Desempenho do Modelo Arma na Previsão das Receitas Orçamentárias dos Municípios do Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v11i1.5257Palavras-chave:
Orçamento Público, Previsão de Receitas, Modelo ARMA, Modelo SOFResumo
O estudo investiga o desempenho do modelo ARMA na previsão das receitas orçamentárias dos municípios do Estado do Paraná, em comparação com o modelo proposto pela Secretaria do Orçamento Federal. Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e análise documental, foi realizada com amostra de 120 municípios. Os achados apontam que o modelo ARMA, no geral, apresentou melhor desempenho na previsão das receitas públicas, com erro médio de 7,05%. Das 120 observações realizadas, o modelo ARMA obteve desempenho superior em 74 casos (61,67%), enquanto que o modelo SOF foi melhor em 46 oportunidades (38,33%). Os erros médios dos dois modelos testados na pesquisa foram submetidos ao teste de diferença de médias (teste t de student), constatando-se que as previsões de ambos os modelos são diferentes estatisticamente ao nível de significância de 5%. Assim, pode-se concluir que o modelo ARMA apresentou melhor qualidade nas previsões das receitas em comparação ao modelo SOF.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Angélico, J. (1994). Contabilidade pública. 8 ed. São Paulo: Atlas.
Azevedo, R. R., Silva, J. M. & Gatsios, R. C. (2015, Julho). Comparação de Modelos de Previsão de Série Temporal com Base no ICMS Estadual. Anais do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, SP, Brasil, XV.
Barton, A. (2009). The Use and Abuse of Accounting in the Public Sector Financial Management Reform Program in Australia. Journal of Accounting, Finance and Business Studies, 45 (2), 221-248.
Barton, A. (2011). Why Governments Should Use the Government Finance Statistics Accounting System. A Journal of Accounting, Finance and Business Studies, 47 (4), 411-445.
Bogoni, N. M., Zonatto, V. C. S., Ishikura, E. R. & Fernandes, F. C. (2010). Proposta de um modelo de relatório de administração para o setor público baseado no Parecer de Orientação nº 15/87 da Comissão de Valores Mobiliários: um instrumento de governança corporativa para a administração pública. Revista de Administração Pública, 44 (1), 119-142.
Brasil. (2000). Lei de Responsabilidade Fiscal: lei complementar n. 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Bretschneider, S. I., Gorr, W. L., Grizzle, G. & Klay, E. (1989). Political and Organizational Influences on the Accuracy of Forecasting State Government Revenues. International Journal of Forecasting, 5 (3), 307-319.
CASTANHO, B. J. S. (2011). Modelos para Previsão de Receitas Tributárias: o ICMS do Estado do Espírito Santo. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
CAVALCANTE, P. L. (2007). O Orçamento Participativo: Estratégia Rumo à Gestão Pública mais Legítima e Democrática. Revista de Políticas Públicas e Gestão Governamental, 6 (2), 11-28.
COSTA, E. A. A. (2011). Fatores Institucionais que Influenciam a Previsão das Receitas Orçamentárias: um Estudo de Caso dos Governos Estaduais Brasileiros. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Gujarati, D. N. (2005). Econometria básica. 3 ed. São Paulo: Pearson Makron Books.
Leal, T., Pérez, J., Tujula, M. & Vidal, J-P. (2007). Fiscal Forecasting Lessons from the Literature and Challenges. European Central Bank, 843, 2-38.
Lima Filho, R. N., Silva, J., Amorim, R. J. R., Moreira, R. C. & Pinheiro, F. M. G. (2014). The Koyck Model in Predicting Public Revenues of the Mosto Populous Districts in the State of Bahia, Brazil. Australian Journal of Basic and Applied Sciences, 8 (15), 381-390.
