Poder extraeconômico da terra e movimentos sociais campesinos: a luta pela democratização fundiária no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v7i2.783Palavras-chave:
Movimentos sociais, Latifúndio, Luta pela terraResumo
O capítulo procura fazer uma reflexão sobre o papel que o latifúndio e as elites rurais têm desempenhado no Brasil a fim de compreender como a propriedade da terra é encarada pelos ruralistas como cláusula pétrea da Constituição. Busca-se demonstrar, também, como o latifúndio tem contribuído, historicamente, para a formação de um modelo antidemocrático de nação. Para tanto, pauta-se, nesse capítulo, alguns dos elementos estruturais da concentração fundiária, mormente o papel que as elites agrárias que, através da violência, tem contribuindo para manter um modelo concentrador, excludente e opressor, ou seja, no sentido diametralmente oposto ao pautado pelo avanço da democracia e justiça social. Em síntese, a ideia central que se busca deixar clara é que existe um processo de resistência movido pelos movimentos sociais contra o poder hegemônico que o latifúndio e, mais recentemente, o agronegócio, tem exercido frente à sociedade brasileira como um todo.Downloads
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Publicado
2016-12-21
Como Citar
CARVALHO, J. G. de; BEZERRA NETO, L. Poder extraeconômico da terra e movimentos sociais campesinos: a luta pela democratização fundiária no Brasil. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 7, n. 2, 2016. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v7i2.783. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6887. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê
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