The Politics of the Macroeconomic Policies: Approaches on Decision-Making

Authors

  • Guilherme de Queiroz Stein Mestrando no PPG Ciência Política/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v1i1.4825

Keywords:

Estado, Decisões Macroeconômicas, Burocracia, Democracia,

Abstract

The objective of this article is to discuss analytical approaches that Social Sciences may apply to the study of the decision-making process in macroeconomic decisions. In support of the proposal of how the Social Sciences are able to analyze macroeconomic decisions, we make use of a review of national and international literature on the subject. As an empirical exemplification, this paper discusses research work carried out on the Brazilian case. Thus, we propose two different, non-mutually-exclusive approaches. The first focuses on agents, emphasizing the role of ideas, trajectories and social networks. The second analyzes the relationship between political institutions and public bureaucracy. After presenting the two approaches, we discuss the possibilities of interaction between Social Sciences and Economics. The distance between these disciplines is still significant, however it is necessary to establish a dialogue in order to propose original solutions to the problems of macroeconomic management in the democracies of the 21st Century.

Keywords: State, Macroeconomic Decisions, Public Bureaucracy, Democracy.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abranches, S. (1988) Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro. Dados. Rio de Janeiro: V. 31, n.1.
Ames, B. (2003) Os Entraves da Democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Backhouse, R. E. (2007). História da Economia Mundial. São Paulo: Estação Liberdade.
Blanchard, O. (2007). Macroeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Chang, H. J. & Evans, P. (2000). The role of institutions in economic change. In: Meeting of the “Other Canon” group. Veneza, Italy.
Chang, H. J. (2002). Rompendo o modelo. Uma economia política institucionalista alternativa à teoria neoliberal do mercado e do Estado. In: Arbix, G.; Comin, A.; Zilbovicius, M. & Abramovay, R. (Orgs.). Brasil, México, África do Sul, Índia e China: diálogo entre os que chegaram depois. São Paulo: Ed. UNESP, EDUSP.
Chasquetti, D. (2008). Democracia, Presidencialismo y Partidos Políticos em América Latina: Evaluando la ‘Difícil Combinación’. Montevidéu: Universidad de la República.
Cruz, R. P. (2008). Carreiras de estado e cargos em comissão no Brasil Pós-64 pela perspectiva teórica de Silberman: a consolidação de uma burocracia do tipo profissional. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas.
Davidson, P. (2003). Resgatando a revolução keynesiana. In: Lima, G.. T. & Sicsú, J. (Orgs.). Macroeconomia do emprego e da renda: Keynes e o Keynesianismo. Barueri: Manoele.
De Toni, J. (2013). Novos arranjos institucionais na política industrial do governo Lula: a força das novas ideias e dos empreendedores políticos. Tese de Doutorado. Brasília: Universidade de Brasília.
Dezalay, Y. & Garth, B. (2000) A dolarização do conhecimento técnico profissional e do Estado: processos transnacionais e questões de legitimação na transformação do Estado, 1960-2000. Rev. bras. Ci. Soc. São Paulo: v.15, n.43, junho.
Diniz, E. (2001) Globalização, Reforma do Estado e Teoria Democrática Contemporânea. São Paulo Perspec. São Paulo: v.15, n.4, dezembro.
Dornbusch, R. & Fischer, S. (1982) Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Evans, P. (1985). Embedded autonomy: states and industrial transformation. Princeton: Princeton University Press.
Ferrari Filho, F. (1996). “Keynesianos”, monetaristas, novos-clássicos e novos-keynesianos: uma crítica pós-keynesiana. Porto Alegre: Ensaios FEE, v.17.
Figueiredo, A. & Limongi, F. (1999). Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Figueiredo, A. & Limongi, F. (2007) Instituições Políticas e Governabilidade: Desempenho do Governo e Apoio Legislativo na Democracia Brasileira. In: Melo, C. & Sáez, M. (Orgs.). A Democracia Brasileira: Balanço e Perspectivas para o Século XXI. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Hall, P. & Taylor, R. (2003). As Três Versões do Neo-institucionalismo. Rio de Janeiro: Lua Nova, n.58.
Hass, P. (1992). “Introduction: epistemic communities and international policy coordination”. International Organization. Cambridge: v.46, n.1, winter.
Hiroi, T. (2013). Governability and Accountability in Brazil: Dilemma of Coalitional Presidentialism. The Journal of Social Science, 75.
Hugon, P. (1984). História das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas.
