A DISTOPIA DO PASSADO EM TUPINILÂNDIA, DE SAMIR MACHADO DE MACHADO

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Resumo

A partir estudos da Utopia, mais especificamente no que diz respeito ao gênero distópico, analisamos o romance Tupinilândia (2018), de Samir Machado de Machado. Através da análise, destacamos quais as características apresentadas na sociedade ficcional imaginada pelo autor permitem que possamos ter uma leitura deste romance como uma distopia, bem como demonstramos paralelos entre esta obra de Machado e outras distopias, sobretudo da literatura em língua inglesa. Além disso, argumentamos que a temporalidade escolhida para formação dessa distopia, da ditadura militar brasileira na primeira metade da década de 1980, constitui um importante elemento nas implicações do projeto composicional dessa distopia brasileira. Assim, concluímos que Tupinilândia é uma obra que possui bastante potencial crítico que pode nos ajudar a refletir sobre certas questões políticas e sociais do nosso presente histórico no Brasil.

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Biografia do Autor

Pedro Fortunato, Universidade Federal de Alagoas

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Alagoas e bolsista de Doutorado pela CAPES em Estudos Literários pela Universidade Federal de Alagoas.

Ildney Cavalcanti, Universidade Federal de Alagoas

Doutora em English Studies, pela University of Strathclyde (1999) é professora associada 4 da Universidade Federal de Alagoas, onde atua no Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística, vinculado à Faculdade de Letras; e coordena o grupo de pesquisa Literatura e Utopia

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Publicado

2020-12-21

Como Citar

Fortunato, P., & Cavalcanti, I. (2020). A DISTOPIA DO PASSADO EM TUPINILÂNDIA, DE SAMIR MACHADO DE MACHADO. Revista De Ciências Humanas, 19(1). Recuperado de https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/9200