EVIDÊNCIAS DE INDUÇÃO E MIMETISMO NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS PELA AÇÃO INSTITUCIONAL DO SEBRAE

Autores

  • Bruno Tavares Universidade Federal de Viçosa
  • Daniel Leite Mesquita Univesidade Federal de Lavras
  • Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.21118/apgs.v2i4.4032

Palavras-chave:

Redes de Empresa, Arranjo Produtivo Local, Institucionalismo

Resumo

Propõe-se um quadro conceitual visando compreender a influência do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) sobre a dinâmica dos Arranjos Produtivos Locais (APL). Utilizou-se a Teoria das Redes para compreender os APL como tipo particular de rede interorganizacional, e o Institucionalismo para identificar a relação entre atores sociais e estruturas organizacionais a partir dos conceitos relacionados aos mecanismos de institucionalização, particularmente os referentes ao isomorfismo mimético e de indução. A metodologia baseou-se em análise documental identificando as premissas de atuação do Sebrae e as similaridades entre os APL, em termos de foco estratégico, objetivos e resultados, nos setores de panificação e confecção no estado de Minas Gerais. Ao final, concluiu-se que existem evidências que indicam a efetiva ação institucionalizadora tanto por parte do Sebrae como por parte do setor de atuação, mas em diferentes elementos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniel Leite Mesquita, Univesidade Federal de Lavras

Mestre em Administração - Universidade Federal de Lavras/UFLADoutorando em Administração/UFLA

Cleber Carvalho de Castro, Universidade Federal de Lavras

Doutor em AdministraçãoProfessor Adjunto - Universidade Federal de Lavras/UFLA

Referências

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988: (Qual a editora? Onde foi lançado?)
BALESTRIN, A; VARGAS, L. M. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMEs:
teorizações e evidências. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, Número
especial. v. 8, p. 203-228, 2004.
BEGNIS, H. S. M. et al. Cooperação enquanto estratégia segundo diferentes perspectivas
teóricas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 29. 2005, Brasília.
Anais...Brasília: ANPAD, 2005. 1 CD-ROM.
BRITTO, J. Cooperação interindustrial e redes de empresas. In: KUPFER, D.;
HASENCLEVER, L. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
CÂNDIDO, G. A., ABREU, A. F. Os conceitos de redes e as relações interorganizacionais:
um estudo exploratório. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 24, 2000.
Florianópolis. Anais ... Florianópolis: ANPAD, 2000. 1 CD-ROM.
CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e
desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global com base na
experiência italiana. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
CASSIOLATO, J, E.; LASTRES H. M..M. O foco em Arranjos Produtivos e inovativos
Locais de micro e pequenas empresas: In: Relatório de Atividades do Referencial
Conceitual, Metodológico, Analítico e Propositivo. CASSIOLATO, J, E.; LASTRES
SZAPIRO H. M..M. Arranjos Produtivos Locais. Instituto de Economia. UFRJ. 2004. 11p.
CASSIOLATO, J, E.; SZAPIRO, M. Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais
no Brasil. Rio de Janeiro: IE/UFRJ; 2002.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. v.1. São Paulo: Paz e Terra. 1999.
DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas.
São Paulo: Prentice Hall, 2004.
DIMAGGIO, P.J.; POWELL, W.W. The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and
Collective Rationality in Organization Fields. In: POWELL, W.W.; DIMAGGIO, P.J. (org).
The New Institutionalism in Organizational Analysis. Chicago and London: The
University of Chicago Press, 1991. p. 29-45.
EBERS, M Explaining inter-organizational network formation. In: EBERS, M. The
formation of inter-organizational network. Oxford University Press 2002.
EIRIZ, V. Proposta de tipologia sobre alianças estratégicas. Revista de Administração
Contemporânea, n. 2, v. 5, maio/agosto 2001.
FACHIN, R. C; MENDONÇA, J. R. C. de. Selznick: uma visão da vida e da obra do
precursor da perspectiva institucional na teoria organizacional. In: VIEIRA, Marcelo Milano
Falcão (org.); CARVALHO, Cristina Amélia (org.). Organizações, Intituições e Poder no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. p.29-46.
GIL. A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: antecedents, mechanisms and forms.
Organization Studies, Berlim, v.16, n.2, p.183-214, spring 1995.
LOURENZANI, A. E. B. S.; SILVA, A. L. da; AZEVEDO, P. F. de. O Papel da Confiança
na Construção de Ações Coletivas: um estudo em Redes de suprimentos de alimentos. In:
ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. 30. 2006, Salvador Anais... Salvador BA :
ENANPAD, 2006. 1 CD-ROM.
MEYER, J. W. e B. ROWAN. “Institutionalized Organizations: Formal Structure as Myth
and Ceremony”, em J. W. MEYER e R. W. SCOTT, Organizational Environments. Ritual
and Rationality. London: Sage Publications, 1992.
NOHRIA, N. IS a network perspective a useful way of studying organizations? In: NOHRIA,
N. e ECCLES, R. G.(ed.). Networks and organizations: structure, form, and action. Boston,
Massachusetts: Harvard Business School Press, 1992, p. 1-22.
OLAVE. M. E. L.; AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva: uma estratégia de
competitividade e sobrevivência para pequenas e médias empresas. Gestão & Produção, São
Carlos, v. 8, n.3, p.289-303, dez. 2001.
PECI, A., "A nova teoria institucional em estudos organizacionais: uma abordagem crítica",
Cadernos EBAPE.BR, v. 4, nº. 1, p.1-14, 2006.
ROESCH, S. M. A. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração. 2. ed. São Paulo:
Editora Atlas, 1999.
SCOTT, W. R. The adolescence of Institutional Theory. Administrative Science Quarterly,
32(4): 493-511, 1987.
SELZNICK, P. Institutionalism old and new. Administrative Science Quarterly, Ithaca,
v.41, n.8, p.270-277, 1996.
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa – Paraná. Disponível em
<http://www.sebraepr.com.br/portal/page/portal/PORTAL_INTERNET/PRINCIPAL2004/B
USCA_TEXTO?_dad=portal&p_texto_id=2961> Acesso em 13 jun.2007.
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa. Disponível em
http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/gt_grafico_arranjosprodutivoslocais.asp#.
Acesso em 13 jun.2007.
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa. Termo de referência para atuação
do SEBRAE em arranjos produtivos locais. Jul. 2003. Disponível em <
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/DowContador?OpenAgent&unid=50533C7F
21014E5F03256FB7005C40BB> acesso em 24 jun. 2007.
WILLIAMSON, O.E. Comparative economic organization: the analysis of discrete structural
alternatives. Administrative Science Quarterly, n. 36, p.269-296, 1991

Downloads

Publicado

2011-07-25

Como Citar

Tavares, B., Leite Mesquita, D., & Carvalho de Castro, C. (2011). EVIDÊNCIAS DE INDUÇÃO E MIMETISMO NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS PELA AÇÃO INSTITUCIONAL DO SEBRAE. Administração Pública E Gestão Social, 2(4), 339–361. https://doi.org/10.21118/apgs.v2i4.4032

Edição

Seção

Artigos