A Influência dos Mecanismos de Fomento no Processo de Internacionalização da Economia Criativa no Brasil: o caso da APEX no setor de arquitetura

Autores

  • Caio Giusti Bianchi Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP)
  • Júlio César Bastos de Figueiredo Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP)

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v1i3.4901

Palavras-chave:

Gestão Internacional, Economia Criativa, Internacionalização de Empresas, Arquitetura.

Resumo

O objetivo do trabalho é compreender de que forma os instrumentos de fomento, em particular o projeto Built by Brazil, criado pela APEX, podem aumentar a eficácia do processo de internacionalização das empresas de arquitetura do setor da economia criativa no Brasil. A fim de alcançar tal objetivo, a pesquisa é embasada nas áreas de Modos de Entrada, Economia Criativa e Ambiente Institucional, com uso de metodologia qualitativa baseada em estudo de casos múltiplos e análise de conteúdo das entrevistas realizadas. É possível destacar três principais conclusões da pesquisa: 1) há maior incidência do modo contratual como modo de entrada dos escritórios em mercados externos; 2) há certa insuficiência, na visão dos escritórios, de ações da APEX para fomentar a internacionalização; e 3) existem aspectos que ilustram o potencial da atual gestão do projeto Built by Brazil na potencialização do processo de internacionalização destes escritórios.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Albuquerque, F. (1998) Desenvolvimento econômico local e distribuição do progresso técnico: uma resposta às exigências do ajuste estrutural. Traduzido por Antonio Rubens Pompeu Braga. BNB.

APEX, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. (2013). Quem somos. Disponível em: <http://www2.apexbrasil.com.br/sobre>. Acesso em: 20/12/2013.

AsBEA, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura. (2013). Histórico institucional. Disponível em: <http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/institucional/historico-93809-1.asp>. Acesso em: 20/12/2013.

Bendassolli, P. et al. (2008). Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. São Paulo: Revista de Administração de Empresas, Vol. 49, n. 1, pp 10-18.

Bianchi, C. G.; Borini, F. M. (2013). Internacionalização da Indústria Criativa: O Impacto do Ambiente Institucional. Revista Pensamento & Realidade, v. 28, n. 4.

Bianchi, C. G.; Rossi, G. B. (2013). Scientific Production in Creative Economy from 2001 to 2012. Iberoamerican Academy Conference Annals: São Paulo, p. 01-40.

Blythe, M. (2001). The Work of Art in the Age of Digital Reproduction: The Significance of the Creative Industries. JADE, Vol. 20, n. 2, pp. 144-150.

Buckley, P. J.; Casson, M. C. (1998). Analyzing foreign market entry strategies: Extending the internalization approach. Journal of international business studies, p. 539-561.

BUILT BY BRAZIL. (2013). Projeto de Internacionalização. Disponível em: <http://www.builtbybrazil.com.br/novo/principaes-acoes.asp>. Acesso em: 23/12/2013.

Cassano, F. A et al. (2007). Internacionalização de empresas brasileiras a partir de 1990. In: Anais dos Seminários em Administração - X SEMEAD.

Caves, R. E. (2003). Contracts between Art and Commerce. American Economic Association. The Journal of Economic Perspectives, Vol. 17, n. 2, pp. 73-84.

Cavusgil, S.T; Knight, G; Riesenberger, J.R. (2010). Negócios internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Costa, A. B. da. (2006). O desenvolvimento econômico na visão de Joseph Schumpeter. Cadernos IHU Idéias, v. 4, n. 47, p. 1-16.

Coutinho, L. et al. (2008). O investimento direto no exterior como alavanca dinamizadora da economia brasileira In: Barros, O.; Giambiagi, F. (Org.). Brasil globalizado: o Brasil em um mundo surpreendente. Elsevier.

Coviello, N.; Martin, K. (1999). Internationalization of service SMEs: an integrated perspective from the engineering consulting sector. Journal of International Marketing, 7(4), 42-66.

Cyrino, A. B.; Oliveira JR, M. M. O. (2002). Influência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em mercados internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras. Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração - ENANPAD.

Denzin, N. K. (1970). Strategies of Multiple Triangulation. In: Denzin, N. K. The Research Act: A Theoretical Introduction to Sociological Methods, Transaction Publishers.

Doyle, P.; Gildengil, Z.B. (1977). A strategic approach to international market selection. Proceedings of the American Marketing Association, p. 230-34.

Erramilli, M. (1990). Entry mode choice in service industries. International Marketing Review, 7(5), pp. 50-62.

FIRJAN, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. (2008). A cadeia da indústria criativa no Brasil. Estudos para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, n. 2.

