ECONOMIA ECOLÓGICA: ENTRE A PROTEÇÃO AMBIENTAL E A GARANTIA DO BEM-ESTAR SOCIAL

Autores

  • Michelle Lucas Cardoso Balbino

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v2i1.52

Resumo

As externalidades negativas para a sociedade têm origem no fato de as empresas não pagarem pela utilização dos recursos naturais nem dos serviços ambientais no processo de produção de bens e serviços. Espontaneamente, as empresas não internalizarão os custos sociais associados às externalidades, uma vez que todas buscam reduzir custos num cenário de concorrência cada vez mais intensa. Somente por meio da ação concertada dos movimentos sociais organizados, dos governos, do ministério público e do poder judiciário, os custos das externalidades negativas serão contabilizados nos custos de produção das empresas. Neste sentido, a Teoria de Pigou de internalização das externalidades negativas contém instrumentos econômicos eficazes para promover a proteção dos recursos naturais e dos serviços ambientais. Contudo, a aceitabilidade social de uma nova gestão de recursos da natureza, na qual se considera a proteção dos recursos naturais e dos serviços ambientais como fator a ser priorizado para a manutenção do bem-estar social, é um grande problema por afetar as vantagens competitivas das empresas. Entretanto, ela se justifica quando se considera que a utilização dos recursos da natureza e a degradação do meio ambiente na produção de bens finais são locais, enquanto o seu consumo é realizado em toda a parte.

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Publicado

2012-07-01

Como Citar

Michelle Lucas Cardoso Balbino. (2012). ECONOMIA ECOLÓGICA: ENTRE A PROTEÇÃO AMBIENTAL E A GARANTIA DO BEM-ESTAR SOCIAL . Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 2(1). https://doi.org/10.21206/rbas.v2i1.52

Edição

Seção

Artigos