Oficinas de fotografia em uma prisão feminina

possibilidades educativas para alunas em privação de liberdade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v11i.8648

Palavras-chave:

Educação prisional, Fotografias, Narrativas

Resumo

O presente artigo é resultado de uma investigação realizada em uma instituição prisional feminina do Rio Grande do Sul/RS. Teve-se por objetivo investigar de que forma as alunas em privação de liberdade do NEEJA Liberdade criam narrativas a partir de fotografias de Tatsuya Tanaka. A metodologia utilizada na investigação foi a do grupo focal, cujo objetivo foi criar condições para que os componentes pudessem fazer críticas, análises, problematizações em conjunto a partir de um tema. O aporte teórico da pesquisa é baseado nos autores Foucault (2013), Maeyer (2013), Julião e Onofre (2013), dentre outros. Os resultados são apresentados com relatos de cinco alunas participantes das oficinas. As fotografias contribuíram para a expansão da imaginação das alunas em privação de liberdade, possibilitaram trocas de ideias, como também garantiram aprendizagens devido às trocas e divergências que ocorreram durante as oficinas de grupo focal.

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Biografia do Autor

Lidiana Petry, Universidade do Vale do Taquari

Acadêmica do Curso de Pedagogia pela Universidade do Vale do Taquari (Univates).

Fabiane Olegário, Universidade do Vale do Taquari

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Curso de Pedagogia da Universidade do Vale do Taquari (Univates).

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

PETRY, L.; OLEGÁRIO, F. Oficinas de fotografia em uma prisão feminina: possibilidades educativas para alunas em privação de liberdade. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 11, n. 00, p. e020020, 2020. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v11i.8648. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/8648. Acesso em: 28 mar. 2024.