Experiência em dança na formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduperppgeufv.v12i01.12309Palavras-chave:
Dança, Formação de Professores , Educação estéticaResumo
O trabalho se insere no campo da formação continuada docente, com foco na experiência estética, e tem como objeto de estudo as contribuições da experiência em dança na formação de professores. Partindo de indagações sobre seu percurso formativo, a pesquisadora-dançarina troca cartas com colegas de profissão que também tiveram sua trajetória marcada pela dança. A pesquisa tem como objetivo compreender as contribuições da prática da dança para a formação docente e refletir sobre a experiência estética como produtora de sentidos do ser professora. As cartas trocadas foram analisadas com base no paradigma indiciário, buscando suporte no referencial teórico da teoria Histórico-Cultural. Como eixos de análise, destacam-se a dança como: forma de expressão; processo de criação; percepção de si e do outro. A pesquisa aponta para a urgência de se pensar em práticas formativas pautadas na arte, que valorizem os contextos, as trajetórias de vida e os saberes produzidos coletivamente.
Downloads
Referências
AFFONSO, B. F. A dimensão estética da experiência: aprendizados da professora. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação da Unicamp, Campinas, 2019.
AGUIAR, T. B.; FERREIRA, L. H. Paradigma Indiciário: abordagem narrativa de investigação no contexto da formação docente. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, e74451, 2021.
BRAGA, P. Performances do professar: todo professor tem um pouco de ator. 2019. 206 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação da USP, São Paulo, 2019.
CLANDININ, D. J.; CONNELLY, F. M. Pesquisa Narrativa – Experiência e História em Pesquisa Qualitativa. Uberlândia: EDUFU, 2011.
CUNHA, R. C. O. B. Narrativas pedagógicas e efeitos de leitura entre estudantes de Pedagogia. In: COSTA, A. A. F.; CUNHA, R. C. O. B; PRADO, G. V. T.; EVANGELISTA, F. (org.). Narrativas, formação de professores e subjetividades democráticas. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, 2020, p.19-45.
DELARI JUNIOR, A. Consciência e linguagem em Vigotski: aproximações ao diálogo sobre subjetividade. 2000. 226 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2000.
DUARTE JUNIOR. J. F. Entrevista com João-Francisco Duarte Jr. In: LINS, C. M. A. A arte e a Educação. Juazeiro: Fonte Viva, 2011.
DUARTE JUNIOR, J. F. O sentido dos sentidos: a Educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.
FERREIRA, L. H. Dos seixos e das conchas. In FERREIRA, L. H. (org.) Arte de olhar: percursos em Educação. Campinas: Ílion Editora, 2011.
FERREIRA, L. H; CUNHA, R. O. B.; PRADO, G. V. T. Memórias da docência futura: a escrita de pipocas pedagógicas. In: PRADO, G. V. T. et al. (org.). Narrativas de formação, na escola e na universidade. São Carlos: Pedro e João, 2021.
FERREIRA, M. D.; GUEDES, A. O. Formação sem fôrma: a singularidade do processo de ser professor da Educação Infantil. Educação, Porto Alegre, v. 43, n.1, jan.-abr. 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15448/1981-2582.2020.1.29757. Acesso em: 2 jul. 2020.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. (publicação original em 1983).
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. S.; ANDRÉ, M. E. D. A.; ALMEIDA, P. C. Al. Professores do Brasil: novos cenários de formação Brasília: UNESCO, 2019.
GINZBURG, C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
IBERNON, F.; FORTUNATO, I.; SHIGUNOV NETO, A. (org.) Formação permanente de professores: experiências ibero-americanas. São Paulo: Edições Hipótese, 2019.
MAGIOLINO, L. S. Afetividade, imaginação e dramatização na escola: apontamentos para uma educação (est)ética. In: SILVA, D. N. H.; ABREU, F. S. D. (org.). Vamos brincar de quê? Cuidado e educação no desenvolvimento infantil. São Paulo: Summus, 2015, p. 133-154.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PESAVENTO, S. J. Sensibilidades no tempo, tempo das sensibilidades. Tempos Acadêmicos, Criciúma, SC, n. 3, p. 127-134, 2005.
PRESTES, Z. R. Quando não é quase a mesma coisa: análise das traduções de Lev Semionovitch Vigotski no Brasil. Repercussões no campo educacional. 2010, 295f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da UNB, Brasília, 2010.
SCHMIDLIN, E.; LAMPERT, J. Educação Estética: [entre] paisagens artísticas e pedagógicas. Palíndromo, Florianópolis, v.11, n. 25, set. 2019.
TOASSA, G.; SOUZA, M. P. R. As vivências: questões de tradução, sentidos e fontes epistemológicas no legado de Vigotski. Revista de Psicologia da USP, São Paulo, v. 21, n. 4, p. 757-779, 2010.
VAZ, A. Arte, sensibilidades e educação estética: conceitos, possibilidades teóricas e narrativas. Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 18, n. 54, 2021.
VIGOTSKI, L. S. Obras Escogidas: Tomo III. Madrid: Visor, 1995 (texto original de 1928).
VIGOTSKI, L. S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001 (texto original de 1924).
VIGOTSKI, L. S. A questão do meio na pedologia. Revista de Psicologia da USP, v. 21, n. 4, 2010. (texto original de 1931).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Educação em Perspectiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista Educação em Persspectiva.