O DILEMA DA ETERNA TRANSITORIEDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL

Autores

  • Mark Clark Carvalho Universidade Federal do Acre-UFAC

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v4i1.404

Palavras-chave:

política educacional, formação de professores, cursos e níveis de formação.

Resumo

O presente estudo aborda a questão da formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil, a partir de uma regressão histórica aos anos 30 do Século XX, fazendo um percurso na legislação e nos debates em torno da natureza da formação do professor. Para tanto, revisita o período que vai da década de 30, passando pelas décadas de 1980 e 1990, até a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Destaca seus desdobramentos, implicações e decorrências na organização dos currículos dos cursos de formação de professores; perpassa o debate educacional produzido no campo da formação a partir dos anos 80 e chega até a edição da Lei 9.394 de 1996 e à aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Na análise, momento em que se evidencia a eterna transitoriedade do nível de formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental, destaca-se o conflito entre o reconhecimento da necessidade de formação superior para esses profissionais e a manutenção da formação em nível médio, elemento que indica a ausência de uma política de formação ou mesmo a indefinição do nível de formação do professor para atuar na educação infantil e nos anos iniciais da escolarização obrigatória no Brasil.

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Biografia do Autor

Mark Clark Carvalho, Universidade Federal do Acre-UFAC

Possui Graduação (licenciatura) em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre (1990), especialização em Metodologia do Ensino Superior pela UFAC (1994), Mestrado em Educação: História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997) e Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001). Exerceu o magistério na educação básica no sistema público de ensino do Acre e atualmente é Professor Associado II do Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do Acre. Tem experiência em gestão acadêmica e pedagógica no ensino superior atuando principalmente em cursos de formação de professores.

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Publicado

2013-09-04

Como Citar

CARVALHO, M. C. O DILEMA DA ETERNA TRANSITORIEDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 4, n. 1, 2013. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v4i1.404. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6614. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê