Efeitos do Controle Orçamentário Rígido no Empowerment Psicológico e Engajamento nas IFES do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v15i4.14948Resumo
Objetivo da pesquisa: Analisar os efeitos do controle orçamentário rígido no empowerment psicológico e engajamento no trabalho, na perspectiva de gestores públicos com responsabilidade orçamentária nas IFES brasileiras.
Enquadramento teórico: O modelo teórico testa as relações diretas do controle orçamentário rídigo e as dimensões de impacto, competência, significado e autodeterminação do empowerment psicológico, e as dimensões de vigor, dedicação e absorção do engajamento no trabalho.
Metodologia: Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa (MEE), foi operacionalizada mediante questionário aplicado a 253 gestores.
Resultados: Observou-se que o controle orçamentário rígido influencia de maneira distinta tais variáveis. Promove o impacto e a competência dos gestores, bem como seu engajamento no trabalho. Contudo, não é capaz de influenciar as dimensões de significado e autodeterminação do empoderamento. Estes gestores identificam sua influência no trabalho, mediante o impacto que a função orçamentária apresenta na gestão das IFES. Altos níveis de conhecimento nas rotinas e processos orçamentários também foram identificados, inferindo-se que as habilidades da gestão são suficientes para a realização das tarefas, mesmo frente às restrições orçamentárias. Por outro lado, a baixa autonomia e participação orçamentária limitada, reduzem o significado e a autodeterminação no trabalho, prejudicando o planejamento dos gestores na execução orçamentária, além de reduzir o empoderamento. Conclui-se que o vínculo com o controle orçamentário das Instituições torna os indivíduos mais envolvidos e comprometidos no trabalho.
Originalidade: A pesquisa inova ao analisar os efeitos das características do controle orçamentário rígido no empoderamento psicológico e no engajamento no trabalho, suprindo esta lacuna de pesquisa no contexto analisado.
Contribuições teóricas e práticas: Denota-se os efeitos das características da configuração orçamentária e seus reflexos consequentes em importantes aspectos cognitivos e comportamentais dos indivíduos no trabalho, apresentando avanços na literatura e contribuindo com as organizações ao conhecer fatores que motivam ou inibem a realização das tarefas de gestores com responsbilidade orçamentária.
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