EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE RECURSOS NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS: COMPETITIVIDADE E PADRÕES DE ESPECIALIZAÇÃO.
DOI:
https://doi.org/10.25070/rea.v11i3.224Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo analisar a dinâmica das exportações
brasileiras de Recursos Naturais Não Renováveis (RNNR) entre o período de 2000
a 2012. Para tal, foram utilizados o indicador de Vantagens Comparativas Reveladas
(VCR) e o modelo de Constant Market Share (CMS). Os resultados mostraram que
o Brasil apresentou Vantagens Comparativas Reveladas nas exportações de RNNR
em todo o período, porém essas vantagens estão concentradas em minérios, escórias
e cinzas, e ferro fundido, ferro e aço. Verificou-se aumento contínuo do indicador de
VCR para combustíveis minerais, óleos e ceras minerais, o que indica tendência de
mudança de uma situação de desvantagem para vantagem comparativa revelada para
essa categoria nos próximos anos. Por outro lado, o Brasil reduziu suas vantagens
comparativas nas exportações de alumínio e suas obras e, a partir de 2010, passou a
apresentar desvantagem nessa categoria. O principal efeito responsável pelo crescimento
das exportações brasileiras de RNNR foi a composição da pauta de exportação, sendo
o efeito competitividade predominante apenas no período 2000-2003, caracterizado
pela desvalorização cambial no Brasil.
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