The More Life on the Hills Program and the Relationship of Children with Public Space The Case of Vila Burity (Recife, PE)
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v16i1.14564Abstract
Objective: Evaluate how the More Life on the Hills program, implemented in Vila Burity, in the Macaxeira neighborhood, in the North Zone of Recife (PE), transformed the relationship between children and the urban public space in which they are inserted.
Methodology: A naturalistic case study was carried out, with a qualitative and descriptive approach. Data and information were collected through documentary surveys, semi-structured interviews and non-participant observations. The interpretation and analysis was carried out by categorical aggregation and basic qualitative analysis, so that the findings were coded and classified into three categories: “intervention process”, “child participation” and “intervention consequences”.
Results: It was observed that the program carried out interventions based on the principles of tactical urbanism, creating, for example, leisure and coexistence areas aimed at children, which made them reappropriate public spaces, giving vitality to the streets and sidewalks and, consequently, increasing the feeling of security. However, the spaces for children’s participation created were temporary, so that, after some time, children returned to invisibility, not having the real opportunity to exercise their rights, especially the right to the city.
Originality: It was found that the program, despite its ambitious proposal, achieved results below those promised — and desired — by the public authorities in Vila Burity, which does not mean that the initiatives were a waste of efforts, but implies that they should be regularized and reinforced, in a continuous work routine.
Theoretical and practical contributions: The research contributed to studies in the areas of sociology of childhood, public policies and urban planning. Furthermore, suggestions for improvements and actions were made, aiming to subsidize the improvement of this and other similar public policies.
Downloads
References
Dias, M. S., & Esteves, M. (2017). O espaço público e o lúdico como estratégias de planejamento urbano humano em: Copenhague, Barcelona, Medellín e Curitiba. Cadernos Metrópole, 19, 635-663.
Dias, M. S., & Ferreira, B. R. (2015). Espaços públicos e infâncias urbanas: a construção de uma cidadania contemporânea. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR), 17(3), 118-133.
DP – Diário de Pernambuco. (2018). Morro da Conceição é o sexto bairro transformado pelo Mais Vida nos Morros. Recuperado de: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2018/05/morro-da-conceicao-e-o-sexto-bairro-transformado-pelo-mais-vida-nos-mo.html.
Aarts, B., & Bauer, M. (2002). A construção do corpus: um princípio para a coleta de dados qualitativos. Editora Vozes.
Amanajás, R., & Klug, L. B. (2018). Direito à cidade, cidades para todos e estrutura sociocultural urbana. Brasília, DF: IPEA.
Araújo, J. A. (2012). Sobre a cidade e o urbano em Henri Léfèbvre. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 16(2), 133-142.
Arch Daily. (2020). Uma nova história para os morros do Recife: comunidade Lagoa Encantada. Recuperado de: https://www.archdaily.com.br/br/948454/uma-nova-historia-para-os-morros-do-recife-comunidade-lagoa-encantada.
Barata, A. F., & Fontes, A. S. (2016). Urbanismo tático: experiências temporárias na ativação urbana. 3º Seminário Nacional Habitar, 1-15.
Barthes, R. (2012). Elementos de semiologia. [sine loco]: Editora Cultrix.
Battaus, D. M., & Oliveira, E. A. B. D. (2016). O direito à cidade: urbanização excludente e a política urbana brasileira. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 81-106.
Brenner, N. (2015). Is “Tactical Urbanism” an Alternative to Neoliberal Urbanism? Reflections on an Exhibition at the Moma. The Social Re Production of Architecture, 113-128.
Brostolin, M. R. (2021). Cidadania infantil: questões contemporâneas e implicações para a participação da criança. EccoS–Revista Científica, (56), 13186.
Cafrune, M. E. (2016). O direito à cidade no Brasil: construção teórica, reivindicação e exercício de direitos. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, 4(1), 185-206.
Carlos, A. F. A. (2020). Henri Lefebvre: o espaço, a cidade e o “direto à cidade”. Revista Direito e Práxis, 11, 349-369.
Courage, C. (2013). The global phenomenon of tactical urbanism as an indicator of new forms of citizenship. Engage in the Visual Arts, 32(1), 88-97.
Dantas, S. C. (2011). O Direito à Cidade, de Lefebvre, e uma reflexão sobre a violência urbana. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 19(1), 97-102.
Dias, M. S., & Esteves, M. (2017). O espaço público e o lúdico como estratégias de planejamento urbano humano em: Copenhague, Barcelona, Medellín e Curitiba. Cadernos Metrópole, 19, 635-663.
