“Eu, empregada doméstica”
as reminiscências da escravização no emprego doméstico no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.32361/2021130211428Palavras-chave:
Feminismo, Vulnerabilidade, Interseccionalidade, Trabalho domésticoResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar o contexto de vulnerabilidade ao qual estão submetidas as trabalhadoras domésticas no Brasil a partir de uma perspectiva sociológico-jurídica sobre a obra Eu, empregada doméstica: a senzala moderna é o quartinho de empregada (2019). Buscou-se trazer aproximações do período pós-abolição e demonstrar como as reminiscências da escravização moldam a dinâmica do trabalho doméstico no Brasil. Tendo em vista que as mais afetadas são mulheres negras, empreendeu-se uma análise a partir do conceito de interseccionalidade para revelar a vulnerabilidade a que estão expostas as trabalhadoras domésticas dentro de uma perspectiva que evidencie os entrecruzamentos entre raça, classe e gênero.
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