QUALIDADE FÍSICAS E QUÍMICAS DE MORANGO PASSA EM DIFERENTES EMBALAGENS - DOI: 10.13083/1414-3984.v22n04a03

Resumo

O morango apresenta elevada perecibilidade e, consequentemente, reduzida vida pós-colheita. Assim, a desidratação apresenta-se como alternativa para reduzir as perdas pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar o tipo de embalagem e o tempo de armazenamento nas características físicas e químicas do morango desidratado. Foram utilizados morangos da cultivar ‘Oso-Grande’, selecionados, sanitizados, cortados transversalmente e desidratados à temperatura de 60±5 °C, até obter o teor de umidade de 20±2% de base úmida. As embalagens avaliadas foram: sacos de polietileno transparente de espessura 0,087 micras e baixa densidade sob vácuo e sem vácuo, e plásticos de celofane. As análises físicas e químicas avaliadas foram: teores de umidade, acidez titulável, sólidos solúveis, pH, vitamina C, açúcares totais e redutores. Os morangos desidratados foram armazenados durante 180 dias à temperatura média ambiente de 20±2 °C e, umidade relativa média do ar, em torno de 78±2%. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3x7x3, e o efeito do tempo de armazenamento dentro de cada embalagem foi estudado utilizando análise de regressão. As embalagens foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. A desidratação do fruto do morangueiro mostrou-se uma alternativa para acrescentar um novo produto no mercado, havendo uma concentração dos sólidos solúveis e uma baixa umidade. A embalagem de polietileno a vácuo foi a que melhor conservou as características físicas e químicas do morango passa, constatado sua eficiência como barreira na absorção de umidade. O tempo de armazenamento de 180 dias para as características físicas e químicas foi eficiente somente para os frutos de morangueiro embalados a vácuo.