SUCESSÃO FAMILIAR NA PRODUÇÃO DE LEITE DO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.25070/rea.v19i3.11474Resumo
A dificuldade de sucessão familiar nos estabelecimentos agropecuários é um fenômeno que tem repercussão no meio rural em escala mundial, proporcionando importantes debates. O presente estudo buscou analisar características socioeconômicas, produtivas e estruturais dos gestores e a intenção ou não de sucessão familiar em sistemas leiteiros de três mesorregiões do estado do Paraná. Foram aplicados 204 formulários in loco. Os sistemas produtivos leiteiros foram divididos em dois grupos: G1 (sistemas produtivos sem intenção de sucessão familiar) e G2 (sistemas com intenção de sucessão). Utilizou-se o método de Análise Fatorial para gerar fatores que se correlacionam de acordo com a tipologia. Identificou-se quatro fatores: F1 (Produção); F2 (Mão-de-obra); F3 (Social) e F4 (Infraestrutura). Os grupos foram comparados, frente aos escores fatoriais, aplicando teste de médias. Verificou-se que sistemas leiteiros mais produtivos e que utilizam mão-de-obra familiar tendem à sucessão. Os resultados indicam a necessidade da criação de políticas públicas que incentive o jovem a dar continuidade aos negócios da família, podendo ser um caminho para evitar futuros problemas sociais e econômicos, tanto no campo ou no meio urbano.
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