PRODUÇÃO DO COGUMELO COMESTÍVEL PLEUROTUS OSTREATOROSEUS SING A PARTIR DE SERRAPILHEIRA DE EUCALYPTUS GRANDI E PINUS ELLIOTTII
DOI:
https://doi.org/10.21206/rbas.v12i1.13837Palavras-chave:
Crescimento micelial, Eficiência biológica, Produtividade, Cogumelo ostraResumo
Popularmente conhecido como cogumelo ostra ou shimeiji, Pleurotus spp. (Agaricales, Agaricaceae) é o segundo gênero comestível mais cultivado no Brasil. Considerando a importância econômica de seu cultivo, este trabalho objetivou avaliar as características morfológicas, biomassa fresca e seca total, assim como a produtividade deste cogumelo em substratos vegetais. Foram utilizadas serrapilheira de Eucalyptus grandi e de Pinus elliottii, serragem de E. grandis, e a gramínea A. compressus. No total, seis tipos de substratos (S1, S2, S3, S4, S5 e S6) foram preparados, subdivididos entre tratamento controle (TC) e proporções de T1 80%, T2 60%, T3 40% e T4 20% dos substratos testados. Os substratos foram inoculados com 18 g de spawn de Pleurotus ostreatoroseus comercial, dispostos em potes de vidro e vedados com tampa metálica. Após o período de colonização micelial e crescimento dos basidiomas, os cogumelos foram coletados para análises. O período de colonização e cultivo, características morfológicas dos cogumelos, e a produtividade foram estatisticamente avaliadas. Após 25 dias de colonização micelial dos substratos, o surgimento dos primórdios ocorreu entre 30 a até 49 dias, assim como o tempo total de cultivo entre 38 a até 71 dias. No total, 254 cogumelos foram coletados, com uma produção de Massa Fresca Total (MFT) de 91,5334 g e de Massa Seca Total (MST) de 33,63588 g. Dentre as características morfológicas e de produtividade, todos os substratos testados obtiveram valores significativos, sendo o tratamento T1 (80%) de serrapilheira com ambas as espécies arbóreas o mais bem sucedido. Desta forma, o cultivo a base de substrato de serrapilheira in natura se mostrou ineditamente promissor para a espécie Pleurotus ostreatoroseus, adequado para a produção. Assim, em aspectos biológicos nutritivos, estes substratos agroindustriais auxiliaram na produção da espécie fúngica comestível.
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