MUDAS DA PALMEIRA BURITI TEM BAIXA EXIGÊNCIA HÍDRICA EM VASOS COM SOLO

Autores

  • Rafael de Lima Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro (IFTM), campus Uberaba
  • Paulo Eduardo Branco Paiva Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro https://orcid.org/0000-0002-9859-4251
  • Valdeci Orioli Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro (IFTM) campus Uberaba https://orcid.org/0000-0001-6202-7100
  • Mychelle Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro (IFTM), campus Uberaba https://orcid.org/0000-0001-8945-1550
  • Victor Peçanha de Miranda Coelho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro (IFTM), campus Uberaba

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.10141

Palavras-chave:

Mauritia flexuosa; propagação; água

Resumo

O buriti (Mauritia flexuosa L.f.) é uma palmeira que ocorre nos biomas brasileiros amazônico, pantanal e cerrado e ocupa áreas alagadas como as veredas do cerrado. Por essa associação e seu porte alto, o buriti tem sido usado como indicador de áreas preservadas. Como ainda é explorado extrativamente, pouco tem sido investigado sobre sua propagação. Mudas de 90 dias desenvolvidas de sementes em tubetes cilíndricos (290 cm3) com substrato (casca de pinus compostada) foram preparadas. Foi realizado um experimento, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, 10 repetições e uma muda por parcela. A capacidade máxima de retenção de água (CMRA) de um latossolo vermelho distrófico, com 20% de argila, foi determinada em vaso de 12 litros. Depois de peneirado, o solo foi incubado com calcário por 30 dias com irrigação para 60% da CMRA e fertilizado com N, P, K, S e B. Os tratamentos foram inundação, 100%, 75%, 50% e 25% da CMRA. Os vasos foram mantidos em estufa com cobertura plástica e irrigados diariamente para reposição da água após pesagem. Variáveis biométricas foram avaliadas após quatro meses: diâmetro do coleto, comprimento da parte aérea, massa fresca e seca, razão parte aérea raiz, índice de qualidade de Dickson (IQD) e teor de água. Plantas de buriti irrigadas com 25% da CMRA apresentaram menores diâmetro do coleto, massa fresca e seca, índice de qualidade de Dickson e teor de água. O fornecimento de água a partir de 50% da CMRA permitiu que plantas jovens desta espécie se desenvolvessem tão bem quanto aquelas que receberam mais água: 75, 100% da CMRA ou inundação. Assim mudas da palmeira buriti (M. flexuosa) se desenvolveram bem com irrigações diárias de 50% da CMRA em vasos de 12 litros com solo. 

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Publicado

2021-03-31

Como Citar

Rodrigues, R. de L., Paiva, P. E. B., Orioli Júnior, V., Carvalho, M., & Coelho, V. P. de M. (2021). MUDAS DA PALMEIRA BURITI TEM BAIXA EXIGÊNCIA HÍDRICA EM VASOS COM SOLO. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 11(1), 9–13. https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.10141