Participação brasileira na cadeia da soja: lições para o futuro do agronegócio nacional
DOI:
https://doi.org/10.25070/rea.v13i1,2,3.339Resumo
O Brasil tem comemorado as safras recordes do agronegócio nacional e suas contribuições para a balança comercial. No entanto, pouco se sabe sobre o que de fato existe de brasileiro no agronegócio feito no Brasil e onde há oportunidades e barreiras para a consolidação da indústria de capital nacional. Este artigo traz um levantamento sobre a cadeia da soja, do plantio à agroindústria. Os resultados revelam que apenas 40% do negócio da soja no Brasil são, de fato, brasileiros e concentrados na terra (13,3%), na mão de obra (14,3%) e nos recursos naturais (estes não contabilizados financeiramente). Apenas 12,4% da participação das empresas brasileiras estão nas etapas mais intensivas em tecnologia e capital como produção de sementes (2,4%), fertilizantes (4,8%), defensivos (0,6%), máquinas (0,3%) e agroindústria (4,4%). Apesar disso, o avanço da produção agropecuária oferece espaços que podem ser melhor ocupados por empresas nacionais. O futuro do agronegócio brasileiro passa pela construção de uma estratégia de integração vertical do capital nacional ao longo da cadeia produtiva, superando a visão atual restrita à expansão horizontal para novas fronteiras agrícolas pela redução do Custo Brasil.
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