A problematização moral da docência
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v5i1.312Palavras-chave:
Experiência docente. Identidade e subjetividade docente. Saberes docentes.Resumo
Estudos do campo da docência têm demonstrado o decisivo papel do Estado na produção da identidade do professor. De um ponto de vista histórico-político, o professor já foi visto pelo Estado como uma figura sacerdotal, depois civilizadora e, hoje, profissional. Este artigo, sem duvidar dessa análise e muito menos desmerecer a crítica que ela faz ao Estado, procura agregar novas questões, como, por exemplo, investigar: qual é a relação que a docência estabelece com essa identidade considerada estatal ou estranha à sua verdade? Depois de desvelar parte dessa trama, o artigo propõe que a produção das identidades docentes está intimamente relacionada à experiência ontológica da docência e não exclusivamente restrita a política de Estado. A identidade docente estatal não se separa dos processos históricos de subjetividade e dos modos de subjetivação docente. Mas isso só pode ser pensado ou mesmo investigado se tomarmos a experiência docente como uma produção capilar forjada a partir de acontecimentos históricos que marcam aquele que se torna professor. Nessa perspectiva, a experiência não será qualquer coisa vaga ou imprecisa, mas objetivamente formada por eixos, regiões e acordos (práticos, teóricos e políticos) mais ou menos delimitados pela história ética e política da moral docente moderna.
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