A trajetória da população universitária brasileira
uma questão de raça e classe
DOI:
https://doi.org/10.32361/2021130211149Palavras-chave:
Ensino superior, Cota social, Cota racialResumo
O artigo tem por objetivo analisar as políticas afirmativas implementadas nas universidades brasileiras, tendo por objeto a composição da população universitária a partir de recortes de classe e raça. Para tanto, analisa a trajetória de formação da universidade no Brasil e demonstra como se constituiu, a partir de um pensamento conservador, uma mentalidade racista. Investiga a proposta de um pensamento crítico. Analisa as modificações na compreensão do papel da universidade na sociedade de classes. Verifica se e quanto o caráter original seletivo do sistema de ensino sofreu modificações significativas com a execução de ações afirmativas, especialmente a reserva de vagas estabelecida pela Lei nº 12.711/2012, a Lei de Cotas. Trata-se de pesquisa bibliográfica, com revisão de literatura e análise de dados do Censo da Educação Superior/MEC e da V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos(as) graduandos(as) das IFES 2018/ANDIFES, publicada em 2019.
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