MULHERES NEGRAS, QUALIDADE DAS OCUPAÇÕES E RENDIMENTOS
UM OLHAR PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS E NÃO METROPOLITANAS BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.25070/rea.v19i2.12046Resumo
Esta pesquisa investigou a participação da mulher negra, segundo a qualidade das ocupações e os rendimentos, na dinâmica das regiões metropolitana e não metropolitana brasileiras. Os resultados indicaram a posição desvantajosa da mulher negra nas ocupações, com maiores chances de estar em profissões secundárias, caracterizadas por atividades técnicas e de prestação de serviços, informalizadas e de menores salários, em relação à mulher branca, nas duas regiões estudadas. Todavia, reconhece a influência das regiões estudadas em três aspectos: as regiões metropolitanas remuneram melhor as mulheres negras, comparadas às regiões não metropolitanas, mas há menores desigualdades salariais de cor de pele nas regiões não metropolitanas do país, independentemente da qualidade das ocupações; existe dificuldade no alcance de uma ocupação associada à liderança e gerência, mas o aumento na escolaridade da mulher negra promove rendimentos maiores e maior participação em uma ocupação superior, especialmente para mestres e doutoras, e nas regiões não metropolitanas do país; e as chances de absorção das mulheres negras nas regiões não metropolitanas são maiores, mas em ocupações secundárias e pioram para as que têm filhos menores.
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