(Re)Pensando as relações sino-africanas

Uma análise crítica sobre os discursos Sul-Sul de cooperação e de solidariedade internacional

Autores

  • Deuinalom Fernando Cambanco Universidade Federal da Bahia

Resumo

O presente artigo objetivou tensionar, por meio de análise crítica dos discursos Sul-Sul de cooperação e solidariedade internacional, a atuação da China na África. As relações sino-africanas são seculares; entretanto, só conheceram progresso após a revolução chinesa, ocorrida em 1949, momento que coincide com intensos movimentos independentistas na África. A Conferência de Bandung (1955) oficializou e deu outra roupagem às referidas relações. Os discursos de amizade, solidariedade, igualdade, proferidos na ocasião pelo então Primeiro Ministro chinês, Zhou Enlai, passaram a nortear essas relações. No entanto, apesar do uso excessivo desde então, tais discursos são contrariados por alguns fatos decorrentes da atuação da potência asiática no continente conforme se concluiu com esta pesquisa, razão pela qual se defende que tais relações sejam repensadas. Para atingir o objetivo preconizado fez-se o uso do método qualitativo, com base no qual foi feito o levantamento e análise da literatura corrente sobre o tema.

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Biografia do Autor

Deuinalom Fernando Cambanco, Universidade Federal da Bahia

Acadêmico e pesquisador ligado aos grupos e redes de pesquisa Laboratório de Análise Política Mundial (LABMUNDO-UFBA) e Rede Espanhola de Estudos de Desenvolvimento (REEDS). Bacharel em Ciências Humanas pela UNILAB, Mestre e Doutorando em Relações Internacionais pela UFBA.

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Publicado

2022-02-01

Como Citar

Fernando Cambanco, D. (2022). (Re)Pensando as relações sino-africanas: Uma análise crítica sobre os discursos Sul-Sul de cooperação e de solidariedade internacional. Revista De Ciências Humanas, 1(22). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/13754