Contradições da modernidade no processo de des/re/ territorialização do lugar: o caso dos atingidos pela construção da Hidrelétrica Candonga

Autores

  • Fabiane Aparecida Silva Bortone Universidade Federal de Viçosa
  • Marcia P. Ludwig Universidade Federal de Viçosa
  • Karine Diniz Xavier Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.21284/elo.v5i2.236

Resumo

Este artigo apresenta como a construção de empreendimentos hidrelétricos considerados "projetos
de desenvolvimento e progresso" é capaz de promover transformação social causando impactos ambientais e
sociais na região de implantação. Para tanto, apresenta-se a análise de um caso específico de deslocamento/
reassentamento de famílias atingidas, o da Hidrelétrica de Candonga, Zona da Mata mineira. O estudo fez-se
a partir das perspectivas das famílias atingidas, por meio de entrevistas semiestruturadas e imersão em campo.
Como em todo processo de implantação de projetos de barragens, o deslocamento é sempre permeado de
conflitos, representados por interesses antagônicos: empreendedores e atingidos. O resultado evidenciou que
implantar esses projetos gera consequências muito maiores do que aquelas previstas nos estudos de impacto.
Esses projetos rompem com costumes, práticas sociais e modos de vida, em razão da apropriação do espaço
para fins particulares.

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Publicado

28-11-2016

Como Citar

Silva Bortone, F. A., Ludwig, M. P., & Xavier, K. D. (2016). Contradições da modernidade no processo de des/re/ territorialização do lugar: o caso dos atingidos pela construção da Hidrelétrica Candonga. Revista ELO – Diálogos Em Extensão, 5(2). https://doi.org/10.21284/elo.v5i2.236

Edição

Seção

Artigos