Dias, M. S., & Ferreira, B. R. (2015). Espaços públicos e infâncias urbanas: a construção de uma cidadania contemporânea. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR), 17(3), 118-133.
DP – Diário de Pernambuco. (2018). Morro da Conceição é o sexto bairro transformado pelo Mais Vida nos Morros. Recuperado de: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2018/05/morro-da-conceicao-e-o-sexto-bairro-transformado-pelo-mais-vida-nos-mo.html.
Fontes, A. S. (2018). Tactical urbanism for a gradual requalification of the metropolitan public space: the case of park (Ing) day Rio de Janeiro. Arquiteturarevista, 14(1), 91.
Foster, N. (2020). Rethinking the right to the city: DIY urbanism and postcapitalist possibilities. Rethinking Marxism, 32(3), 310-329.
Gadanho, P. (2016). Crescimento desigual: urbanismo tático para megacidades em expansão. Revista Plot, São Paulo, Raiz Assessoria e Representações, 171-173.
Gehl, J. (2013). Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva.
Gobbi, M. A. (2020). Cidades para e das crianças: uma conversa no taller abierto em Pontevedra, Espanha. Práxis Educacional, 16(40), 612-628.
Gomes, J. D., Gomes, L. D., & Mello, M. M. C. (2019). Urbanismo tático e o direito a cidade. Revista Políticas Públicas & Cidades, 2359, 1552.
Hart, R. A. (1992). Children’s participation: From tokenism to citizenship.
Harvey, D. (2009). A liberdade da cidade. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 13(2), 9-18.
Harvey, D. (2012). O direito à cidade. Lutas sociais, (29), 73-89.
Harvey, D. (2013). Os limites do capital. São Paulo: Boitempo.
Harvey, D. (2014). Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana.
Jacobi, P. (1986). A cidade e os cidadãos. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 2, 22-26.
Jacobs, J. (2011). Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes.
JC – Jornal do Commercio. (2019). Mais Vida nos Morros, criado no Recife, recebe aval da ONU-Habitat. Recuperado de: https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2019/05/07/mais-vida-nos-morros-criado-no-recife-recebe-aval-da-onu-habitat-378061.
Leão, A. L. M. S., Vieira, R. S. G., Gaião, B. F. D. S., & Souza, I. L. (2012). O que podemos aprender com o estudo de casos em administração? Um ensaio baseado na abordagem naturalista de Robert Stake. Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, 1(1), 45-59.
Lefebvre, H. (2008). O direito à cidade. 5. ed. São Paulo: Centauro.
Loeb, R. M. (2019). Territórios vulneráveis, arquitetura e urbanismo: estratégias contemporâneas de ação.
Lydon, M., & Garcia, A. (2015). A tactical urbanism how-to. In: Tactical urbanism. Washington: Island Press, 171-208.
Macêdo, A. F., & Almeida, A. M. (2018). O espaço público frente ao urbanismo tático: o caso das Praias do Capibaribe.
MVM – Mais Vida nos Morros - MVM. (2020). Reinvenção urbana passo a passo. 1. ed. São Paulo: Cross Content: Secretaria Executiva de Inovação Urbana.
Mello, S. C. B., Bastos, A. F. S., & Lacerda, C. C. O. (2020). Lutas urbanas no Cais Mauá e na Avenida Paulista: metodologia qualitativa para compreensão de transformações no espaço público das cidades. Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, 9(1), 106-125.
Merriam, S. B., & Tisdell, E. J. (2015). Qualitative research: A guide to design and implementation. John Wiley & Sons.
Nogueira, P. C. E. (2017). Urbanismo tático e intervenções urbanas: aderências e deslizamentos. Arcos Design, 10(1), 89-101.
Oliveira, F. (2017). Reflexões a respeito de uma experiência de participação infantil no Brasil envolvendo os espaços urbanos e a perspectiva das crianças. Revista Portuguesa de Educação, 30(1), 157-179.
Park, R. E. (1967). On social control and collective behavior: Selected papers. Chicago: University of Chicago Press.
Pinho, F. A. S. (2016). “UmM grito na ruaGRITO NA RUA”: Jane Jacobs e a vida das grandes cidades. Revista Políticas Públicas & Cidades, 2359-1552, 4(2), 92-106.
Pinto, F. C. S., & Puga, B. A. (2019). Infraestrutura e o direito à cidade: crianças em cidades de pedra. Revista de Direito da Cidade, 11(4), 114-134.
