TEMPO DE EXPOSIÇÃO INDIRETA AOS AGROTÓXICOS E AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA, ANTROPOMÉTRICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES RURAIS

Autores

  • Fabiana Aparecida de Matos Calixto Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Nutrição e Saúde https://orcid.org/0000-0002-8192-2757
  • Sílvia Oliveira Lopes Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Nutrição e Saúde https://orcid.org/0000-0002-6755-8610
  • Elizangela da Silva Miguel Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Nutrição e Saúde https://orcid.org/0000-0002-2434-5068
  • Sophia Sol Universidade Federal de Viçosa
  • Sylvia do Carmo Castro Franceschini Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Nutrição e Saúde https://orcid.org/0000-0001-7934-4858
  • Ricardo Henrique Silva Santos Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias
  • Silvia Eloiza Priore Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Nutrição e Saúde https://orcid.org/0000-0003-0656-1485

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.12893

Palavras-chave:

Agrotóxicos. Saúde da mulher. Zona rural.

Resumo

Objetivou-se avaliar a associação entre tempo de exposição a agrotóxico com variáveis bioquímicas, antropométricas e de composição corporal de mulheres rurais. Trata-se de um estudo transversal realizado com 37 mulheres moradoras em comunidades rurais da zona da mata mineira, maiores de 18 anos e que não aplicavam agrotóxicos, mas residiam com aplicadores. A caracterização sociodemográfica foi realizada com entrevista semiestruturada em visita domiciliar. Aferiu-se peso, estatura e perímetro da cintura (PC) e calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Cintura/Estatura (RCE), para avaliação do estado nutricional. A porcentagem de gordura corporal foi avaliada pelo DEXA e realizou-se exames bioquímicos. Encontrou-se 68% com excesso de peso, 81% com excesso de gordura corporal, 78% com risco cardiovascular pelo PC e 81% pela RCE. Estarem expostas aos agrotóxicos se associou a baixos níveis séricos de monócitos (p=0,017) e a alterações no hormônio tireoidiano TSH (p=0,013). O tempo de exposição apresentou correlação positiva com os valores de triglicerídeos e VLDL. Os resultados revelam que a exposição a agrotóxicos, mesmo que de forma indireta, repercute em problemas de saúde nas mulheres rurais e que, à medida que aumenta o tempo de exposição, aumentam esses efeitos.

 

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Publicado

2021-10-30

Como Citar

Aparecida de Matos Calixto, F., Oliveira Lopes, S. ., da Silva Miguel, E. ., Sol Garcia Fernandino, S., do Carmo Castro Franceschini, S., Henrique Silva Santos, R., & Eloiza Priore, S. (2021). TEMPO DE EXPOSIÇÃO INDIRETA AOS AGROTÓXICOS E AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA, ANTROPOMÉTRICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES RURAIS. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 11(1), 385–394. https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.12893