Autoridade e liberdade no “mundo da escola”: reflexões a partir da filosofia de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v5i1.354Palavras-chave:
autonomia, autoridade, liberdadeResumo
Nesta reflexão, investigamos a relação entre autoridade e liberdade, mediada e viabilizada, na escola, pela autonomia, compreendida como um processo de vir-a-ser. Salientamos os fundamentos da autoridade legítima, conforme Freire, que possibilita a instalação de condições para a construção da autonomia séria, competente e comprometida. A autoridade, neste sentido, tem a indispensável presença na formação dos educandos para a autonomia. O trabalho desenvolve um refinamento conceitual a partir das matrizes filosóficas historicamente incorporadas no pensamento freireano em torno da autoridade e da liberdade. A dimensão da autonomia é uma discussão que se impõe, ao ser considerada a meta no processo educativo. Trata-se de uma construção que precisa estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, respeitosas da liberdade de cada um e de todos. Partindo da tese freireana de que a liberdade sem limite é tão negada quanto a liberdade asfixiada ou castrada, defendemos o conceito de autonomia como mediação necessária no processo de relacionamento em que tanto autoridade como liberdade precisam coexistir: o processo educacional. Assim, a busca da autonomia está diretamente relacionada à condição de possibilidade de realização tanto da necessidade quanto da liberdade, dimensões, respectivamente, histórica e ontológica, constituidoras do humano.
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