Florida, R. (2003). Cities and the Creative Class. Carnegie Mellon University: City & Community Vol. 2, n. 1.

Florida, R. (2002). The Rise of the Creative Class. Washington Monthly, 2002. Disponível em: <http://www.washingtonmonthly.com/features/2001/0205.florida.html>. Acessado em 17/06/2013.

Garrido, I. L. (2007). A relação entre orientação para mercado externo, estratégias de internacionalização e performance exportadora. Tese de doutorado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Garrido, I. L.; Vieira, L. M.; Slongo, L. A.; Larentis, F. 2013. The EXPERF scale and entry strategies: an assessment for export performance in brazilian companies. BASE-Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, v. 6, n. 4, p. 312-323, 2013.

GCI, Global Creativity Index. (2011). Creativity and Prosperity. Martin Prosperity Institute.

Hofstede, G. (2010). Cultures and Organizations: Software of the Mind. New York: McGraw-Hill.

Johanson, J.; Vahlne, J. E. (1977). The internationalization process of the firm-a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of international business studies, p. 23-32.

Johanson, J.; Vahlne, J. E. (1990). The mechanism of internationalization. International Marketing Review, 7(4), pp. 11-24.

Koch, A. J. (2001). Selecting overseas markets and entry modes: two decision processes or one? Marketing Intelligence & Planning, v. 19, n. 1, p. 65-75.

Krippendorff, K. (1986). A dictionary of cybernetics. The Annenberg School of Communications. Unpublished report dated 2 Feb.

Lopez, J. M. C.; Gama, M. (2007). Comércio Exterior Competitivo. Edições Aduaneiras, p. 137-150.

Murteira, A.; Branquinho, I. (1970). A mão-de-obra industrial e o desenvolvimento português. Relatório no 4, Colóquio de Política Industrial, Lisboa.

Narayanan, V. K.; Fahey, L. (2005). The relevance of the institutional underpinnings of Porter’s five forces framework to emerging economies: An epistemological analysis. Journal of Management Studies, Vol. 42, n. 1, pp. 207-223.

Nicolaci-da-Costa, A. M. (2011). O Talento Jovem, a Internet e o Mercado de Trabalho da “Economia Criativa”. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 3, p. 554-563.

Nova Scotia. (2012). The Creative Nova Scotia Leadership Council. Creative Economy Literautre Review. Nova Scotia.

Oviatt, B. M.; McDougall, P. P. (1994). Toward a theory of international new ventures. Journal of international business studies, p. 45-64.

Peng, M. (2008). Estratégia Global. São Paulo: Thomson Learning.

Peng, M. W; Sunny, L. S; Brian, P; Hao, C. (2009). The institution-based view as a third leg for a strategy tripod. The Academy of Management Perspectives, 23(3), 63-81.

PMSEIC, Prime Minister's Sciente Engineering and Innovation Council. (2005). The Role of Creativity in the Innovation Economy. Australian Government. Disponível em: <http://www.innovation.gov.au/Science/PMSEIC/Documents/TheRoleOfCreativityInTheInnovationEconomy.pdf>. Acessado em 06/11/2014.

Priem, R. L.; Butler, J. E. (2001). Is the resource-based “view” a useful perspective for strategic management research? Academy of Management Review, Vol. 26, n. 1, pp. 22-40.

Rocha, A. da et al. (2007). Expansão internacional das empresas brasileiras: revisão e síntese. In: Fleury, A; Fleury, M. T. (Org.). Internacionalização e os países emergentes. São Paulo: Atlas.

Rocha, A. da. (2003). Por que as empresas brasileiras não se internacionalizam? In: Rocha, A. da. (Org.) As novas fronteiras: a multinacionalização das empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Mauad.

Root, F. R. (1994). Entry Strategies for International Markets. New York: Lexington Books.

Scott, A. (1997). The Cultural Economy of Cities. International Journal of Urban and Regional Research, Vol. 21, n. 2, pp. 323-339.

Scott, W. (1995). Institutions and Organizations. Thousand Oaks, CA: Sage, 1995.

Tanure, B.; Duarte, R. G. (2006). Gestão internacional. São Paulo: Saraiva, 2006.

Downloads

Publicado

2016-08-08

Como Citar

Bianchi, C. G., & Figueiredo, J. C. B. de. (2016). A Influência dos Mecanismos de Fomento no Processo de Internacionalização da Economia Criativa no Brasil: o caso da APEX no setor de arquitetura. Administração Pública E Gestão Social, 1(3), 174–186. https://doi.org/10.21118/apgs.v1i3.4901

Edição

Seção

Artigos