Johnson, C. (1982). MITI and the Japanese Miracle: the growth of industrial policy, 1925-1975. Stanford: Stanford University Press.
Keynes, John Maynard. (2010) Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Lisboa: Relógio D'Água.
Limongi, F. & Figueiredo, A. (2005). Processo Orçamentário e Comportamento Legislativo: Emendas Individuais, Apoio ao Executivo e Programas de Governo. DADOS – Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: v.48, n.4.
Linz, J. (1990) The Perils of Presidentialism. Journal of Democracy. Baltimore: v.01, n.01, winter.
Loureiro, M. R. (1997). Os Economistas no Governo. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Loureiro, M. R. & Abrucio, F. (1999). Política e burocracia no presidencialismo brasileiro: o papel do Ministério da Fazenda no primeiro governo Fernando Henrique Cardoso. Rev. bras. Ci. Soc. São Paulo: v.14, n.41, Outubro.
Loureiro, M. R. & Abrucio, F. (2012). Democracia e eficiência: a difícil relação entre política e economia no debate contemporâneo. Rev. Econ. Polit. São Paulo: v. 32, n. 4, dezembro.
Loureiro, M. R.; Abrucio, F. & Rosa, C. A. (1998). Radiografia da Alta Burocracia Federal Brasileira: o caso do Ministério da Fazenda. Revista do Serviço Público. Brasília: ano 49, n.4.
Loureiro, M. R.; Santos, F. P. & Gomide, A. (2011). Democracia, arenas decisórias e política econômica no governo Lula. Rev. bras. Ci. Soc. São Paulo: v.26, n.76, junho.
Mainwaring, S. (1990). Presidentialism, multiparty system and democracy: the difficult equation. Working Paper #144, Kellogg Institute at the University of Notre Dame.
Milonakis, D. & Fine, B. (2009). From political economy to economics: method, the social and the historical in the evolution of economic theory. New York: Routledge.
Melo, M. A. (2004). Escolha institucional e a difusão dos paradigmas de política: o Brasil e a segunda onda de reformas previdenciárias. Dados. Rio de Janeiro: v. 47, n.1.
Moisés, J. Á. (2011). O Desempenho do Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão (1995?2006). In: Moisés, J. Á. (Org.). O Papel do Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão. Rio de Janeiro: KAS.
Myrdal, G. (1959). Teoría económica y regions subdesarrolladas. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica.
North, D. C. (1994). Custos de transação, instituições e desempenho econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal.
Olivieri, C. (2007). Política, Burocracia e Redes Sociais: as nomeações para os altos escalões do Banco Central do Brasil. Rev. Sociol. Polit. Curitiba: n. 29, novembro.
Pacheco, R. (2002). Mudança no perfil dos dirigentes públicos no Brasil e desenvolvimento de competências de direção. In: VII Congresso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública. Lisboa.
Palermo, V. (2000). Como se Governa o Brasil? O Debate sobre Instituições Políticas e Gestão de Governo. Dados. Rio de Janeiro: v.43, n.3.
Peres, P. S. (2008). Comportamento ou Instituições? A evolução histórica do neo-institucionalismo da ciência política. Rev. bras. Ci. Soc. São Paulo: v.23, n.68, outubro.
Pinho, D. B. & Vasconcellos, M. A. S. (2003). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva.
Praça, S.; Freitas, A. & Hoepers, B. (2012). A rotatividade dos servidores de confiança no Governo Federal brasileiro, 2010-2011. Novos Estud. – CEBRAP. São Paulo: n. 94, novembro..
Praça, S.; Freitas, A. & Hoepers, B. (2011). Research note political appointments and coalition management in Brazil, 2007-2010. Journal of Politics in Latin America. Hamburg: v.3, n.2.
Reis, F. W. (1995). Governabilidade, Instituições e Partidos. Novos Estud. – CEBRAP. São Paulo: v.41.
Sachs, J,. D. & Larrain, F. (2000). Macroeconomia em uma economia global. São Paulo: Pearson Makron Books.
Stiglitz, J. (2003). Os exuberantes anos 90: uma nova interpretação da década mais próspera da história. São Paulo: Companhia das Letras.
Santos, P. R. (2012). A Institucionalização da Participação no Governo Lula: um estudo de caso sobre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Tsebelis, G. (1995). Decision making in political systems: veto players in presidentialism, parliamentarism, multicameralism and multipartism. British Journal of Political Science, 25 (03), pp.289-325.
Wade, Robert. (1999). El mercado dirigido: la teoría económica e la function del gobierno en la industrialización del Este de Asia. México: Fondo de Cultura Económica.
Weber, Max. (2004). Ciência e Política: Duas Vocações. São Paulo: Martin Claret.

Published

2016-01-06

How to Cite

de Queiroz Stein, G. (2016). The Politics of the Macroeconomic Policies: Approaches on Decision-Making. Administração Pública E Gestão Social, 1(1), 57–65. https://doi.org/10.21118/apgs.v1i1.4825

Issue

Section

Articles