Makridakis, S. & Hibon, M. (1997). ARMA Models and the Box-Jenkins Methodology. Journal of Forecasting, 16, 147-163.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Orça¬mento Federal. Manual Técnico do Orçamento (MTO) – versão 2015. Disponível em: <http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015_1a_edicao-150514.pdf>. Acesso em 17 de Julho de 2015.
ROCHA, M. M. Q. (2008). Análise do nível de eficiência no processo de previsão e arrecadação da receita pública dos municípios do estado do Rio Grande do Norte. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Santana, E. W. F., Pessoa, L. G. S. B., Cabral, L. M. M. A. C., Santos, S. R. B. & Diniz, J. A. Eficácia Orçamentária Municipal: Os Impactos Produzidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Anais do Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, XXXI.
Santos, S. R. T. & Alves, T. W. (2011). O impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal no desempenho financeiro e na execução orçamentária dos municípios no Rio Grande do Sul de 1997 a 2004. Revista de Administração Pública, 45 (1), 181-208.
Scarpin, J. E. & Slomski, V. (2005). Acurácia da previsão de receitas no orçamento antes e após a Lei de Responsabilidade Fiscal: um estudo de caso. Revista Universo Contábil, 1 (2), 23-39.
Silva, C. R. O. (2004). Metodologia e organização do projeto de pesquisa: guia prático. Ceará: CEFET/UFC.
Zmitrowicz, W., Biscaro, C. & Marins, K. R. C. C. (2013). A Organização Administrativa do Município e o Orçamento Municipal. Texto Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil III. Título IV. São Paulo: EDIUSP.
Zonatto, V. C. S. & Hein, N. (2013). Eficácia da previsão de receitas no orçamento dos municípios gaúchos: uma investigação empírica dos exercícios de 2005 a 2009 utilizando a análise de clusters. Revista Estudo CEPE, 37, 102-131.
Zonatto, V. C. S., Rodrigues Junior, M. M. & Toledo Filho, J. R. (2014). Aplicação do Modelo Koyck na Previsão de Receitas Públicas: uma Análise das Previsões Orçamentárias Realizadas pelos 10 Maiores Municípios em População no Estado do Rio Grande do Sul. Revista de Administração, Ciências Contábeis e Economia - RACE, 13 (1), 249-276.
Azevedo, R. R., Silva, J. M. & Gatsios, R. C. (2015, Julho). Comparação de Modelos de Previsão de Série Temporal com Base no ICMS Estadual. Anais do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, SP, Brasil, XV.
Barton, A. (2009). The Use and Abuse of Accounting in the Public Sector Financial Management Reform Program in Australia. Journal of Accounting, Finance and Business Studies, 45 (2), 221-248.
Barton, A. (2011). Why Governments Should Use the Government Finance Statistics Accounting System. A Journal of Accounting, Finance and Business Studies, 47 (4), 411-445.
Bogoni, N. M., Zonatto, V. C. S., Ishikura, E. R. & Fernandes, F. C. (2010). Proposta de um modelo de relatório de administração para o setor público baseado no Parecer de Orientação nº 15/87 da Comissão de Valores Mobiliários: um instrumento de governança corporativa para a administração pública. Revista de Administração Pública, 44 (1), 119-142.
Brasil. (2000). Lei de Responsabilidade Fiscal: lei complementar n. 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Bretschneider, S. I., Gorr, W. L., Grizzle, G. & Klay, E. (1989). Political and Organizational Influences on the Accuracy of Forecasting State Government Revenues. International Journal of Forecasting, 5 (3), 307-319.
CASTANHO, B. J. S. (2011). Modelos para Previsão de Receitas Tributárias: o ICMS do Estado do Espírito Santo. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
CAVALCANTE, P. L. (2007). O Orçamento Participativo: Estratégia Rumo à Gestão Pública mais Legítima e Democrática. Revista de Políticas Públicas e Gestão Governamental, 6 (2), 11-28.
