IMPACTO DE CHOQUES MACROECONÔMICOS SOBRE OS NIVEIS DE POLUIÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.25070/rea.v1i2.8Abstract
Neste artigo, o problema da poluição industrial é tratado como uma variável
endógena ao Modelo de Insumo-Produto Ampliado. No estudo foram estimadas quantidades
de diferentes poluentes da água e do ar, com base em dados IPPS do Banco
Mundial, elaborados especificamente para este tipo de pesquisa. O modelo analítico
proposto por Wassily Leontief foi operacionalizado e consistiu-se de uma versão ampliada
da matriz de insumo-produto clássica aplicada à análise ambiental. Os resultados
obtidos indicaram que os sólidos totais em suspensão, com 942.872 ton., SO2, com
803.280 ton., NO2, com 477.572 ton., CO, com 414.323 ton. e partículas totais, com
368.791 ton. constituíram as cinco categorias de poluentes dominantes na estrutura
industrial brasileira, todas pertencentes à classe de poluentes do ar. Foram identificadas
cinco indústrias dinâmicas na emissão de poluentes no Brasil. A siderurgia e metalurgia,
outras indústrias, química e petroquímica, madeira, mobiliário, papel e celulose, e materiais
eletroeletrônicos, cujos expressivos multiplicadores de emissão de poluentes são
resultantes de choques na demanda final. Os setores mais dinâmicos da economia foram
também os mais dinâmicos na emissão de poluentes.
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