Da unidade dança-pensamento e seus corpos
Resumo
O fio condutor da teia de pensamento aqui desenvolvida é a unidade dançar-pensar, suas manifestações e as formas como nos dá notícias de corpo, de arte, de humanidade e do ser. A partir de duas provocações feitas por pensadores do corpo, Angel Vianna e Friederich Nietzsche, desencadeia-se um diálogo sobre questões originárias do corpo para além de sujeito ou objeto, do corpo como unidade sentir-ver-perceber e como lugar de eclosão de dança, de arte e, simultânea e diretamente ligado, de pensamento. Os pensamentos de Martin Heidegger e Gilvan Fogel aparecem como balizadores e tensores às provocações do corpo como grande filósofo e do corpo como grande razão. Nesta teia, vão sendo evidenciadas corporeidades, desaprendizagens e inscrições que as cenas de dança, advindas como encontros, oferecem como oportunidade à elaboração. A unidade dança-pensamento será tanto mais instaurada e presente quanto mais corpo se perfizer e se mostrar isto que é.