PCR – Prefeitura da Cidade do Recife - PCR. (2016). Prefeito lança programa de convivência Mais Vida nos Morros. Recuperado de: http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/15/04/2016/prefeito-lanca-programa-de-convivencia-mais-vida-nos-morros.
PCR – Prefeitura da Cidade do Recife - PCR. (2017). Morro da Conceição será beneficiado pelo Mais Vida nos Morros. Recuperado de: http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/27/10/2017/morro-da-conceicao-sera-beneficiado-pelo-mais-vida-nos-morros.
PCR – Prefeitura da Cidade do Recife - PCR. (2019). Prefeito Geraldo Julio comemora três anos do Mais Vida nos Morros com anúncio da ampliação do programa. Recuperado de: http://www2.recife.pe.gov.br/node/289203.
PCR – Prefeitura da Cidade do Recife - PCR. (2021). João Campos acompanha ação do Mais Vida nos Morros em Rosa Selvagem. Recuperado de: http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/14/02/2021/joao-campos-acompanha-acao-do-mais-vida-nos-morros-em-rosa-selvagem.
Qvortrup, J. (2010). Infância e política. Cadernos de Pesquisa, 40, 777-792.
Qvortrup, J. (2011). Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Pro-posições, 22, 199-211.
Ramiro, P. P., Aguiar, V. M., & Maria, Y. R. (2021). Espacialidade infantil: análise das práticas espaciais e dos vínculos entre as crianças na Praça 7 de Setembro em Cruzília-MG. In: Colloquium Socialis, p. 7-24.
Romanelli, C., & Abiko, A. K. (2011). Processo de Metropolização no Brasil. Texto Técnico da Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construção Civil (TT/PCC/028). São Paulo, Escola Politécnica.
Santos, E. M. L. (2017). A Fábrica de tecidos da Macaxeira e a vila dos operários: a luta de classes em torno do trabalho e da casa em uma fábrica urbana com vila operária (1930-1960).
Sarmento, M. J. (2015). Uma agenda crítica para os estudos da criança.
Sarmento, M. J. (2018). Infância e cidade: restrições e possibilidades. Educação, 41(2), 232-240.
Silva, P. (2016). Tactical urbanism: Towards an evolutionary cities’ approach? Environment and Planning B: Planning and design, 43(6), 1040-1051.
Stake, R. E. (1995). The art of case study research. Sage, 1995.
Tavolari, B. (2016). Direito à cidade: uma trajetória conceitual. Novos estudos CEBRAP, 35, 93-109.
Tonucci, F. (2006). A cidade das crianças: Por que precisamos de crianças para salvar cidades?
Tonucci, F. (2020). O direito de brincar: uma necessidade para as crianças, uma potencialidade para a escola e a cidade. Práxis Educacional, 16(40), 234-257.
Trilla, J., & Novella, A. (2001). Educación y participación social de la infancia. Revista Iberoamericana de Educación, 137-164.
UNICEF – United Nations Children’s Fund. (1989). Convenção sobre os direitos da criança. Recuperado de: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca.
UNICEF – United Nations Children’s Fund. (2004). Building child friendly cities: a framework for action. Florence: UNICEF Innocenti Research Centre.
Valença, V. L. C. (2018). As crianças e a cidade: pontos de vista e práticas sociais/culturais. Revista Eletrônica de Educação, 12(3), 792-810.
Zazyki, M. A., Marin, S., & Moura, G. L. (2020). Impactos da urbanização brasileira e o direito de propriedade. Revista Gestão e Desenvolvimento, 17(3), 34-55.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 3.0 Unported License.
Authors who publish in the Journal of Public Administration and Management Social (APGS) must agree to the following terms:
• Authors retain copyright and give the journal the rightof first publication with the work simultaneously licensed underthe Creative Commons Attribution License, permitting sharingwork with the recognition of the work of authorship and publicationstarting in this journal.
• Authors have authorization to assume additional contractsseparately for non-exclusive distribution of the work releasepublished in this journal (eg. publish in institutional repositories oras a book), with an acknowledgment of its publicationstarting this journal.
• Authors are permitted and encouraged to post theirwork online (eg, in institutional repositories or on their websitepersonnel) at any point before or during the submission process, asit can generate criticism and helpful suggestions, as well asincrease the impact and citation of published work.
• Authors reserve the right of the editors of this journal to make in theoriginal works, alterations of normative order, orthographic andgrammatical, aiming at complying with its editorial policy and keep thedefault cult of language, respecting, however, the authors' style.
• Authors assume exclusive responsibility for their opinionsgiven in the articles published in this journal.