COSTA, E. A. A. (2011). Fatores Institucionais que Influenciam a Previsão das Receitas Orçamentárias: um Estudo de Caso dos Governos Estaduais Brasileiros. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Gujarati, D. N. (2005). Econometria básica. 3 ed. São Paulo: Pearson Makron Books.
Leal, T., Pérez, J., Tujula, M. & Vidal, J-P. (2007). Fiscal Forecasting Lessons from the Literature and Challenges. European Central Bank, 843, 2-38.
Lima Filho, R. N., Silva, J., Amorim, R. J. R., Moreira, R. C. & Pinheiro, F. M. G. (2014). The Koyck Model in Predicting Public Revenues of the Mosto Populous Districts in the State of Bahia, Brazil. Australian Journal of Basic and Applied Sciences, 8 (15), 381-390.
Makridakis, S. & Hibon, M. (1997). ARMA Models and the Box-Jenkins Methodology. Journal of Forecasting, 16, 147-163.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Orça¬mento Federal. Manual Técnico do Orçamento (MTO) – versão 2015. Disponível em: <http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015_1a_edicao-150514.pdf>. Acesso em 17 de Julho de 2015.
ROCHA, M. M. Q. (2008). Análise do nível de eficiência no processo de previsão e arrecadação da receita pública dos municípios do estado do Rio Grande do Norte. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Santana, E. W. F., Pessoa, L. G. S. B., Cabral, L. M. M. A. C., Santos, S. R. B. & Diniz, J. A. Eficácia Orçamentária Municipal: Os Impactos Produzidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Anais do Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, XXXI.
Santos, S. R. T. & Alves, T. W. (2011). O impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal no desempenho financeiro e na execução orçamentária dos municípios no Rio Grande do Sul de 1997 a 2004. Revista de Administração Pública, 45 (1), 181-208.
Scarpin, J. E. & Slomski, V. (2005). Acurácia da previsão de receitas no orçamento antes e após a Lei de Responsabilidade Fiscal: um estudo de caso. Revista Universo Contábil, 1 (2), 23-39.
Silva, C. R. O. (2004). Metodologia e organização do projeto de pesquisa: guia prático. Ceará: CEFET/UFC.
Zmitrowicz, W., Biscaro, C. & Marins, K. R. C. C. (2013). A Organização Administrativa do Município e o Orçamento Municipal. Texto Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil III. Título IV. São Paulo: EDIUSP.
Zonatto, V. C. S. & Hein, N. (2013). Eficácia da previsão de receitas no orçamento dos municípios gaúchos: uma investigação empírica dos exercícios de 2005 a 2009 utilizando a análise de clusters. Revista Estudo CEPE, 37, 102-131.
Zonatto, V. C. S., Rodrigues Junior, M. M. & Toledo Filho, J. R. (2014). Aplicação do Modelo Koyck na Previsão de Receitas Públicas: uma Análise das Previsões Orçamentárias Realizadas pelos 10 Maiores Municípios em População no Estado do Rio Grande do Sul. Revista de Administração, Ciências Contábeis e Economia - RACE, 13 (1), 249-276.
Arquivos adicionais
Publicado
2019-01-01
Como Citar
Pamplona, E., Fiirst, C., Hein, N., & Zonatto, V. C. da S. (2019). Desempenho do Modelo Arma na Previsão das Receitas Orçamentárias dos Municípios do Estado do Paraná. Administração Pública E Gestão Social, 11(1), 92–103. https://doi.org/10.21118/apgs.v11i1.5257
Edição
Seção
Artigos
Licença
Autores que publicam na Revista de Administração Pública e GestãoSocial (APGS) devem concordar com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado soba Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamentodo trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalhopublicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional oucomo capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar críticas e sugestões proveitosas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
- Autores reservam o direito da editoria desta revista de efetuar, nos trabalhos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a atender sua política editorial e a manter opadrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
- Autores assumem exclusiva responsabilidade pelas suas opiniões emitidas nos trabalhos publicados nesta revista.