“Me, housekeeper”

reminiscences of slavery in domestic employment in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.32361/2021130211428

Keywords:

Feminism, Vulnerability, Housework, Intersectionality

Abstract

This article aims to analyze the context of vulnerability to which domestic workers are subjected in Brazil from a sociological-legal perspective about the written production Me, Maid – the modern slave quarters in the maid´s room (2019). We seek to bring approaches to the post-abolition period and how the reminiscences of slavery shape the dynamics of domestic work in Brazil. Bearing in mind that the most affected are black women, we seek to undertake an analysis based on the concept of intersectionality to reveal the vulnerability to which domestic workers are exposed within a perspective that highlights the intersections between race, class and gender.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Bruna Gabriella Santiago Silva, Universidade Federal de Sergipe

Mestranda em História na Universidade Federal de Sergipe. Graduada em História pela Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: leituraspretas@gmail.com.

Manuela Aguiar Damião de Araujo, State University of Paraíba

PhD in Literature and Interculturality from the State University of Paraíba.

Karyna Batista Sposato, University of Sergipe

PhD in Law from the Federal University of Bahia, Adjunct Professor of the Law Course at the Federal University of Sergipe and Permanent Professor at the Postgraduate Program in Law at the Federal University of Sergipe.

References

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Polén, 2019.

BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.

CAL, Danila Gentil Rodriguez. Comunicação e trabalho infantil doméstico: política, poder, resistências. Salvador: EDUFBA, 2016.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas [on-line], v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

FEITO, Lydia. Vulnerabilidad. An. Sist. Sanit. Navar, v. 30, supl. 3, 2007.

FREDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.

GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Lutas Sociais, São Paulo, v. 23, n. 43, p. 367-371, jul./dez. 2019.

HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS. Retrato das desigualdades de gênero e raça. 2015. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/retrato/indicadores_trabalho_domestico_remunerado.html. Acesso em: 21 mai. 2021.

LIMA, M.; PRATES, I. Emprego doméstico e mudança social: reprodução e heterogeneidade na base da estrutura ocupacional brasileira. Tempo Social, v. 31, n. 2, p. 149-171, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.149291. Acesso em: 21 mai. 2021.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Trabalho doméstico. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-domestico/lang--pt/index.htm. Acesso em: 21 mai. 2021.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRATALHO. Trabalho doméstico no Brasil: rumo ao reconhecimento institucional. Brasília: Escritório no Brasil, 2020.

PAINS, Clarissa. Mulheres dedicam 73% mais tempo do que homens nos afazeres domésticos. O Globo Sociedade, 07 mar. 2018. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/mulheres-dedicam-73-mais-tempo-do-que-homens-afazeres-domesticos-22462181#:~:text=RIO%20%2D%20Durante%20a%20semana%2C%20em,tais%20tarefas%20do%20que%20eles. Acesso em: 21 mai. 2021.

PAIXÃO, Marcelo; GOMES, Flávio. História das diferenças e das desigualdades revisitadas: notas sobre gênero, escravidão, raça e pós-emancipação. Revista Estudos Feministas [on-line], v. 16, n. 3, p. 949 – 969, 2008.

RARA, Preta. Eu, empregada doméstica: a senzala moderna é o quartinho de empregada. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

RE, Lucia. Vulnerabilidade, cuidado e estado constitucional. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, v. 11, n. 3, set./dez. 2019.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

SAFFIOTI, Heleieth. Emprego doméstico e capitalismo. Petrópolis-RJ: Vozes, 1978.

TELLES, Lorena. Libertas entre sobrados: mulheres negras e trabalho doméstico em São Paulo (1880-1920). São Paulo: Alameda, 2013.

VIEIRA, Vilhena Oscar. A desigualdade e a subversão do estado de direito. SUR – Revista Internacional de Direitos Humanos [online], v. 4, n. 6, p. 28-51, 2007.

WENTZEL, Marina. O que faz o Brasil ter a maior população de doméstica do mundo. BBC News Brasil, 26 fev. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43120953. Acesso em: 21 mai. 2021.

Published

2021-06-01

How to Cite

SILVA, B. G. S.; ARAUJO, M. A. D. de; SPOSATO, K. B. “Me, housekeeper”: reminiscences of slavery in domestic employment in Brazil. Revista de Direito, [S. l.], v. 13, n. 02, p. 01–24, 2021. DOI: 10.32361/2021130211428. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/11428. Acesso em: 25 nov. 2024.

Issue

Section

Artigos do dossiê