PROPAGAÇÃO DE GABIROBEIRAS VIA ESTAQUIA ASSOCIADA AO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO

Autores

  • Laísse Danielle Pereira Universidade Federal de Goiás
  • Maraíza Lima Costa Universidade Federal de Goiás
  • Jefferson Fernando Naves Pinto Universidade Federal de Goiás
  • Hildeu Ferreira da Assunção Universidade Federal de Goiás
  • Edésio Fialho dos Reis Universidade Federal de Goiás
  • Danielle Fabíola Pereira da Silva Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v7i1.372

Palavras-chave:

Campomanesia adamantium, Campomanesia pubescens, fruteira nativa, cerrado, propagação.

Resumo

Uma das ameaças ao cerrado é a exploração de certas espécies nativas, que tem sido feita de forma extrativista e muitas vezes predatória, tornando-se imprescindíveis ações no sentido de se fazer o cultivo
e domesticação destas espécies. Dentre as inúmeras frutíferas nativas que possuem alto potencial para exploração comercial, destaca-se a gabirobeira, que se encontra sob forte pressão devido ao impacto causado pela fragmentação das suas populações, seja pelo extrativismo inadequado, ou pela expansão das fronteiras agrícolas. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o uso de ácido indolbutírico na sobrevivência, brotação e enraizamento de estacas de gabirobeira. Foram coletadas estacas lenhosas de gabirobeiras da coleção do banco de germoplasma de Campomanesia spp. da UFG-Regional Jataí. Utilizaram-se estacas das espécies Campomanesia adamantium e Campomanesia
pubescens segmentadas em ramos de 15 cm de comprimento contendo um par de folhas na parte apical e selecionadas as estacas que apresentavam diâmetro médio de 2,8 6 ± 1,29 cm. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado para cada espécie em estudo com 5 tratamentos e 4 repetições com 8 estacas/parcela. Os tratamentos foram compostos por 0, 800, 1600, 2400 e 3200 mg/L de Ácido indolbutírico (AIB). As estacas foram tratadas nas doses de Ácido indolbutírico (AIB), com 15 segundos de imersão. Após tratamento com AIB as estacas foram plantadas em bandejas de isopor com as bases perfuradas contendo como substrato areia lavada. Durante todo o período experimental foi utilizado o sistema de nebulização intermitente.
Sessenta dias após a instalação do experimento as estacas foram avaliadas, quanto a Brotação, sobrevivência das estacas, porcentagem de enraizamento e porcentagem de calejamento. O uso de AIB em estacas de gabirobeiras proporcionou maior percentagem de brotação bem como maior sobrevivência das estacas, porém não proveu
enraizamento.

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Biografia do Autor

Laísse Danielle Pereira, Universidade Federal de Goiás

Mestranda em Agronomia

Universidade Federal de Goiás

Maraíza Lima Costa, Universidade Federal de Goiás

Estudante de Agronomia

Universidade Federal de Goiás

Jefferson Fernando Naves Pinto, Universidade Federal de Goiás

Técnico em Laboratório

Universidade Federal de Goiás

Hildeu Ferreira da Assunção, Universidade Federal de Goiás

Professor

Universidade Federal de Goiás

Edésio Fialho dos Reis, Universidade Federal de Goiás

Professor

Universidade Federal de Goiás

Danielle Fabíola Pereira da Silva, Universidade Federal de Goiás

Professora

Universidade Federal de Goiás

Referências

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Publicado

2017-05-17

Como Citar

Pereira, L. D., Costa, M. L., Pinto, J. F. N., Assunção, H. F. da, Reis, E. F. dos, & Silva, D. F. P. da. (2017). PROPAGAÇÃO DE GABIROBEIRAS VIA ESTAQUIA ASSOCIADA AO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 7(1). https://doi.org/10.21206/rbas.v7i1.372

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