Análise da magnitude das assimetrias posturais em crianças e jovens futebolistas

Autores/as

  • Pedro Forte Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0184-6780
  • Jorge E. Morais Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro, Penafiel, Portugal.
  • Tiago M Barbosa Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, Vila Real, Portugal.
  • António Reis Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal.

Palabras clave:

Magnitude, Assimetrias, Postura, Jovens, Futebol

Resumen

Introdução: O controlo postural pode prever problemas dor ou ruturas musculares. Além disso, tarefas desportivas
específicas de cada modalidade conduzem à hipersolicitação muscular e desenvolver assimetrias de força. 


Objetivo: Comparar as assimetrias posturais por nivel competitivo em jovens praticantes de futebol.

Amostra: As assimetrias foram avaliadas com recurso à fotogrametria em 47 sujeitos dos escalões
sub 11, 13, 15 e 17 (13,02±2,51 anos de idade). Dez jogadores competiam na equipa Sub-11, 10 na
Sub-13, 12 na Sub-15 e 15 na Sub-17 em competições locais.

Métodos: As assimetrias foram avaliadas com recurso à técnica de fotogrametria (software SAPo).
Foram capturadas três fotografias com uma câmera digital nos planos frontal e sagital. Os sujeitos
estavam na posição ortostática e a câmera a 3 metros de distância e 0,7 metros de altura à frente do
sujeito.

Resultados: Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas nos maléolos laterais e nas
vértebras C7-L1 no plano frontal. Também se identificaram diferenças significativas na coluna
vertebral na vista lateral direita do plano sagital. No plano frontal, a magnitude das assimetrias
verticais dos maléolos laterais difere entre os jogadores sub-11 e sub-13 (t = 3,687; p=0,019) e sub-
11 e sub-17 (t =0,960; p=0,018). As vértebras C7-L1 também apresentaram diferenças entre os
níveis competitivos de Sub-11 e Sub-15 (F = 19.058; p = 0,006). As assimetrias posturais tendem a
aumentar de acordo com o nível competitivo.
Conclusão: A magnitude das assimetrias tende a aumentar ao longo do tempo, sendo maiores nos
jogadores mais velhos do que nos mais novos.

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Publicado

2024-11-08

Cómo citar

Forte, P., E. Morais, J., M Barbosa, T., & Reis, A. (2024). Análise da magnitude das assimetrias posturais em crianças e jovens futebolistas. Revista Brasileira De Futebol, 13(3), 3–16. Recuperado a partir de https://periodicos.ufv.br/rbf/article/view/20261

Número

Sección

Artigos originais