Ressignificação da auto-organização dos estudantes na EFA de Marilândia

possibilidades, avanços e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduperppgeufv.v11i00.9587

Palavras-chave:

Auto-organização, Coletividade, Participação

Resumo

A auto-organização dos estudantes é um processo de fortalecimento da coletividade e da vida de grupo, a partir da construção de sistemas orgânicos e democráticos de gestão. Relatamos, neste estudo, a experiência de ressignificação da auto-organização dos estudantes de uma Escola Família Agrícola (EFA), iniciado no ano de 2016, fruto de um projeto de pesquisa e experimentação pedagógica (requisito para a formação inicial em alternância dos monitores). A metodologia da pesquisa se baseou em revisão bibliográfica, pesquisa de campo com auxílio de questionários e atividades de intervenção na escola. Por meio deste projeto, foi possível ampliar os espaços de formação e participação dos estudantes, melhorar a relação destes com os monitores e, após este período, estruturar este artigo como relato de experiência, acompanhado de análises sobre a prática da EFA, elencando avanços obtidos e outras perspectivas a serem alcançadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Junior Mauricio Pomuchenq, Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo

Mestre em Ensino na Educação Básica pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atualmente é Professor no Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo - MEPES, na Escola Família Agrícola de Marilândia. 

Franklin Noel dos Santos, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorado em Biologia (Biologia Animal) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo.

Referências

AEEFAJ. Associação de Estudantes da escola Família Agrícola de Ensino Médio e Educação Profissional de Jaguaré. Estatuto da AEEFAJ. Jaguaré, 2015.

ARROYO, Miguel González. Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis: Vozes, 2014.

BEGNAMI, João Batista. Formação pedagógica de monitores das Escolas Famílias Agrícolas e Alternância: um estudo intensivo dos processos formativos de cinco monitores. 2003. 319 f. Dissertação (Mestrado Internacional em Ciências da Educação) - Universidade de Nova Lisboa, Portugal e Universidade François Rabelais de Tours, França, 2003.

BRUM, Julia Letícia Helmer. O Plano de estudo e a integração dos conhecimentos na Pedagogia da Alternância. 2016. Monografia (Especialização em Pedagogia da Alternância) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Vitória, ES, 2016.

CALDART, Roseli Salete. Educação do Campo. In: CALDART, Roseli Salete et al. (org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012. p. 259-267.

EFAM. Escola Família Agrícola de Marilândia. Projeto Político Pedagógico. Marilândia, Espírito Santo, 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 49. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

GADOTTI, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. 1. ed. São Paulo: Publisher Brasil, 2007.

GIMONET, Jean-Claude. Perfil, Estatuto e Funções dos Monitores. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA, 1., Salvador, 1999. Anais... Salvador, 1999.

GIMONET, Jean-Claude. Praticar e compreender a pedagogia da alternância dos CEFFAs. Petrópolis: Vozes, 2007.

MACHADO, Carmen Lucia Bezerra; CAMPOS, Christiane Senhorinha Soares; PALUDO, Conceição. Teoria e prática da Educação do Campo: análises de experiências. Brasília: MDA, 2008.

MORAIS, Clodomir Santos de. Elementos sobre a Teoria da Organização no Campo. Caderno de Formação nº 11. São Paulo: MST, 1986.

NOSELLA, Paolo. Educação no Campo: origens da pedagogia da alternância no Brasil. Vitória: EDUFES, 2012.

NOSELLA, Paolo. Militância e profissionalismo na educação do homem do campo. Revista de Formação por Alternância, Brasília, v. 4, p. 5-17, jul. 2007.

PISTRAK, Moisey Mikhaylovich. Fundamentos da escola do trabalho. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

ROCHA, Isabel Xavier de Oliveira. A formação integral nos centros familiares de formação por alternância. Revista da Formação por Alternância, Brasília, v. 3, n. 5, p. 5-18, dez. 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 1984.

SILVA, Lourdes Helena da. As experiências de formação de jovens do campo: alternância ou alternâncias? Curitiba: Editora CRV, 2012.

SILVA, Maria do Socorro. A formação integral do ser humano: referência e desafio da Educação do Campo. Revista da Formação por Alternância, Brasília, v. 3, n. 1, p. 45-61, 2007.

SILVA, Vandré Gomes da. Projeto pedagógico e qualidade do ensino público: algumas categorias de análise. Cadernos de pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 145, p. 204-225, jan./abr. 2012. https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000100012.

SOUZA, Rui Antônio de. Juventude, revolução e protagonismo. Mundo Jovem um jornal de ideias. Porto Alegre, ano 54, n. 463, p. 19, 2016.

UNEFAB. União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil. Revista da Formação por Alternância - Juventudes Rurais. Brasília: Cidade Gráfica e Editora LTDA, 2008.

ZAMBERLAN, Sérgio. Pedagogia da Alternância. Vitória/ES: Gráfica Mansur Ltda, 1995.

Publicado

2020-12-12

Como Citar

POMUCHENQ, F. J. M. .; SANTOS, . F. N. dos . Ressignificação da auto-organização dos estudantes na EFA de Marilândia: possibilidades, avanços e desafios. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 11, n. 00, p. e020043, 2020. DOI: 10.22294/eduperppgeufv.v11i00.9587. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/9587. Acesso em: 29 mar. 2024.