. Administração Pública E Gestão Social, 12(3). https://doi.org/10.21118/apgs.v12i3.8037

Issue

Section

Articles